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Deus ajuda de fato

Da edição de novembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Será que Deus existe? Se existe, será que Ele pode ajudar a resolver os problemas humanos? Se pode, por que Ele não ajuda mais? E como posso eu conseguir a ajuda de Deus quando preciso dela?

Essas perguntas confundem muitas pessoas hoje em dia. Contudo, a Bíblia declara categoricamente: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” Salmos 46:1; Muitas pessoas, há séculos, têm verificado que isso é verdadeiro. Ainda há muitas outras que não estão convencidas da eficácia da ajuda divina.

A Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) explica que Deus existe de fato, que Deus é bom, que Ele sempre está à nossa disposição, sempre está em atividade e sempre é supremamente poderoso. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreve: “Tudo o que produz o bem é alguma manifestação de Deus, afirmando e revelando o bem.” Message to The Mother Church for 1900, p. 10; As qualidades de Deus são palpáveis e poderosas. À medida que as deixamos permear o nosso pensamento, elas permearão e transformarão a nossa existência.

Deus é Amor e cinge toda a Sua criação. Deus é Mente e comunica inteligência e sabedoria. Deus é Alma e expressa beleza e abundância espirituais. Seria difícil pensar numa situação na qual mais sabedoria, mais amor e um pensamento mais abundante não pudessem ajudar. E todas essas qualidades pertencem ao homem como a expressão de Deus.

Geralmente a ajuda de Deus não vem miraculosamente ou de modo espetacular. Ela vem suavemente e com discrição por atingir e espiritualizar o pensamento humano individual. Como é que sentimos a presença de Deus? Mediante a consagração e oração, em vez de pelo raciocínio humano ou pela observação material.

Por que a ajuda de Deus não é mais universalmente visível? Porque as pessoas têm um sentido material e pessoal de si mesmas como mortais separados de Deus que estão fora e além do alcance de Sua ajuda. Em vez disso, elas precisam ver-se como idéias divinas que emanam de Deus, e que expressam Sua natureza e Suas qualidades.

Algumas pessoas, devido a um falso conceito teológico, pensam que não merecem receber a ajuda divina. Outras, devido a um sentido humanístico de auto-suficiência, pensam não precisar de ajuda. Ainda outras, têm um sentido materialista que não vê esperança de ajuda exceto por meios e métodos materiais. Todas essas crenças têm de ser desfeitas. E a primeira coisa na qual Deus pode nos ajudar, é nesse processo de desintegração.

O menor sentimento de se estar cingido pelo Amor divino começa a desfazer qualquer sentido mortal de rejeição. A menor compreensão da magnitude da sabedoria e inteligência divinas começa a desfazer qualquer crença mortal de auto-suficiência ou autodepreciação. O menor vislumbre de beleza e abundância espirituais começa a desintegrar os valores materialistas.

A maioria dos nossos problemas surge ao aceitarmos a sugestão da ausência de Deus — alguma vez ou em algum lugar ou para algum indivíduo. Ora, Deus nunca está ausente nem por um momento e a compreensão disso ajuda-nos a sentir a Sua presença salvadora e curativa.

Certa noite, uma jovem telefonou a uma praticista da Ciência Cristã e pediu tratamento para sua mãe, que tinha um quisto no pescoço. Tanto a mãe como a filha estavam muito perturbadas.

A praticista pediu à mãe que estudasse o trecho em Unity of Good onde a Sr.a Eddy escreve: “Se Deus está sempre presente, Ele nunca está ausente nem de Si Próprio nem do universo.” Ela continua: “O Cristo não pode vir a um sentido mortal e material, que não vê Deus. Esse falso conceito de substância precisa ceder à Sua presença eterna e assim dissolver-se.” Un., p. 60;

A dor parou quase imediatamente. A paciente tranqüilizou-se e ficou menos amedrontada. Mais tarde, veio à tona que devido a uma experiência infeliz ocorrida havia muitos anos, essa mulher se fechara em si mesma e evitava encontrar-se com pessoas. Ela nem mesmo saía sozinha havia muito tempo e no pensamento dela estavam acumulados muitos temores e reprovações que precisavam ser desfeitos.

O tratamento continuou e um trecho de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras foi estudado e aplicado. Nele a Sr.a Eddy escreve: “Em paciente obediência a um Deus paciente, trabalhemos por dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro — a obstinação, a justificação própria e o egotismo — que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte.” Ciência e Saúde, p. 242. Outros traços ligados ao “eu” tais como a autocondenação e a falta de confiança em si mesma foram acrescentados a essa lista.

Em pouco tempo, o quisto abriu naturalmente, vazou suave e completamente e aos poucos sarou. Uma noite, a paciente disse à filha que ia sair e visitar uma vizinha que não via havia muito tempo. Daí em diante, ela voltou a levar vida normal, fazendo suas próprias compras e tendo satisfação em encontrar as pessoas.

Quase todos os problemas envolvem certo grau de autojustificação. A autojustificação explica como em primerio lugar surgiu o problema, dando-lhe causa e história. Talvez a autodecepção, a auto-acusação, a vontade-própria, o amor próprio e a autopiedade se unam e façam o problema parecer pior e a ajuda mais remota. A renúncia de si mesmo é necessária para dissolver tudo isso de modo a podermos aceitar a harmonia que está presente e é natural ao homem como o reflexo de Deus.

Obter a ajuda de Deus, seja com ou sem problemas, não é pedir favores a Ele. É volver-se a Ele como a fonte de ajuda, assim como nos volvemos ao sol para obter luz porque sabemos de onde vem a luz. Então, nunca deixaremos de sentir a confortadora segurança de que Deus existe e que de fato Ele nos ajuda.

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