Há dois anos, nossa filha caiu enquanto estava brincando, e tudo indicava que quebrara o braço. Embora estivesse sentindo muita dor, conseguimos acalmá-la e pô-la na cama, de noite, com a certeza do amor de Deus por todos os Seus filhos. Compreendíamos que a oração científica seria o tratamento mais eficaz para a criança. Ela correspondeu ao amor que Deus lhe tem, fazendo um esforço consciente para declarar-se realmente livre de qualquer condição material, e conseguiu passar uma boa noite em repouso.
Tanto seu pai como eu oramos diligentemente para ter uma visão mais clara da identidade espiritual da criança, sua única identidade real, que inclui inteireza, harmonia e estar livre de dor. Pedimos a um experiente praticista da Ciência Cristã que nos apoiasse nessa oração. Foi desmascarada muita coisa que precisávamos abandonar — medo quanto a crenças médicas, lembrança de situações similares e o temor de que, como pais, fôssemos incapazes de enfrentar a situação.
À medida que se desenvolvia uma percepção mais clara do poder total de Deus, e da capacidade que o homem tem de refletir esse poder, a criança correspondeu, desejando voltar a uma atividade diária mais normal. No terceiro dia ela estava escrevendo e fazendo os trabalhos escolares com aquele braço, e no sexto dia voltou à escola.
Naquele período, ocorreu-nos que talvez uma radiografia poderia ser útil. Depois de muito orar, vimos que, fosse qual fosse o resultado da radiografia, seria só um conceito humano o que ficaria registrado e não a realidade do verdadeiro ser da criança. Logo, a opção foi posta de lado. Continuamos a testemunhar o trabalho de Deus, completo e ininterrupto.
Embora parecesse levar várias semanas para que nossa filha se sentisse totalmente confortável ao subir nas barras de ginástica e ao pular corda, cada um de nós fez valioso progresso em aprender a confiar em Deus para toda a cura. Foi tão bom ver a expressão radiante no rosto da criança quando ela pôde levantar os dois braços acima da cabeça sem sentir desconforto. Ninguém lhe havia dito para levantá-los — fez simplesmente parte natural da cura.
Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy nos diz (p. 412): "Quando se trata de uma criança pequena ou de um bebê, é preciso enfrentar o caso principalmente por meio do pensamento dos pais, seja em silêncio ou em voz audível, na base já mencionada da Ciência Cristã." E nós nos sentimos gratos por este sábio conselho. Em nosso estudo das Escrituras e dos escritos da Sra. Eddy, ambos havíamos encontrado afirmações que emprestaram muito apoio à nossa oração. Obtive ajuda desta parte de uma frase na página 304 de Ciência e Saúde: “Esta é a doutrina da Ciência Cristã: que o Amor divino não pode ser privado de sua manifestação, ou objeto. . .”; e meu marido, que a esta altura estava preocupado com a liberdade de movimento da criança, foi encorajado por este trecho (ibid., p. 515): "Tudo o que Deus dá, move-se de acordo com Ele, refletindo bondade e poder."
Essas afirmações de tal maneira fortaleceram nossa fé na capacidade de Deus para curar, que nos deixaram livres para observar o progresso espiritual que levou à cura completa. São incontáveis as bênçãos que recebemos pelo desejo de conhecer e demonstrar algo mais da natureza cristã do homem. A filiação em A Igreja Mãe e nas igrejas filiais das várias comunidades em que já moramos, tem sido auxílio valioso em nosso crescimento espiritual. O Curso Primário de Ciência Cristã ajuda-nos cada dia a nos apoiarmos mais em Deus e menos na materialidade. Sentimo-nos também gratos por todas as oportunidades de servir a esta grande Causa da Ciência Cristã, e por ter aprendido quanta alegria há em compartilhar o que estamos descobrindo a respeito de Deus.
Oconomowoc, Wisconsin, E.U.A.