Houve uma época em que eu temia grandemente por minha vida devido a uma enfermidade do coração.
Mediante a oração, uma praticista da Ciência Cristã
Christian Science (kris’tiann sai’ennss) ajudou-me a trocar por um conceito espiritual, o conceito material que eu entretinha a meu próprio respeito. Essa mudança parecia impossível porque o mal físico era esmagador. Depois de muitos meses em que não houve modificação alguma, fui convidada a ler um artigo no Christian Science Journal em que a questão de anular o magnetismo animal era abordada. De repente compreendi que a base do problema não era um órgão material chamado coração humano. O erro básico consistia em eu permitir-me ficar mesmerizada na noção de que a vida reside na matéria. Para que a cura se realizasse eu não precisava esperar até que meu coração ficasse bom de novo. Em vez disso, eu precisava despertar do magnetismo animal, da crença de que a matéria contenha toda a vida.
Tendo percebido isso eu sabia que a cura estava a caminho. Comecei a enfrentar o medo e a desafiá-lo. Estudei a resposta que a Sra. Eddy dá a esta pergunta: “A Senhora crê numa mudança de coração?” em Miscellaneous Writings,
Nota da Redação: A resposta da Sra. Eddy a essa pergunta diz: “Sim, cremos, e — o que é mais — compreendemos que temos de mudar as afeições, as aspirações e os desejos humanos em favor da norma divina: ‘Sede vós perfeitos’; e também, que tem de produzir-se uma mudança que faça abandonar a crença de que o coração seja matéria e sustente a vida, para a compreensão de que Deus é nossa Vida, que existimos na Mente, vivemos por ela e nela temos nosso ser. Essa mudança do coração libertaria o homem das moléstias do coração e faria avançar cem vezes o progresso do cristianismo. É necessário mudarem-se as afeições humanas, do eu para a benevolência e o amor a Deus e ao homem; mudarem-se para terem um só Deus, amá-Lo supremamente e ajudar a nosso semelhante. Essa mudança do coração é essencial ao cristianismo, e seus efeitos se farão sentir física e espiritualmente pela cura da doença. Deus não exige nem holocaustos nem medicamentos.” pp. 50-51. O que me impressionou foi a necessidade de eu deixar de ser egotista e passar a amar a Deus e a Sua querida idéia, o homem. Tendo começado a viver esse amor a Deus e ao homem, os falsos traços de caráter egotista, tais como timidez extrema, irritabilidade e muitos outros, foram desaparecendo.
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