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Primeiro achar Deus

Da edição de junho de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


O estudo de Ciência Cristã
Christian Science (kris’tiann sai’ennss) ensina-nos a achar primeiro Deus se queremos encontrar cura. Nossa saúde e nosso vigor são subprodutos da conscientização vívida de que Deus existe, e que Ele está presente conosco em Sua plenitude, neste exato momento.

Quando no Areópago, na cidade de Atenas, argumentava com os filósofos gregos, Paulo declarou a verdade que sublinha todo trabalho de cura eficaz. Falou de “toda raça humana” à procura do Senhor, “se, porventura, tateando o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós. Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” Atos 17:26–28;. O êxito na cura requer que aprendamos a achar Deus mediante o “tatear” intuitivo — uma visão íntima de Sua onipresença e do Seu amor imutável — e que a seguir lutemos com constância, sem vacilar e cheios de gratidão, a fim de manter o pensamento nesse grande fato, negando quaisquer sugestões mentais que se lhe queiram opor ou o queiram contrariar.

A vida e as obras de Cristo Jesus fornecem o exemplo supremo do que uma estreita comunhão com Deus pode fazer em prol dos mortais. Embora seu nascimento imaculado o dotasse de uma espiritualidade natural e profunda, deve ele ter aprendido cada vez mais, assim como nós aprendemos, a firmar o pensamento em Deus e a reconhecer Sua presença imediata não só como circunferência mas também como centro do verdadeiro ser. Disse ele: “Quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará abertamente.” Mateus 6:6 (conforme a versão King James);

Jesus obedecia a sua própria advertência. Sua obra de cura baseavase na oração, por manter um sentido consciente e claro de união com Deus. Consta na Bíblia que “naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus”. Disso resultou de imediato que “todos da multidão procuravam tocá-lo, porque dele saía poder, e curava a todos” Lucas 6:12, 19;.

Voltar-se para Deus em busca de cura, como Jesus o fazia, entrar no quarto e fechar a porta, é uma experiência subjetiva. Encontramos Deus nas profundezas da consciência espiritualizada, numa quietude interior iluminada pela pureza e pelo amor. Começamos a perceber o fato marcante de que Deus é a Alma infinita, ou Ego, que mantém a nossa identidade verdadeira dentro de Si Próprio, e nos incute a harmonia e o vigor de Seu próprio Eu perfeito. A oração que cura com eficácia é a contemplação alegre e coerente destes fatos.

Ora, às vezes uma cura pode demorar a vir porque estamos nos apegando à crença de que somos entidades físicas dotadas de mentalidades pessoais separadas de Deus, mentes que lutam para fazer de Deus uma realidade em nosso pensamento, quando a todo momento Deus é a nossa Mente, o “Eu” do nosso ser. Precisamos então ficar em silêncio e conscientizarmo-nos humildemente de que neste momento Deus é a nossa Vida, a nossa substância, a fonte de todo o nosso saber e agir. Somos idéias da Mente divina — unas com Ele num relacionamento que não poderá ser desfeito por coisa alguma.

O que parece empanar nosso reconhecimento coerente da presença de Deus é que a mente humana não gosta de disciplina, mas tende a fugir pela tangente quando procuramos orar. Tão logo levamos de volta o nosso pensamento ao agora da conscientização espiritual, a mente humana insurge-se novamente e dispara noutra direção. Este problema é bem conhecido de todos os estudantes de Ciência Cristã, e temos de vencê-lo para alcançar o direito que de nascença nos pertence, o direito à nossa união com Deus, e sermos sanadores bem sucedidos.

Para encurralar a mente humana e submetê-la à Mente única, precisamos estar dispostos a tomar o tempo, ou criar o tempo, para manter o pensamento fito na idéia divina, no Cristo que salva e cura. Isto significa aprender mediante esforço persistente a permanecer mentalmente no agora da realidade, ocupando o pensamento com o reconhecimento silencioso e grato de que neste exato instante estamos em união com o Pai na Vida, na Mente, na substância e na ação.

E, se os estímulos errôneos da mente mortal tentam desviar nossa atenção e romper nossa comunhão com o Amor divino, precisamos negar realidade às táticas empregadas pelo mal para desviar o pensamento e, então, calma e pacientemente levá-lo de volta à Verdade. Isto talvez necessite ser feito inúmeras vezes no decorrer de nossa educação espiritual, mas os desvios do pensamento vão ficando cada vez menos freqüentes, se persistirmos.

Quando realmente achamos Deus como uma presença palpável, uma realidade perceptível e cognoscível, e com coerência mantemos o pensamento na grata contemplação dessa revelação, o corpo responde em harmonia e saúde renovadas. Desse modo estaremos invertendo a propensão humana de observar medrosamente os sintomas da doença e de ficarmos fascinados de modo negativo com a impressão e a aparência que a doença tem. Firmar nosso pensamento na totalidade de Deus e na vida que o homem nEle tem elimina a escuridão mental e anula os seus efeitos secundários sobre o corpo.

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, di-lo sucintamente em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Desvia o olhar do corpo para a Verdade e o Amor, o Princípio de toda felicidade, harmonia e imortalidade. Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras e farás com que elas se concretizem na tua vida, na proporção em que ocuparem teus pensamentos.”Ciência e Saúde, p. 261;

O corpo material responde harmoniosamente na medida em que sua natureza mental for compreendida, e em que a mente humana, que o governa, for levada a se alinhar mais de perto com o propósito e o caráter de Deus. O nosso caráter vai sendo purificado à medida que obtemos com maior freqüênia vislumbres de nossa união inseparável com a Mente divina. E vai se assemelhando mais ao caráter de Deus. Ao encontrar a verdade que diz respeito a Deus constatamos que nosso verdadeiro eu é o reflexo dEle, e esta descoberta permeia cada um dos aspectos de nosso ser. E isto não só cura o que necessita ser curado mas também amplia em todos os sentidos as nossas capacidades e habilidades.

Esse conceito expandido do ser, quando comprovado cada vez mais, convence-nos acima de qualquer dúvida de que encontramos o único Deus verdadeiro. E confiantes firmamo-nos na rocha, a Verdade.

A Sra. Eddy, que empregou muitos anos procurando a verdade acerca de Deus até encontrá-la — e após demonstrá-la de modo conclusivo — “Nossa segurança reside na confiança que temos em que de fato habitamos na Verdade e no Amor, a eterna mansão do homem. Tal promessa celestial põe fim a toda luta, e faz cessar todo tumulto, pois já terminou o bom combate em que estivemos empenhados, e o Amor divino dá-nos o verdadeiro sentido de vitória.”Pulpit and Press, p. 3.

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