Após certa hora difícil com um de meus filhos, havia em mim lágrimas de decepção, sentimentos feridos, um medo desalentador por aquele a quem eu tanto amava. Por ter aprendido, graças aos ensinamentos da Ciência Cristã, a afirmar a presença de Deus e o meu acesso à sabedoria e ao discernimento que Deus concede, recusei-me a tomar medidas por mim mesma — medidas das quais eu talvez viesse a me arrepender. Assim sendo, orei.
Ao calar sentimentos pessoais e ficar à escuta das idéias curativas que sabia seriam transmitidas pela Mente divina, achei-me a dizer em voz alta: “Não sou a mãe.” Momentaneamente perplexa, quase protestei. Mas então dei-me conta de que havia obtido uma resposta, pois — espiritualmente falando — não há genitores pessoais. Na realidade, há somente o único Pai-Mãe Deus.
Ocorreu-me que eu tivera a esperança de encontrar meios de modificar outra pessoa; e que a oração atendida estava indicando-me, em lugar disso, a necessidade de eu modificar a mim mesma. A Sr.a Eddy escreve no capítulo inicial do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “A experiência nos ensina que nem sempre recebemos as bênçãos que pedimos na prece.” E mais adiante, no mesmo trecho, diz: “Aquilo que desejamos e pedimos, nem sempre é o que mais nos convém.” Ciência e Saúde, p. 10;
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