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Cristo, a Verdade, destrói as obras do diabo

Da edição de junho de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Será que estamos deixando de acreditar no velho conceito teológico de um diabo personificado? Em toda parte, uma difundida crença no mal tende a ressuscitar esse falso conceito. Há um número de igrejas cristãs que ainda aceitam a existência de Santanás, e uma dentre as maiores adere a essa crença como uma regra central. Atualmente até se encontram uns poucos cultos dedicados à adoração de Satanás.

O Mestre cristão, Cristo Jesus, descreveu o diabo, Satanás, como um mentiroso e enganador, desprovido de qualquer elemento de verdade (ver João 8:44). Indicou que o pendor carnal, ou o pensar errado, era o autor do mal, quando disse: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar.... Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura: Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.”  Marcos 7:15, 21–23;

Algumas pessoas ainda acreditam ser Deus responsável por enviar o mal, ou nele consentir, mas não é assim. Deus enviou o Seu Filho, Cristo Jesus, “para destruir as obras do diabo”  1 João 3:8;, e Jesus veio para fazer a vontade de Deus. Nos tempos bíblicos, como hoje em dia, esta verdade não era geralmente compreendida e as pessoas tendiam a revestir de características humanas a Divindade. O mal, raciocinavam, surgia como um fenômeno, e uma lógica limitada talvez deduzisse que Deus fosse responsável pelo mal, pois Deus criou tudo.

Ora, mediante o raciocínio inspirado — raciocínio que parte da premissa de causa espiritual perfeita e efeito espiritual perfeito, por meio do qual se obtém a compreensão que destrói o mal — a Ciência Cristã demonstra que por ser Deus bom e infinito não resta lugar nem poder a um diabo ou o mal. A Bíblia nos fala na perfeição de Deus: “Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça: é justo e reto.” O versículo seguinte indica que o pensar errado é a origem do mal: “Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e, sim, suas manchas: é geração perversa e deformada.”  Deuter. 32:4, 5;

A Sra. Eddy, que descobriu a Ciência Cristã, dá uma definição clara de “diabo” no Glossário do livro Ciência e Saúde. Lê-se em parte: “O mal; uma mentira; o erro; nem corporalidade, nem mente; o oposto da Verdade; uma crença de que exista pecado, doença e morte; o magnetismo animal ou hipnotismo.” Ciência e Saúde, p. 584. A Ciência Cristã equaciona o mal com a mente mortal, ou o “pendor da carne” bíblico, em antagonismo ao Espírito. Esse “pendor” é o estado de ignorância acerca de Deus, o bem infinito. Se Deus é o bem infinito, e é Espírito — e Ele o é — não resta lugar para a matéria. Sem a crença na matéria, o mal não pode se manifestar.

De fato, o mal, ou diabo, é projeção de uma consciência errônea, uma suposta mentira. A Ciência Cristã mostra que a matéria é um estado subjetivo da mente mortal e prova estas proposições com demonstrações, mediante a cura de degradação, de má saúde e de toda a sorte de males.

Se todas as pessoas do mundo parassem de ter maus pensamentos num determinado momento, não haveria mal manifesto ou em ação. Isto só pode ser feito mediante o despertar espiritual — não por querermos nós mesmos refrear-nos de pensar mal ou de manifestar o mal, mas por compreendermos a onipotência, bondade e totalidade de nosso Pai-Mãe Deus. O remédio reside na regeneração espiritual, na cristianização do pensamento e na vida que revela a verdadeira condição do homem como imagem de Deus. O homem verdadeiro não é feito à semelhança de Adão, nascido dos pecados da carne, mas é reflexo de Deus. É espiritual, puro, imortal, e seu caráter e identidade verdadeiros são encontrados mediante uma adequada compreensão de Deus, que o criou.

Não podemos conhecer o homem corretamente mediante crenças humanas materiais. Somente podemos conhecer o homem por meio da percepção espiritual adquirida mediante a oração e a purificação do pensamento. Esta percepção da Verdade realiza curas. A Ciência Cristã revela Deus como a única causa e o único criador do universo e do homem, como o único poder. Deus é Espírito, Alma, Mente, Vida, Verdade, Amor infinitos — o Princípio divino de tudo. Portanto, o verdadeiro homem tem de ser formado pelo seu criador, e como Deus é perfeito, o homem tem de refletir perfeição. Nenhuma sugestão diabólica jamais fez parte do homem real.

A compreensão sincera destas verdades dá-nos a autoridade divina e o poder do Cristo, a Verdade, com que podemos rejeitar e destruir o mal, seja qual for a maneira como se manifeste. Sabemos que suas formas de apresentação são estados errôneos, que não têm Princípio, poder, nem substância (exceto como crença errônea, que é desprovida de poder). É-nos possível exercer o mesmo poder curativo e redentor que Cristo Jesus instava seus seguidores a exercerem, a fim de curar os doentes e expulsar demônios.

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