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Escrever para expressar amor

Da edição de agosto de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa vez passei por um período em que os artigos que eu enviava com muita esperança à Redação dos periódicos da Ciência Cristã, eram sistematicamente rejeitados. Falei a respeito com meu professor de Ciência Cristã, que perguntou: “Teria você pensado em escrever como um modo de expressar amor pelos seus leitores?”

Quando percebi que escrever era uma oportunidade de demonstrar amor, sentei-me imediatamente e escrevi sobre uma experiência que me havia provado que a oração científica pode anular em poucos momentos a ameaça de um mal inevitável. Com um sincero desejo de ajudar, partilhei as verdades espirituais que haviam vindo em meu socorro. O artigo foi aceito. Eu estava escrevendo para expressar amor.

Em Ciência e Saúde, a Sr.a Eddy, fundadora de nossos periódicos e sua primeira colaboradora, escreve: “A parte vital, o coração e a alma da Ciência Cristã, é o Amor. Sem o Amor, a letra nada mais é que o corpo morto da Ciência — sem pulso, frio, inanimado.” Ciência e Saúde, p. 113; Portanto, o Amor é o coração e a alma do ensino e da literatura da Ciência Cristã.

A obra centralizada no Amor pulsa, irradia, anima. O Amor pode inspirar, desenvolver, levar a cabo a mensagem e permear todas as vias do pensamento e da experiência humanos. O escrever motivado pelo Amor faz com que as palavras brotem vivas e curem.

Os artigos escritos para os periódicos devem refletir o propósito que tem o Amor divino de abençoar a humanidade toda. Compreender a missão curativa dos periódicos é escrever melhor, exercer sabedoria na escolha dos assuntos e ter interesse no desenvolvimento dos temas. Isso rompe as barreiras da limitação pessoal; ficamos livres para expressar o propósito divino.

Conhece-se o Amor por meio de sua expressão. O Amor deve animar quem escreve, a fim de abençoar quem lê. Pede a pureza do viver e do amor diários que dá apoio firme ao que é escrito. É isso o que o leitor nota — o ânimo espiritual do amor e da sabedoria de que está imbuído o tema. O amor abnegado torna-se a presença e o poder invisíveis.

Está você pronto para escrever, disposto a expressar amor? O amor pela humanidade o incentivará. O amor que de fato você sente, a gratidão, a alegria, o prazer de levar aos leitores uma mensagem prestativa, cingirá de força espiritual o seu trabalho. O que você escrever será fruto da convicção íntima e trará curas.

Os artigos dos periódicos e o artigo religioso publicado no jornal The Christian Science Monitor são traduzidos em vários idiomas e têm leitores em todo o mundo. Eis aí o Amor universal em ação. Podemos escrever para o homem que se encontra na Nigéria, para nossa cunhada que está na Argentina, para o novo vizinho. Podemos conservar nosso modo de escrever singelo, amável e cálido. Podemos aceitar a oportunidade de amar expansivamente.

Uma de minhas amigas recebeu uma promoção no trabalho. As responsabilidades inerentes ao cargo lhe pareciam avassaladoras. Naquele mesmo dia o artigo religioso do Monitor explanava a descoberta, na indústria, de que a contínua manutenção do equipamento em boas condições evita avarias de monta. O autor dava ênfase ao fato de que a espiritualização diária do pensamento evitava que aparecessem problemas de monta. Ao ler o artigo, minha amiga perdeu o medo. Aceitou seu novo cargo com alegria e continua a servir nele com sucesso marcante. Sem dúvida, muitos outros leitores foram abençoados por aquele artigo.

Um artigo inspirado pelo Amor age como a carta de um bom amigo, que vem animar e iluminar. Por que não resolvemos, com humildade e amor, escrever nossa mensagem aos amigos em todo o mundo que a esperam? Ela fará parte do registro vital a respeito da restauração, libertação e bênção que a Ciência Cristã traz à vida humana.

Nossas boas novas alcançarão até as regiões em que a Ciência Cristã ainda não dispoe de praticistas registrados, professores ou serviços de igreja. Ajudarão muitos leitores a ver cumprida a promessa bíblica que diz: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” Mateus 5:6; Isso se refere a qualquer pessoa, em qualquer lugar, que almeja sentir e conhecer seu verdadeiro valor e suas verdadeiras capacidades — tal como minha amiga que encontrou seu domínio espiritual.

Os periódicos da Ciência Cristã têm como motivação o propósito cheio de amor de que todo coração humano seja tocado e transformado pela mensagem crística da verdade curativa. Quando um autor se alinha a esse ímpeto sagrado, move-se para diante com o impulso incitador da comunicação divina que atua na consciência de cada um.

A Sr.a Eddy considerava os periódicos da Ciência Cristã como órgãos essenciais à sua Igreja. Define ela “Igreja”, em seu sentido espiritual, como “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede”. E de sua evidência humana diz que “A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e que vem elevando a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as idéias espirituais e demonstre a Ciência divina, expulsando assim os demônios, ou o erro, e curando os doentes” Ciência e Saúde, p. 583;.

Para alcançar o propósito do Amor divino, um artigo deve demonstrar a função que tem a igreja de beneficiar a humanidade. Será que a nossa mensagem ajuda a despertar “de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as idéias espirituais”?

O escrito que expressa Amor divino manifesta também outras qualidades divinas. Estimula, denota originalidade, aviva. Tem sabedoria, inteligência e veracidade. É poderoso para realizar o bem de forma ilimitada. O Amor, o Princípio divino, atua como uma lei invariável que faz com que se encontrem a mensagem e o leitor. Aquilo a que Deus, o Amor, dá origem, Ele torna ativo e orienta, trazendo prosperidade tanto ao autor como ao leitor. Ao Amor não pode ser negada participação ativa no cenário humano. O nosso artigo pode ser a resposta à oração feita por outra pessoa.

Cristo Jesus disse: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” João 5:15. Por meio de nossos periódicos podemos partilhar o que aprendemos e provamos a respeito do Amor que a tudo circunda e que cuida de todos e de cada um. O que escrevemos pode expressar o impulso desse Amor terno e poderoso. Pode expressar o Cristo sanador que se estende para chamar de amigos a todos os homens.

Afinal de contas, não será sobre um assunto ao qual temos imenso amor — a prática da cura pela Ciência Cristã — que nos encontramos escrevendo? Não estaremos escrevendo como membros de A Igreja Mãe, como Cientistas Cristãos ativos que vivem as verdades que conhecem? A cada dia nos encontraremos aclarando, purificando e espiritualizando nosso viver humano mediante a lei transformadora de nosso caráter à semelhança do Cristo. Quem conhecerá melhor do que você e o Pai as coisas maravilhosas que estão sendo comprovadas? Por que não partilhá-las com todo o mundo?

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