Na noite anterior, até tarde
falaram
o profeta e seu servo,
e comentaram
a insistente investida
que a Israel afligia.
Com grande alegria,
ambos recordaram
quantas vezes já os planos do mal
se frustraram,
porque a Mente os prevenia.
Contudo, o profeta sabia
que fazer ainda muito restava
até que ali
houvesse paz total.
E o servo, atento, escutava,
e aprendia
a discernir entre o Espírito
e o quadro material.
Mas, naquela manhã, sem poder mais dormir,
pois o Amor o impelia,
cedinho levantou
e, cheio de espanto, viu sitiada
a cidade e gritou:
“Ai! meu Senhor,
que faremos?”
E o profeta o lembrou
do que antes falaram
e a Deus orou.
Então o moço viu — não cavalos
e armamentos — mas justiça
e direito de ir e de vir e de estar,
ao profeta rodear.
E soube que o mesmo Amor
do qual aprendia,
e que cedinho o fizera
levantar
e pela cidade olhar,
nos siros batia
e os conduziria
de novo ao seu lar.
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