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Onde vicejam as oportunidades de trabalho

Da edição de novembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Por alguma razão específica, ou sem motivo aparente, repentinamente você encontra-se deslocado de uma posição onde era útil. Viu que isso aconteceu com outros; sabe que esse é um problema típico da sociedade atual; parece que agora chegou a sua vez. Em tais circunstâncias a compreensão que se tem da Ciência Cristã pode trazer à luz o propósito, a atividade, a recompensa.

A Ciência Cristã demonstra que sem uma atmosfera mental que a alimente, uma situação desarmoniosa não pode persistir; por outro lado, a consciência da realidade espiritual apóia o desenvolvimento do bem na experiência humana. Assim o explica a Sra. Eddy: “Quando aprendemos na Ciência a ser perfeitos, assim como nosso Pai no céu é perfeito, o pensamento envereda por vias novas e sadias — volta-se para a contemplação das coisas imortais e se afasta da materialidade para o Princípio do universo, que inclui o homem harmonioso.” Ciência e Saúde, p. 276;

O âmbito de um problema empregatício encontra-se na concepção mental que vê o universo como limitado — como um lugar onde os recursos são escassos, onde os seres humanos estão em confronto, onde há comunicações imperfeitas, onde há poder pessoal. Qual é o remédio para tal situação? Nem a ira, nem a justificação própria, nem a passividade resignada trarão de volta um emprego seguro e a auto-estima a quem estiver desempregado. Enquanto nos mantivermos nos precintos de um conceito material de realidade distorcido, focalizando a administração e a economia, as nossas fraquezas ou as de outros, estaremos propensos ao fracasso e a nos sentirmos frustrados.

A Ciência Cristã mostra-nos como resolver problemas relacionados com o trabalho, seja qual for a forma com que se apresentem, mediante a mudança de nosso pensamento. “Se Deus é o Princípio do homem (e Ele o é), o homem é a idéia de Deus; e esta idéia não pode deixar de expressar a natureza exata do seu Princípio — assim como a bondade não pode deixar de apresentar a qualidade do bem” Miscellaneous Writings, p. 78;, diz a Sra. Eddy. Trabalhar a partir desta base — substituindo sistematicamente pelo reconhecimento específico e libertador da realidade espiritual as versões derrotistas e ineptas a respeito do homem e do universo — modifica a situação humana trazendo à luz uma atmosfera mental nova e melhor.

A verdade é que o homem — o verdadeiro ser de cada indivíduo, sem exceção — é perfeito. Reconhecer que nossa verdadeira identidade não pode deixar de expressar Deus nem omitir-se de ser perfeita, firma-nos na sólida convicção de nosso valor como idéias ativas e inteligentes, que continuamente têm participação total em satisfazer o plano de Deus, que a tudo envolve, em prol do bem. Nessa consciência não há limite para a dignidade ou a utilidade, não há rebaixamento de posto, nem é possível um afastamento de nossa posição ou do merecido reconhecimento. “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos”, relembra-nos a Sra. Eddy. “Como a origem e a existência do homem nEle estão, o homem é a expressão máxima da perfeição, e não é de nenhuma forma o veículo da imperfeição. O homem imortal é a idéia eterna da Verdade, que não pode cair numa crença ou num erro mortal concernente a si mesmo ou à sua origem: não pode apartar-se distância focal da infinidade.” ibid., p. 79;

Deus — a Verdade, a Vida e o Amor divinos — cria e governa o universo, inclusive cada um de nós. As capacidades do homem são divinamente outorgadas — são nutridas pelos recursos infinitos da Alma, recebem forma e orientação do Espírito, e são mantidas pela Mente que tem perfeito conhecimento de todas as suas idéias. Para sempre situadas dentro do plano inteligente do Amor, no universo ordenado da Verdade, cada individualidade age concordemente com todas as demais em modelos de realização divinamente estabelecidos. A constante afirmação dessas verdades regenera a consciência e traz cura.

Nenhum indivíduo ou grupo, nenhuma crença amplamente mantida acerca da economia ou de qualquer parte dela, nenhum julgamento limitado e específico baseado em sexo, idade, raça, ou antecedentes da história humana, podem determinar a nossa constante vivência da bondade divina. O homem reflete e expressa a plenitude de Deus. Capacidade é uma condição da identidade individual, o efeito de Deus-em-ação.

Como o homem é a expressão plena do seu criador, é-nos possível provar que temos toda aptidão necessária, todo discernimento e toda compreensão, bem como o poder de agir de acordo com essas qualidades, e a oportunidade de agir. Como S. Paulo o explicou à igreja de Corinto: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.”  2 Cor. 9:8. Se nos mantivermos atentos a essa realidade, gozaremos seus efeitos em situações de trabalho melhoradas.

Obteremos vitória sobre problemas específicos de desemprego, ou de trabalho que parece não levar a parte alguma, ao destruirmos o lugar em que vicejam, substituindo as sugestões negativas pelos fatos que dizem respeito aos domínios de Deus e à situação do homem que habita nesses domínios. O homem expressa dignidade do Cristo, a idéia divina de filiação. A compreensão desse fato — a relação verdadeira do homem para com a inteligência divina que impulsiona o universo — engloba tanto o indivíduo como a sua carreira num curso de contínuo progresso.

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