Conta uma história que há alguns anos duas pessoas tiveram uma experiência bem interessante durante sua visita à Índia. Conheceram um faquir — artífice de prodígios hindu — que as convidou a ver em sua casa uma belíssima rosa que havia cultivado. Quando lá chegaram, ele as levou ao jardim. Elas, no entanto, não viram nenhuma roseira. De repente, porém, sem que soubessem de onde surgira, apareceu um arbusto coberto de rosas em plena floração.
O anfitrião apanhou uma das rosas, presenteando-a às convidadas, para que a levassem para o hotel. Não se tratava de rosa artificial; era uma rosa de verdade. De volta a seu país, as viajantes, ainda muito intrigadas, relataram o incidente a uma amiga. Esta, no entanto, não ficou nada pasmada. Pelo contrário, reclinou para trás a cabeça e riu. “Vocês não percebem que foram enganadas pelo faquir? Foram hipnotizadas para que não vissem a roseira. Depois ele rompeu o mesmerismo, e vocês puderam enxergar o que estivera ali o tempo todo — uma bela roseira!”
Em Ciência Cristã podemos entender como esta historinha ilustra o engodo dos sentidos materiais. Temos a possibilidade de saber que não há mesmerismo desses sentidos que faça com que um fato espiritual presente pareça estar ausente, nenhum hipnotismo que nos faça perder de vista a nossa identidade espiritual e a nossa individualidade espiritual, ou que nos leve a pensar que estas sejam algo que venha e vá. Deus, a Mente, e Sua manifestação eterna estão por toda parte, e não existe mente contrária que inverta ou oculte essa presença. Nossa verdadeira individualidade, com sua capacidade espiritual de ver e saber, é mantida pela Mente. Não pode ser mordiscada nem tragada pelas pressões do viver diário nem por um empurrão degradante da mente carnal, a que a Sra. Eddy denominou magnetismo animal.
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