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A carteira de motorista

[Original em alemão]

Da edição de novembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Finalmente chegou o dia de Cornélia prestar exame de motorista. Com prazer esperara por esse dia e já aprendera bastante ao observar a mãe dirigir. Mas por que será que havia tantas regras? Certamente era tudo tão simples!

Entretanto, à medida que o dia do exame se aproximava, Cornélia começou a sentir aquele vazio que já conhecia da escola. Era somente medo, mas esse medo muitas vezes fizera com que os professores, nos dias de prova, parecessem mais como inimigos do que amigos.

Na Escola Dominical da Ciência Cristã, Cornélia aprendera o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim.” Êxodo 20:3; Ela começara a compreender que o medo é um desses deuses e que não precisamos nos curvar diante dele.

Cornélia também sabia que só a oração fervorosa a Deus iria libertá-la do medo. Mas, algumas vezes, parecia não saber como orar ou se Deus a escutaria. Por muito tempo pensara ser suficiente orar assim: “Bom Deus, faze isso para mim.” Então às vezes ficava decepcionada quando as coisas não corriam como queria. E assim foi dessa vez — Cornélia não passou no exame. Foi reprovada.

O que saíra errado? Através de várias experiências, Cornélia estava aprendendo que a oração científica é muito diferente do simples pedir a Deus as coisas que desejava. Ela precisava aprender a honrar a Deus em tudo. Precisava abandonar os falsos deuses chamados medo e vontade própria.

Perguntou a si mesma se alguma vez pensara por que esse exame era necessário e que conexão teria com a lei de Deus. Cornélia sabia que encontraria solução para todos os problemas por meio da Ciência Cristã e que podia solicitar ajuda pela oração, se não conseguisse resolvê-los sozinha. Assim, quando estava perto do dia do novo exame, pediu ajuda a outra Cientista Cristã.

Foi orientada para uma passagem em Ciência e Saúde, na qual a Sr.a Eddy diz: “As aflições são provas da solicitude de Deus.” Ciência e Saúde, p. 66; Ela começou a perceber que as aflições nos ensinam a ver como Deus cuida do homem. Ficou evidente para Cornélia que o pedaço de papel chamado carteira de motorista não continha em si mesmo qualquer garantia de segurança. Cornélia foi lembrada de que sempre podia expressar qualidades como inteligência, obediência e paciência, as quais são derivadas do Princípio divino, o Amor. Com alívio ela reconheceu que, à medida que expressasse tais qualidades, não haveria perigo para si própria e para outros. E viu que, de fato, dirigir podia tornar-se evidência da Mente única a governar tudo em perfeita ordem.

Ao pensar em tudo isso, Cornélia recobrou a confiança. Compreendeu que, como a Sr.a Eddy diz: “Deus cria e governa o universo, inclusive o homem.” ibid., p. 295. Tornou-se fácil para Cornélia volver-se completamente a Ele, tendo fé na Sua ajuda sempre presente.

Com alegria, preparou-se para o segundo exame. E naquela manhã ensolarada Cornélia pensou que por certo o examinador também era filho de Deus e vivia sob a mesmo lei divina, expressando as mesmas qualidades do Cristo, a verdadeira idéia de Deus. Cornélia dirigiu corretamente, com o coração leve, e não teve dificuldade em concentrar-se. Depois, telefonou para casa dizendo que já tinha sua carteira de motorista — um documento que agora valia muito mais do que apenas um pedaço de papel.

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