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Proteger-se do contágio

Da edição de janeiro de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitas pessoas estão demonstrando espiritualmente domínio sobre o contágio e outras falsas crenças da lei material que pretendem despojá-las da liberdade e da harmonia que Deus lhes deu. Não precisamos ser vítimas indefesas do contágio. O homem como filho de Deus tem imunidade absoluta contra o mal. As leis de Deus são espirituais e boas, e produzem harmonia. Apagam tudo o que é nocivo e assustador.

Cristo Jesus não permitia que a lei material o restringisse em qualquer direção, mas provou que a lei de Deus é suprema. O relato da cura do leproso, no oitavo capítulo de Mateus, diz: “Um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificarme. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra.” Mateus 8:2, 3;

O contato de Jesus não tinha de si mesmo o poder de curar, mas evidentemente indicava que Jesus descria absolutamente na doença e a rejeitava. O poder sanador era o Cristo, a Verdade, que Jesus exemplificava. Ele curava pela utilização do poder do Princípio, Deus, concretizando a presença de uma só lei — a lei espiritual.

O Princípio é a fonte de todo verdadeiro governo, da harmonia em vez da discórdia. O Princípio criador é a causa única e a fonte de toda justiça. Logo, está provado por meio da Ciência Cristã, que a lei material não é em absoluto lei, mas uma ilusão da mente mortal e, portanto, uma contrafação da lei espiritual e perfeita de Deus. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras a Sr.a Eddy afirma: “As supostas leis das quais resultam o cansaço e a doença não são Suas leis, porquanto a ação legítima, e a única possível, da Verdade, consiste em produzir a harmonia.” Ciência e Saúde, p. 183;

Como o homem em realidade é espiritual e não material, não pode estar sujeito a qualquer crença da lei física. Está provado ser falsa a crença de que a doença tem de desenvolver-se após a exposição ao contágio e isso se comprova ao compreendermos que Deus não é o autor de tal lei. É a mente mortal e carnal que deseja creiamos ser vítimas indefesas da lei física e termos de sofrer quando a violamos. Bem pelo contrário.

O livro Ciência e Saúde afirma: “Ensina os doentes para que saibam não serem eles vítimas indefesas, pois, se ao menos quiserem aceitar a Verdade, poderão resistir à moléstia e repeli-la, tão positivamente como o podem no tocante à tentação de pecar.” ibid., p. 420; À medida que compreendemos e realmente vivemos a verdade de que o homem é uma idéia espiritual que tem pureza, domínio e liberdade dados por Deus, somos capazes de repelir o contágio. Percebemos que o homem é herdeiro do bem, não do mal; da saúde, não da doença; da vida, não da morte; do domínio, não da restrição. Assim provamos que o homem não pode ser vitimado pelo erro.

A verdadeira lei é um decreto da sabedoria divina; por isso a crença em contágio é um erro da crença mortal. A Sr.a Eddy afirma: “A moléstia, tal como outras condições mentais, surge por associação de idéias. Posto ser lei da mente mortal que certas moléstias devam ser consideradas contagiosas, essa lei insinua-se na crença por associação de idéias — despertando o medo que cria a imagem da moléstia e sua conseqüente manifestação no corpo.” ibid., p. 154; À medida que substituirmos a mente mortal, ou o pensamento materialista, pela verdade de que Deus é a única Mente, a única fonte de lei e de governo, e que a vontade de Deus para com o homem é sempre boa, somos libertados do medo.

O filho mais velho da autora foi protegido duas vezes da crença em contágio. Nessas duas ocasiões havia ele estado em contato com um amigo que contraíra certa doença contagiosa. A outra criança veio a ser, mais tarde, posta em quarentena, por recomendação médica. Ambas as vezes a mãe veio à nossa casa, dizendo que nosso filho também seria afetado pela doença dentro de certo número de dias.

Confiantemente volvemos nossos pensamentos a Deus, sabendo que a criança estava completamente a salvo sob o governo de Deus. Compenetramo-nos também de que nosso filho, e todo o mundo, era imune à crença em contágio, porque a identidade do homem é a imagem e semelhança espiritual e perfeita de seu Pai-Mãe Deus, completamente a salvo sob Seu cuidado. O contágio, sabíamos, era uma lei espúria da mente mortal, e não uma lei do Princípio divino. Portanto, essa criança não poderia estar sujeita a alguma coisa que Deus não criaria, nem poderia criar. Em nenhuma das ocasiões houve qualquer evidência de contágio. A criança permaneceu bem, feliz e livre.

Confiantemente podemos pôr a nós e a toda a humanidade sob o cuidado de Deus e vir a obter a consecução desta promessa: “O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.” Salmos 91:9, 10.

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