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Onde estamos?

Da edição de novembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


No Vale Imperial, ao sul da Califórnia, perto da fronteira com o México, acha-se a aprazível cidade de El Centro. Está localizada na área que um dos primeiros exploradores chamou de “o côncavo de Sua mão” e a que um escritor americano se referiu, mais tarde, como “la palma de la mano de Dios”.

Para alguém que deposita toda sua confiança em Deus, a idéia de estar bem no centro, no côncavo da palma da mão de Deus, proporciona uma sensação agradável de ternura e força — terno poder, poderoso amor. Transmite a certeza de direção, abrigo e proteção — da vontade de Deus em ação entre os homens.

Saber que estamos bem guardados e a salvo na vontade de Deus, na profundeza de Seu amor, significa saber algo da consciência do domínio espiritual de que Cristo Jesus estava repleto. Jesus sabia de onde vinha e onde estava — no amor e cuidado sempre presentes do Espírito, Deus, a quem ele chamava de Pai nosso.

Um dos mais belos vislumbres proporcionados pela Ciência Cristã é a compreensão de que Deus não está confinado no homem, mas é refletido pelo homem. O homem está em Deus, como idéia na Mente. Quando sabemos disso, podemos honesta e claramente dizer: “Sei onde estou e sei para onde vou.”

Ao passar a última Páscoa com os seus discípulos, o Mestre disse-lhes que logo os deixaria e iria para o Pai. E afirmou: “Vim do Pai e entrei no mundo; todavia deixo o mundo e vou para o Pai.” João 16:28; Nessas poucas e simples palavras ele resumiu sua grande carreira. Como ele sabia de onde vinha, sabia para onde ia. Disse-lhes também: “Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” 14:2, 3; Esta promessa vale para nós também.

A Sr.a Eddy entendia a identidade espiritual e o lugar que esta tem na Mente. A um clérigo, escreveu: “Se eu me permitisse o agradável passatempo de vê-lo pessoalmente, ou lhe desse a oportunidade de vir ver-me, o senhor realmente não veria a mim, pois ali não estou. Levantei-me para buscar e aguardar o espírito da Verdade, para estar de vigília e orar a esse espírito da Verdade que se afasta da pessoa — do corpo e volta-se para a Alma, isto é, para a verdadeira imagem e semelhança de Deus.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 119.

Vivemos na Mente, não na matéria. Movemo-nos na Mente, não no sentido material. Existimos na Mente, não na mortalidade.

Deixamos o mundo recusando-nos a aceitar como verdadeiras as visões materialistas que se nos apresentam; e vamos para o Pai na compreensão de nossa união com Ele, na nossa vigilância em ver por entre os erros do sentido material, e na nossa perseverança em manter os fatos espirituais do ser e em obedecer às leis espirituais do ser.

Quando sabemos onde estamos, também sabemos onde não estamos. Porque estamos no Espírito, não estamos na matéria. Estamos no céu do bem, nunca no ambiente do mal — pois o bem é real e o mal é irreal, visto que Deus é Tudo. Quando podemos dizer com compreensão: — Sei o que é a verdade sobre o meu ser — estamos conscientes de que não vivemos no corpo; vivemos na Alma.

Conheci um homem que estava preso à crença de que seu corpo era sua identidade. Um amigo pediu-lhe que mostrasse qual era o seu carro no estacionamento. Ele o fez, e o amigo perguntou: — Então, é aquele o seu carro? Está pago? Tem seguro? Você tem carteira de motorista para dirigi-lo?

— A resposta é sim, para todas essas perguntas.

— E esse carro é você?

— O que você quer dizer com isso? Claro que não.

— Sei. É seu mas não é você.

— Certo.

— Então, por que você não pode dizer o mesmo a respeito de seu corpo? E, pela primeira vez, em todos aqueles anos, esse homem viu que não havia vivido em seu corpo. O corpo é que havia vivido nele, isto é, em seu pensamento a respeito de corpo — e, na realidade, a inteligência da Mente infinita constitui a única consciência verdadeira. Ele viu que o que precisava fazer era elevar o pensamento para aceitar o seu ser verdadeiro e imortal — para levá-lo à compreensão espiritual. Como? Compreendendo que Deus é a única Mente, e toda consciência O reflete.

Onde pode a consciência existir a não ser na Mente que tudo sabe?

A única Mente que pode formar idéias espirituais é a Mente divina. Isto é o que sempre fomos — idéias na Mente — e onde sempre existimos, e isso é o que sempre seremos e onde sempre existiremos. Tem esse homem um passado e um futuro? Não. Esse homem existe na eternidade. Se é na Mente que existimos, se é na Mente que estaremos, então agora estamos na Mente.

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