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O bem há de vencer

Da edição de maio de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


A Verdade será sempre vitoriosa o erro, o amor sobre o ódio, a harmonia sobre a discórdia. É difícil acreditar nisso? Esse é um fato e pode sempre ser comprovado por aqueles que têm fé em Deus e que se atêm, com firmeza, ao conceito cristão da onipotência e onipresença de Deus.

Deus é Verdade e Amor. Esses termos são nomes para o único criador onipotente. Harmonia e bondade são Seus atributos; por isso podemos estar cientes de que essas qualidades são reais e eternas, e de que o erro, o ódio, a discórdia — todo o mal — são irreais, temporais e passageiros. Existem apenas na crença e persistem apenas na crença enquanto a crença de sua existência perdurar na consciência humana.

Mary Baker Eddy escreveu certa vez: “A falsidade mora nas asas do vento, mas a Verdade se alçará acima dela.” E, mais adiante, ela continua: “Os arqueiros miram contra o porta-voz da Verdade; mas um coração fiel a Deus é paciente e forte. A justiça espera, e está acostumada a esperar; e o direito ganha vitória perene.” Miscellaneous Writings, p. 277;

Na época em que essas palavras foram escritas, as deturpações e declarações falsas abriam brechas nas fileiras dos estudantes e dos seguidores da Sr.a Eddy. Aquelas foram horas negras na existência da Associação de Cientistas Cristãos que então contava apenas doze anos. A inveja, o ódio e a malícia induziam os membros a lançar flechas mentais envenenadas a fim de destruir a idéia-Cristo que havia tão pouco tempo viera à terra como Ciência Cristã.

Muita gente — e provavelmente todos os membros da Associação ou seus parentes — havia sido curada pela Ciência Cristã. Mas a tentação de correr atrás da grandeza humana e a ambição de gratificar a sua própria vontade humana haveriam de influenciar alguns adeptos incautos dessa religião possuidora de grande compaixão, sim haveriam de influenciá-los a valerem-se de métodos mentais duvidosos e a proferirem mentiras injuriosas para destroçar a organização cristã. E o fizeram, além de iludir muitos outros a fazê-lo, embora seja inconcebível que algum deles não soubesse que ela existia apenas para abençoar o mundo mediante a promoção da cura metafísica.

Fica-se a imaginar como puderam ser impelidos tão erradamente. Ora, a Ciência Cristã mostra que esse instinto criminoso e adverso que visa a destruir a idéia-Cristo, é apenas um poder hipotético, idêntico ao que se acha descrito no livro do Apocalipse como o grande dragão vermelho — uma crença de mal apenas, não uma entidade verdadeira. É a pretensão malévola e falsa que ambiciona poder e que em todas as eras tenta os mortais a procurar destruir a idéia espiritual que, de fato, se acha inevitavelmente destinada a instituir a harmonia sobre a terra.

O mal a que a Sr.a Eddy se referia não era desconhecido da cristandade — Herodes e Judas se prestaram, nos primórdios, a servir esse instinto malévolo da mente carnal e tentaram destruir Cristo Jesus. E o ataque de 1888 não foi o último a ser lançado pelo adversário contra o Cristo representado pela Ciência Cristã. Um dos perigos que ainda hoje os cristãos enfrentam é de serem influenciados pelo inimigo do cristianismo, a mente carnal, quer como vítimas suas quer como instrumentos seus.

A história indica que a mente carnal resiste sob todas as formas que pode contra a revelação, no pensamento humano, das idéias curativas da Verdade divina. Essas idéias estão destinadas, por fim, a expor a irrealidade do erro e a aniquilá-lo de todo. Não é de causar surpresa, portanto, que os porta-estandartes da Verdade tenham seguidamente se tornado alvo de importunação pelo inimigo — quer para tirá-los de ação quer para tentá-los a se juntarem às fileiras dos destruidores, colocando-os desse modo na categoria de Judas, que eventualmente destruiu a si mesmo.

Mas ninguém precisa sucumbir à falsidade nem precisa ser vítima ou instrumento da mente mortal. Fortaleza espiritual desinteressada, lealdade e amor à Verdade, e o simples exercício de sabedoria que pode detectar e expor as táticas ocultas do adversário, haverão de manter-nos a salvo de dano pessoal ou — na pior das hipóteses — de ser iludido, como Judas o foi, a servir o propósito do mal que era o de atraiçoar a idéia-Cristo.

No decorrer dos séculos, as bem-aventuranças legadas pelo Mestre deram sempre conforto aos cristãos que foram vítimas de ataque: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” Mateus 5:11, 12.

Mas que conforto haverá para os que precipitadamente permitiram ser identificados com o adversário e ser por ele usados como instrumento para atacar o Cristo, por perseguirem os leais defensores da Verdade? Será que para eles, quando muito, existe apenas o fundo do poço do esquecimento ou, na pior das hipóteses, o lago abrasador do remorso perpétuo? Não! Deus, a Verdade, é o Amor, e a Ciência Cristã demonstra que não só a vítima pode ser abrigada e preservada, mas que também aquele que permite se tornar instrumento nas mãos do adversário é misericordiosamente restaurado à graça quando deixa de dar vassalagem ao inimigo, a mente carnal, e de todo o coração passa a servir a idéia-Cristo.

Tudo o que a mente carnal, ou o adversário, pretende fazer, não pode nunca silenciar a voz da Verdade. Não pode impedir a aceitação gradual do Cristo, a verdadeira idéia de Deus na consciência humana. Nem pode perturbar a harmonia do verdadeiro ser do homem. O bem há de vencer sempre.

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