A Ciência Cristã descreve o homem como a imagem de Deus. Para quem desconhece o fato absoluto de que há uma só criação — espiritual, perfeita e eterna, isso pode parecer difícil de compreender. Invariavelmente virá a pergunta: “Se há uma só criação — espiritual, perfeita e eterna — como se explica tudo o que há de errado no mundo?”
O Cientista Cristão não procura evitar essa pergunta. Ele encara a suposta presença do erro como ilusória e explica o que os cinco sentidos apresentam como algo semelhante a paisagens distorcidas vistas com binóculos mal focados. Nada há de errado com a paisagem; um enfoque incorreto faz parecer que haja algo errado. Do mesmo modo, o cotidiano é, quando muito, reconhecido pelo Cientista Cristão como mero enfoque humano limitado acerca da realidade espiritual. Ele aprende que todas as cenas da vida diária se desenrolam plenamente de acordo com o que se guarda no pensamento. Sua existência é harmoniosa na medida em que vê a realidade e obedece as suas leis, mas será desarmoniosa se aceitar o modelo apresentado pelos cinco sentidos materiais — muitas vezes doentio, pecador e discordante.
Como a existência humana é uma experiência mental, a exteriorização do pensamento do indivíduo, compreende-se por que o mecanismo mental falível possa errar em suas deduções, falhar em reconhecer o Princípio infalível, Deus, e Seu perfeito reflexo espiritual, o homem e o universo, tal como esse mecanismo, ao calcular um problema matemático, pode cometer erros relacionados com a própria regra que rege a solução. Do mesmo modo, as crenças materiais errôneas a respeito da única e exclusiva criação espiritual resultam de uma compreensão limitada acerca do Princípio divino que rege a criação. A crença material projeta um mundo de matéria em que há doença, morte, tortura, violência e assim por diante.
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