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Houve uma época em que eu temia grandemente por minha vida...

Da edição de novembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Houve uma época em que eu temia grandemente por minha vida devido a uma enfermidade do coração.

Mediante a oração, uma praticista da Ciência Cristã
Christian Science (kris’tiann sai’ennss) ajudou-me a trocar por um conceito espiritual, o conceito material que eu entretinha a meu próprio respeito. Essa mudança parecia impossível porque o mal físico era esmagador. Depois de muitos meses em que não houve modificação alguma, fui convidada a ler um artigo no Christian Science Journal em que a questão de anular o magnetismo animal era abordada. De repente compreendi que a base do problema não era um órgão material chamado coração humano. O erro básico consistia em eu permitir-me ficar mesmerizada na noção de que a vida reside na matéria. Para que a cura se realizasse eu não precisava esperar até que meu coração ficasse bom de novo. Em vez disso, eu precisava despertar do magnetismo animal, da crença de que a matéria contenha toda a vida.

Tendo percebido isso eu sabia que a cura estava a caminho. Comecei a enfrentar o medo e a desafiá-lo. Estudei a resposta que a Sra. Eddy dá a esta pergunta: “A Senhora crê numa mudança de coração?” em Miscellaneous Writings,
Nota da Redação: A resposta da Sra. Eddy a essa pergunta diz: “Sim, cremos, e — o que é mais — compreendemos que temos de mudar as afeições, as aspirações e os desejos humanos em favor da norma divina: ‘Sede vós perfeitos’; e também, que tem de produzir-se uma mudança que faça abandonar a crença de que o coração seja matéria e sustente a vida, para a compreensão de que Deus é nossa Vida, que existimos na Mente, vivemos por ela e nela temos nosso ser. Essa mudança do coração libertaria o homem das moléstias do coração e faria avançar cem vezes o progresso do cristianismo. É necessário mudarem-se as afeições humanas, do eu para a benevolência e o amor a Deus e ao homem; mudarem-se para terem um só Deus, amá-Lo supremamente e ajudar a nosso semelhante. Essa mudança do coração é essencial ao cristianismo, e seus efeitos se farão sentir física e espiritualmente pela cura da doença. Deus não exige nem holocaustos nem medicamentos.” pp. 50-51. O que me impressionou foi a necessidade de eu deixar de ser egotista e passar a amar a Deus e a Sua querida idéia, o homem. Tendo começado a viver esse amor a Deus e ao homem, os falsos traços de caráter egotista, tais como timidez extrema, irritabilidade e muitos outros, foram desaparecendo.

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