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A CONTINUIDADE DA BÍBLIA

[Série que mostra como o Cristo, a Verdade, vai se revelando nas Escrituras.]

Davi, o talentoso menino-pastor

Da edição de dezembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


O profeta Samuel havia nutrido vivas esperanças no êxito do rei Saul; e, agora, depois da desobediência de Saul (ver 1 Samuel 15) lamentava sua queda. Mas o Próprio Senhor indicou, conforme nos diz a narrativa, que essa não era ocasião para lágrimas. Samuel devia agora tomar providências para ungir novo rei, que escolheria de entre os oito filhos de Jessé, o belemita. A fazenda de Jessé estava situada uns oito quilômetros ao sul da moderna Jerusalém.

Plenamente ciente dos sentimentos invejosos de Saul, o profeta hesitava em fazer proposta a alguém que pudesse estar destinado a reclamar para si o “status” real de Saul, mas foi-lhe dito que enquanto estivesse realizando um sacrifício em Belém, Deus lhe revelaria a identidade do novo governante.

Sete filhos de Jessé passaram diante de Samuel em rápida sucessão, até que afinal o mais novo, Davi, diante da insistência do profeta, foi chamado do campo onde pastoreava o rebanho. Ele era um jovem robusto, descrito como ruivo, bonito, e de “boa aparência” (1 Samuel 16:12). Conta-nos a antiga narrativa que sua escolha foi rapidamente confirmada pelo Senhor, nas palavras: “Levanta-te, e unge-o, pois este é ele.” Assim Samuel ungiu o rapaz e “daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apossou de Davi” (v. 13).

O pai de Davi, Jessé, era membro da famosa tribo de Judá, neto daqueles bem conhecidos personagens, Boaz e Rute. Ora, o jovem pastor parece não ter feito caso de sua herança e talvez nem mesmo de seu futuro destino. Voltou calmamente a cuidar dos rebanhos de seu pai, até que foi chamado a aliviar a doença de Saul, a quem mais tarde devia suceder.

Desse trecho bíblico se torna evidente que o rei Saul havia se tornado sujeito a ataques intermitentes de perturbação mental. Seus servos, ao procurarem acalmar o patrão em tais períodos de premência, recomendaram os serviços de um hábil tocador de harpa, que lhe pudesse trazer alívio e cura. Recomendaram-lhe especialmente Davi, o filho de Jessé, frisando que ele era músico de talento, jovem de boa aparência, guerreiro valente e bem sucedido, e também homem assaz preparado para sentir e praticar a presença de Deus (ver v. 18).

Saul enviou imediatamente mensageiros a Jessé, pedindo que lhe mandasse seu talentoso filho. A solicitação do rei foi prontamente atendida; e quando Davi chegou a palácio, foi recebido com afabilidade e acolhido com gratidão. O relato conta-nos que o rei Saul “o amou muito, e o fez seu escudeiro” (v. 21), cargo de especial confiança e honra nos tempos bíblicos. E não somente isso; quando a doença de Saul o acabrunhava, a música de Davi surtia os efeitos desejados, pois “Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele” (v. 23).

No capítulo seguinte lemos que as forças dos filisteus atacaram novamente Israel, tomando posição numa colina a uns vinte e dois quilômetros a oeste de Belém, separadas dos homens de Saul por um vale profundo. Essa foi a célebre ocasião em que o jovem Davi grangeou a gratidão de Israel ao aceitar intrepidamente o desafio do gigante Golias de entrar em combate sozinho, quando os homens de Saul estavam tomados de pânico. Embora a altura do gigante tivesse sido avaliada em cerca de dois metros e oitenta e cinco centímetros, de acordo com dados apresentados nessa narrativa, e estivesse revestido de couraça e armas que lhe eram proporcionais, Davi o abateu pelo uso perito de sua funda de pastor. Esse ato de bravura quebrou o moral das hostes dos filisteus e pressagiou as muitas proezas futuras que viriam a ser associadas ao nome de Davi.


Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito.
Quem intentará acusação contra
os eleitos de Deus?
É Deus quem os justifica.

Romanos 8:28, 33

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