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O negócio de Deus é o nosso negócio!

Da edição de dezembro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Uma primeira lei de negócios é, em palavras bíblicas: “Sede fecundos, multiplicai-vos.” Gênesis 1:22; Nada de acréscimo. Nada de esvasiamento. Multiplicai-vos!

A Bíblia é o manual de produtividade das pessoas de negócios. É o almanaque do agricultor e do negociante, a lei de investimentos do banqueiro, o guia do corretor da bolsa de valores, o computador do empreiteiro. Ela provê segurança comprovada ao executivo de toda empresa.

Por quê? Ela foi testada através dos tempos, comprovada pela experiência. Ela é um guia básico ao Princípio divino de nossas vidas.

A Sr.a Eddy diz-nos: “Um só é o Princípio e sua idéia, e esse um é Deus, Ser onipotente, onisciente e onipresente, e Seu reflexo é o homem e o universo.” Ciência e Saúde, pp. 465–466;

Compreendido à luz desse fato espiritual, nosso negócio é o negócio de Deus. E o negócio de Deus é nosso negócio. Não podemos dispensar esse ponto básico da metafísica. Qualquer coisa que façamos, qualquer direção que tomemos, deve fazer parte do fato de estarmos tratando do negócio de Deus. Uma vez que nosso verdadeiro negócio é o negócio de Deus, ele é produtivo e satisfatório. E é também o melhor negócio. É negócio ilimitado. Não pode ser desacelerado.

A Bíblia insiste: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Prov. 3:5, 6; A base espiritual de nosso negócio, reconhecido coerentemente como negócio de Deus, ressalta as qualidades de eficiência e proveito nos nossos negócios humanos.

José exemplificou isso. A Bíblia, ao mencionar os grandes dirigentes de empresa, até soa como um moderno cadastro comercial de Quem é Quem. Hirão, rei de Tiro, Davi, Salomão, Neemias, Abraão e Isaque, Moisés e Arão. Muitos outros, incontáveis. A atividade deles foi registrada na Bíblia para nossa instrução e orientação.

Certo grupo de trabalho de uma empresa multinacional dedicou mais de um ano ao exame da receita básica, da tributação e das normas do crescimento econômico. As conclusões a que chegou foram criteriosamente elaboradas. Durante a sessão final de apresentação dos trabalhos do grupo, e sem qualquer notificação prévia, uma “panelinha” propôs uma inversão radical às conclusões. Surpreendidos pelas manifestações eloqüentes e sob a pressão dessa “panelinha”, os diretores encarregados de estabelecer as diretrizes para a multinacional aceitaram essas propostas de última hora.

Um Cientista Cristão presenciou o desenrolar dessa ação injusta, e reconheceu a emergência. Lembrou-se desta afirmação de Cristo Jesus: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” Mateus 18:20; Isso lhe deu a convicção de que nessa importante reunião o Cristo, a própria testemunha de Deus, estava presente. Nenhum poder de confrontação pode prevalecer em presença dessa testemunha divina. Em espírito de oração ele reconheceu que o fato espiritual da infalível atividade divina não podia ser privado de coisa alguma inerente à sua manifestação correta na cena humana.

Quase ao mesmo tempo o presidente da diretoria de uma grande empresa representada nessa reunião, o qual se mantivera em silêncio durante as importantes deliberações sobre as diretrizes a serem adotadas, pediu calmamente que lhe dessem a palavra. Proferiu dezoito palavras de Cristo Jesus — “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus” Lucas 9:62; — nada mais do que isso, e sentou-se.

Houve um momento de silêncio enquanto o significado dessas palavras penetrava na compreensão dos presentes. Foi pedida nova votação. Verificou-se a seguir completa inversão da proposta da “panelinha”. Tomaram-se decisões que afetariam o mundo livre — e desde então essas decisões tiveram pleno êxito.

