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O grande calhambeque verde

Da edição de novembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando compramos minha bicicleta nova eu estava ansiosa por andar nela. Era uma bicicleta de duas rodas, sem rodinhas auxiliares.

Meu pai e eu fomos a um estacionamento de carros para que ele pudesse me ensinar a andar. Eu me senti realmente muito feliz porque logo consegui andar sozinha na bicicleta.

Num dos lados do estacionamento havia um velho calhambeque verde todo amassado. Tinha os pára-lamas ondulados e um pára-choques todo batido. Andei perto desse carro e bati nele. Caí com a bicicleta no chão. O carro não ficou machucado, mas o tombo não foi nada bom para mim.

Papai me ajudou a levantar e dei outra volta de bicicleta pelo estacionamento. Quando cheguei outra vez perto do grande carro verde, senti que algo me puxava na direção dele. Bati nele mais uma vez. E o mesmo aconteceu ainda uma terceira vez. Então meu pai disse que deveríamos conversar a respeito de Deus e da Ciência Cristã.

Ele me contou que não havia nenhum poder no carro para me atrair em sua direção. Contou-me que esse era o modo em que o erro trabalhava, fazendo-nos crer que ele é um poder exterior a nós. Na realidade, só o nosso medo nos faz pensar que algo tenha poder sobre nós. Ele chamou o erro de magnetismo animal, mas disse que o magnetismo animal não tinha poder nenhum para agir como um ímã.

Conversamos mais um pouco a respeito de que Deus é Amor e sobre o Seu poder. Foi só aí que percebi do que eu tinha medo. Contei a papai que eu tinha medo de não conseguir travar. Juntos demos boas risadas. Então praticamos com os freios de pedal, até que aprendi a fazer parar a bicicleta.

Então subi na minha bicicleta e passei perto do grande calhambeque verde. O erro, ou o magnetismo animal, não pôde me fazer bater de novo no calhambeque, porque eu já não sentia medo.

Mais tarde, naquela noite, papai e eu conversamos a respeito desse caso. Ele disse: Aprendeste hoje uma boa lição. Leu-me estas frases do Ciência e Saúde, na página 102, onde a Sra. Eddy chama Deus pelo nome bíblico “Espírito”, e diz: “Há uma só atração real, a do Espírito. O apontar da agulha magnética para o pólo simboliza esse poder que abrange tudo, ou seja, a atração de Deus, a Mente divina.”

Saber que somente Deus tem poder para controlar minhas ações fez-me sentir muito bem. Não preciso temer nenhum “grande calhambeque verde” do erro.

[As experiências de curas nos artigos para crianças, bem como para adultos, publicadas no Sentinel e nos Arautos são cuidadosamente verificadas.]

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