Quando jovem, eu tinha uma caixa de medicamentos que causaria orgulho a qualquer médico. Precisava dela, pois contraía praticamente toda doença que aparecia.
Um dia, um supervisor censurou um trabalho que eu havia feito sob contrato. Não me ressenti disso. Quando perguntou-me por que, disse-lhe que era devido ao fato de ele ser tão sincero em suas observações. Ao contar-me por que o fazia, explicou-me alguns ensinamentos da Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss) e emprestou-me um exemplar de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. Muito antes de terminar a leitura, eu havia destruído todos os meus remédios e perdido todo desejo de fumar.
A primeira cura física pela Ciência Cristã, em nossa família, foi a de nossa filha, então com seis meses de idade. Foi ela curada de coqueluche. O médico havia dito que ela não sobreviveria àquela noite. Apesar de não compreendermos muito da Ciência Cristã, minha mulher e eu continuamos a ler Ciência e Saúde, e em poucos dias a criança estava perfeitamente bem. Ela agora também é mãe e uma Cientista Cristã entusiasta.
Durante a Guerra Mundial de 1914–1918, fui acometido de neurose de guerra, o que me deixou com várias fobias, como medo de altura e de contato com pessoas. A pior de todas era a claustrofobia. Médicos disseram-me que qualquer outro choque me poderia ser fatal. A Igreja de Cristo, Cientista, mais próxima ficava a quarenta quilômetros de distância. Foi-me possível começar um trabalho naquela cidade, o que me permitia freqüentar a igreja. Gradualmente, me livrei das fobias.
Seguiram-se muitas curas: resfriados, gripes, infecção em uma mão, artrite, pressão alta e muitas outras.
Gostaria de contar a cura de pressão alta. Há muitos anos, fiz um seguro por um período de quinze anos. Ao fim desse tempo, a companhia convidou-me a renovar o seguro por outros quinze anos, mas, devido a pressão sangüínea elevada, não passei no exame médico.
Naquela época eu estava recebendo tratamento por meio da oração de uma praticista da Ciência Cristã, para um problema de negócios. Durante um mês, consultava uma hora por dia com a praticista. Certa vez, ao sair, ela me disse: “Crê o senhor ser realmente filho perfeito de Deus?” Respondi: “Sim, claro que sim.” Ao que ela disse: “Pois então, comece a agir como tal!”
No caminho de casa fiquei pensando nisso. Percebi que havia falado sobre Ciência Cristã, lido e pensado bastante sobre ela, mas o que eu havia feito, na verdade, a respeito? Perguntei-me: “Como se age como filho de Deus?”
Pensei nos sinônimos de Deus dados em Ciência e Saúde, onde a Sra. Eddy escreve (p. 587): “Deus. O grande Eu Sou; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo-sábio, a tudo ama, e que é eterno; Princípio; Mente; Alma; Espírito; Vida; Verdade; Amor; toda a substância; inteligência.”
Na manhã seguinte, fui para o escritório cheio de alegria, disposto a expressar algumas dessas qualidades, mas sem pensar em proveito pessoal. Ao fim do dia fiquei surpreso com o resultado. Atendi mais fregueses naquele dia do que o fizera outras vezes numa semana; e isso não foi um dia só.
Em menos de oito anos, aposentei-me com a quantidade suficiente de bens desse mundo para ter uma aposentadoria razoavelmente confortável.
Isso não foi tudo. Certa noite, seis meses após a companhia de seguros haver-me recusado seguro, o corretor telefonou-me, dizendo não estar satisfeito com a decisão da companhia, e pedindo-me que fizesse novo exame. Concordei e marcamos um exame com o mesmo médico. Os resultados revelaram que meu estado geral era bom e minha pressão sangüínea normal. Isso foi comunicado à companhia de seguros, a qual renovou o contrato.
Quando eu tinha setenta anos, a companhia de seguros pediu um relatório médico antes de fazer o seguro de meu carro. Fui aprovado no exame médico antes de fazer o seguro de meu carro. Fui aprovado no exame médico e assim tem acontecido nos últimos dezesseis anos. Atualmente, com oitenta e seis anos, continuo capaz de dirigir meu carro e minha pressão sangüínea continua normal. Vi bem quão importante é estudar os sinônimos de Deus e, então, agir — expressá-los.
Whitstable, Kent, Inglaterra