A Ciência Cristã mostra que a lei bíblica: “Sede fecundos, multiplicai-vos” é praticável no mundo de hoje. Ao aceitar essa lei de crescimento espiritual, nunca precisamos aceitar a estagnação nos nossos negócios, nos nossos investimentos ou em nossas vidas. Eis aí o supremo desafio que a Sr.a Eddy faz à estagnação: “O universo do Espírito reflete o poder criador do Princípio divino, ou Vida, que reproduz as múltiplas formas da Mente e governa a multiplicação da idéia composta, o homem.” E mais abaixo, na mesma página, a Sr.a Eddy escreve: “A criação está sempre se manifestando e tem de continuar a manifestar-se eternamente, por causa da natureza de sua fonte inesgotável.” Ciência e Saúde, p. 507;

A perspicácia da Sr.a Eddy nos seus negócios e investimentos é comprovada no movimento da Ciência Cristã. No mundo de hoje as mulheres estão assumindo posições mais altas nas decisões sobre normas para atividades em geral e na administração de empreendimentos governamentais e comerciais. Tal como as mulheres corajosas da Bíblia — as quais em muitos casos não tiveram seus nomes consignados — a Sr.a Eddy estava profundamente convencida do poder, do amor, da presença, da orientação e da proteção de Deus. Ela formou seu movimento sobre as leis eternas que lhe foram reveladas enquanto estudava a Bíblia. A obra a que dedicou sua vida parece-se com a da mulher tão lindamente descrita em Provérbios — uma mulher de negócios: “Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho.” Prov. 31:16;

Ou daquela mulher dos dias do profeta Elias. Seu suprimento econômico havia se esgotado completamente. Não obstante, com profunda fé, sob o alento espiritual de Elias, ela se apegou ao conceito individual da abundância de Deus, até descobrir que no seu viver diário ela não podia conter ou limitar a abundância de Deus. Ver 2 Reis 4:1–6.

A orientação para investimentos, constante da Bíblia, mostra a necessidade de uma pesquisa cuidadosa, de planejamento e da capacidade de organizar sob a orientação divina. A mulher em Provérbios examinou uma propriedade, depois comprou-a. O evangelho de Mateus estabelece diretrizes para investimentos. Na parábola dos talentos, Cristo Jesus condena a estagnação, a letargia e a inatividade; insiste em que haja atividade, produtividade, crescimento. Os negócios de Deus exigem crescimento, atividade, fruição, tanto espiritual como humanamente.

A receita, espiritualmente compreendida, é o reconhecimento e a prova da ação de Deus, a Mente divina, nas nossas vidas. A Ciência Cristã nos induziria a aceitar os ensinamentos de Cristo Jesus como recursos básicos; a reconhecer Deus como o divino Princípio vivente de todo ser; a aceitar a Mente divina como a fonte de toda a Ciência, como a onipresença, todo o poder, toda a ação, sem lapso ou reincidência. Na Mente divina encontramos toda iniciativa, portanto toda conclusão, toda resposta, idéias espirituais eternas e suas possibilidades sempre novas.

A Bíblia deixa clara a importância das idéias espirituais provenientes da Mente divina, Deus; e essas nos asseguram um constante fluxo de idéias humanas acertadas. Um Cientista Cristão, amigo meu, costumava levar consigo um esfarrapado cordão de sapato numa caixa pequena. Contava a todos que ele e seu sócio começaram seu negócio com recursos tão insignificantes como o é um cordão de sapato. Seu “cordão de sapato” tornou-se um dos mais conhecidos e mais lucrativos empreendimentos do mundo, pela sua aceitação e utilização dinâmica dos passos progressivos inspirados pela única e infinita Mente divina.

As idéias se multiplicam! Suas possibilidades se multiplicam! Para a criação espiritual não há limites! E para os negócios de Deus não há limites. Por que, então, haveria limite para os nossos?

Com a Bíblia — bem estudada — na mão, e a Ciência Cristã como nossa disciplina espiritual e nossa educadora, começamos pela tabuada de Deus — “Sede fecundos, multiplicai-vos!” Não há melhor base para qualquer empreendimento comercial ou realização.

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