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Jamais pode haver dor na matéria

Da edição de dezembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Podemos discordar intrepidamente da mentira que clama ser o corpo material a nossa vida e substância. A reta lei de Deus baseia-se na ciência do ser verdadeiro — na sua espiritualidade, eternidade e harmonia completa. Já que o homem é idéia, o reflexo de Deus, a Mente divina, o Espírito, na verdade não tem ele um corpo material que possa sentir dor, nem há matéria em parte alguma no Espírito infinito. Como pode haver dor, então, na matéria que não existe? Deus, que é a Vida e a Alma, está em toda parte e é Tudo.

O Espírito impenetrável é o bem, Deus, o Tudo-em-tudo. Nada há fora do Espírito para nele penetrar. Nem há um só lugar em que não esteja o Espírito, ou em que possa entrar algo fora do Espírito. Já que o Espírito está em toda parte, o seu oposto, a matéria, não pode estar em parte alguma no universo de Deus — o único universo que há. Conseqüentemente, a matéria não existe como realidade, e não pode haver dor na matéria, no nada. Ambas, a matéria e as sensações dela são ilusões.

Se alguém pensa sentir dor, isso pode ser superado pela compreensão e utilização do método curativo da Ciência Cristã exposto pela Sr.a Eddy nos seus escritos. Em seu livro Rudimentos da Ciência Divina escreve ela: “Os males mortais não passam de erros de pensamento, — moléstias da mente mortal e não da matéria; porque a matéria não pode sentir, ver ou dar parte de doença ou dor.” Rud., p. 10;

Uma vez que as crenças materiais da mente mortal são totalmente irreais em vista de não provirem da Mente divina, Deus, podemos recusar-nos a concordar com elas ou a dar-lhes poder. Certa vez tive ocasião de compreender e comprovar o poder curativo da Ciência Cristã. Eu quase não agüentava a dor que sofria, quer estivesse andando, quer descansando, devido a um problema numa das pernas. Pelo meu estudo da Ciência Cristã eu sabia que a dor não podia estar realmente na matéria, e pedi a uma praticista da Ciência Cristã que me ajudasse a vencer o que eu sabia ser nada mais do que uma crença falsa em dor, proveniente não da Mente divina mas da mente mortal.

Sabendo que na realidade a Mente é Deus, repreendi a mente mortal e apeguei-me persistentemente às verdades que fluíam da Mente divina. Afirmei constantemente que Deus cria o homem à Sua semelhança, e que na verdade eu era filha espiritual de Deus. Uma idéia divina não tem corpo material, cheio de dor ou não. Após um período de crescimento espiritual, pelo qual sou sumamente agradecida, a dor desapareceu e nunca mais voltou.

Qualquer sugestão de dor na matéria pode ser destruída pelo estudo e o uso da Ciência Cristã e o reconhecimento do poder curativo do Amor divino. A compenetração de que os fatos cientificamente espirituais estão sempre presentes torna evidente o nada dos reclamos da matéria — dor, limitação e outras crenças falsas. Não há poder mau, quer seja chamado diabo, magnetismo animal, hipnotismo ou sugestão mental agressiva. Em segurança podemos encher a consciência com a totalidade do Deus supremo e único, com o poder total do Espírito, com a eterna onipresença da Vida e a onipotência da Mente, o bem eterno.

Nem medicamentos nem drogas materiais, nem qualquer espécie de aplicações materiais destroem realmente a dor, pois na verdade a matéria não é substância. Qualquer que seja a sua forma é ela uma ilusão mortal, absolutamente desprovida do poder de realizar qualquer tarefa. Portanto, não temos proveito algum em nos submetermos às sugestões, tentações ou pretensões da mente mortal quanto à utilidade dos remédios materiais. Deus é a Mente onipotente, o único poder que há, o único remédio para a dor. A Sr.a Eddy diz: “As escolas puseram em moda a fé em medicamentos em vez de a fé na Divindade. Por confiarmos na matéria para destruir sua própria discórdia, a saúde e a harmonia foram sacrificadas. Tais sistemas são desprovidos da vitalidade do poder espiritual, pelo qual o sentido material vem a ser o servo da Ciência, e a religião torna-se mais crística.” Ciência e Saúde, p. 146;

As palavras e as obras de Jesus garantem-nos que podemos vencer a dor por meio da compreensão espiritual e que não precisamos temer que com isso possamos causar dano a nós mesmos ou a outros. Jesus afirmou a todos quantos seguem fielmente os seus ensinamentos: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano.” Lucas 10:19;

As leis de Deus, espiritualmente perfeitas e demonstráveis — as únicas leis governantes — são justas e boas porque Deus é Pai amoroso. Sua vontade suprema é a única vontade, Ele é — como causa — a única causa de toda a criação. A matéria não se acha incluída na consciência divina sempre presente. A harmonia e a felicidade espirituais estão em toda parte. O bem é supremo. O Amor divino sabe que o homem é completo, saudável e dado à paz. Logo, o homem é apenas isso. Quando nos damos conta de que nada há além do único Deus, infinito e perfeito, e Seu reflexo, o homem perfeito, se desvanece toda falsa sensação de dor que pensamos sentir. Então fica demonstrado que o homem em sua verdadeira condição é isento de dor.

É bem possível que durante a crucificação, Jesus tenha sido desafiado pela crença de dor aguda. A Sr.a Eddy diz do trabalho de Jesus no túmulo, depois da crucificação: “Baseado na Ciência Cristã, o poder da Mente sobre a matéria, ele enfrentou e dominou todas as pretensões da medicina, da cirurgia e da higiene.

“Não empregou remédios para aliviar a inflamação. Não dependeu de alimento nem de ar puro para recuperar as energias gastas. Não necessitou da perícia de um cirurgião para curar as mãos rasgadas, enfaixar o lado ferido e os pés dilacerados, a fim de poder servir-se dessas mãos para tirar o sudário e a mortalha e poder usar os pés como antes.” Ciência e Saúde, p. 44; Tomé, o discípulo descrente de Jesus, acreditando ainda que a matéria era substância, não ficou convencido de que seu Mestre havia ressuscitado do túmulo, até que viu as marcas dos pregos e pôs o dedo nelas e a mão no lado de Jesus.

Num estado de consciência completamente distinto, João, o autor do Apocalipse, reconhecendo quão completa fora a demonstração de Cristo Jesus sobre a matéria, conseguiu ver muito mais do que os olhos materiais vêem. Em vez de um conceito falso do universo como material, João viu o céu e a terra espirituais, reais e perfeitos, livres de dor e por Deus criados para a delícia de Seus filhos, todos estes preciosos para Ele. Resumindo este universo real, em que não há dor, João escreveu: “Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor.” Apoc. 21: 3, 4.

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