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O crescimento de que necessitamos

Da edição de outubro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Por vários anos tem havido um debate ativo a respeito de questões de crescimento, inclusive do crescimento populacional, industrial e ecomômico. É preciso ver, por fim, que esses dilemas que a humanidade enfrenta têm apenas soluções metafísicas. E quando forem encontradas essas soluções, surgirão as condições humanas adequadas como resultado da compreensão espiritual que substitui o raciocínio mortal.

O crescimento de que necessitamos é de natureza espiritual. Esse é o único crescimento genuíno, o único iniciado por Deus e o único permitido por Deus. O crescimento genuíno é impelido por Deus e Ele o faz progredir. Começar a crescer a partir de uma base espiritual, em vez de a partir de uma base temporal, material, é o novo nascimento.

O crescimento espiritual é o sentido iluminado de que Deus está interminávelmente desdobrando Sua natureza divina no homem e no universo. Não é algo que acontece a Deus, mas algo que acontece a nós na proporção em que avançamos na compreensão de Deus. Mary Baker Eddy diz a respeito da Mente imortal, Deus: “Essa Mente não está, pois, sujeita a crescimento, mudança ou declínio, mas é a inteligência divina, ou Princípio, de todo ser real; mantendo o homem para sempre no ciclo rítmico da felicidade que se desdobra, como testemunha viva e idéia perpétua do bem inexaurível.” Miscellaneous Writings, pp. 82-83;

A raça humana entra em dificuldades ao pensar apenas materialmente quando se trata de crescimento. Dá de encontro a restrições, à depleção, ao desequilíbrio, bem como ao conflito entre áreas de expansão material concorrentes. Um conceito meramente material de desenvolvimento — crescimento que não é dirigido pelo Princípio e o Amor, Deus — está por trás das grandes disparidades na distribuição da riqueza e nas injustiças que as acompanham.

As sociedades industriais modernas estão orientadas para o crescimento. Seu conceito pode ser deveras estimulante. Para ser benéfico em todos os sentidos, porém, o crescimento precisa ser impelido espiritualmente. Os valores meramente materiais sempre resistem ao verdadeiro bem-estar da humanidade.

A mente mortal — a consciência errônea que alega ter vida e energia, mas que de fato está morta e carece de poder — talvez pretenda crescer ou ocasionar crescimento. Por vezes talvez pareça estar mais ativa este ano do que no ano passado, ou ameaçar ser no ano que vem mais visível do que no atual. A Ciência Cristã
Christian Science (kris'tiann sai'ennss) alerta-nos para os argumentos e os pseudo-estratagemas da mente mortal, que pretende se expandir perniciosamente e tornar material o progresso. A Ciência volve-nos para o fato divino de que não somos entidades pessoais finitas, vulneráveis a crenças perniciosas, mas seres imortais que expressam a vida e a vivacidade que provêm de Deus. A vida de Cristo Jesus prova amplamente esse ponto.

Pode parecer que o suposto crescimento da mente mortal tome várias formas. Mas quando entendemos que a Vida divina é que dá início a toda ação e governa todo crescimento, então tratamos e curamos as alegações perniciosas de crescimento material — ou de crescimentos materiais. Provamos o vazio da pretensão de que uma semente de pensamento mortal (ou de medo mortal, ou de uma crença biológica de que haja substância na matéria) possa germinar e crescer formando um tumor ou uma catarata, ou qualquer outra coisa danosa. Quem ou o quê fez a semente de pensamento mortal? A Ciência Cristã responde que tais semente são irreais e insubstanciais e não têm base de onde possam se expandir.

“O crescimento”, diz a Sra. Eddy, “é governado pela inteligência; por Deus, Princípio ativo, que é todo-sábio, que criou a lei, disciplina pela lei e a ela se atém.” ibid., p. 206; Será esse o tipo de crescimento em que estamos interessados, que estamos buscando, e em que cremos? Este é que crescimento — crescimento governado por Deus — que é válido e que precisa ser o fator predominante para nós. Tal crescimento é benéfico, progressivo, curativo. Contínuo. Irresistível. O Salmista o retrata assim: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.”  Salmos 92:12, 13;

De primordial importância é o nosso conceito individual do novo nascimento, do nosso próprio nascer de novo. Isso significa tirar o nosso pensamento de uma base física e levá-lo para uma base espiritual, tirá-lo de uma premissa temporal e colocá-lo numa premissa eterna. Significa deixar que nossa vida se coadune com a lei da Vida até que ponhamos de lado permanentemente a crença em mortalidade. O novo nascimento evidencia-se primeiro numa melhoria humana, mas por fim se faz visível num contexto inteiramente espiritual. A Sra. Eddy diz a respeito dele: “O tempo pode dar começo ao novo nascimento, mas não o pode completar; isto é obra da eternidade; pois o progresso é a lei da infinidade.” Mis., p. 15.

O crescimento, à luz da Ciência Cristã, é um conceito verdadeiramente maravilhoso. Mediante o trabalho com os ensinamentos da Ciência podemos começar a desfrutar dos prazeres do crescimento espiritual e passar a evitar os buracos que infestam as estradas do progresso meramente material. E por fim haveremos de compreender que o crescimento não vai da carência para a abundância, da imperfeição para a perfeição, mas é a consciência sempre florescente da inteireza divina de Deus, que está presente em toda a parte e para sempre.

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