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O Princípio divino sempre em ação

Da edição de julho de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos dos temores que assolam a humanidade, surgem de falsas crenças acolhidas que se relacionam com a vida, a substância e o corpo, com a causa e o efeito. A Ciência Cristã dissipa esses temores. Instruídos na Verdade do ser, a qual inclui a realidade do Espírito, Deus, e do relacionamento existente entre Ele e Sua criação espiritual, os homens estão capacitados a demonstrar sua filiação com Deus e a se sentirem salvos da crença no mal, como no-lo ensina a Bíblia. Compreender que Deus é o Princípio divino, a única causa e o único criador, é sentir-se livre do cativeiro das crenças na carne, inclusive da doença e do pecado. O homem, como idéia de Deus, vive na Mente. Habita para sempre no reino todo harmonioso da Verdade e do Amor divinos, onde a moléstia, o pecado, a limitação e a herança de mal são desconhecidos.

Deus exerce domínio absoluto sobre Sua criação e a mantém em estado contínuo de perfeição e bondade. Isso se constata claramente pelo relato espiritual da criação, no primeiro capítulo do Gênesis. “Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.”  Gênesis 1:9; A Palavra de Deus é viva e poderosa. Significa a atividade criadora e eterna de Deus. Deus “falou, e tudo se fez”  Salmos 33:9;. O primeiro capítulo do Gênesis evoca repetidamente as palavras: “E assim se fez”! A criação de Deus é a manifestação poderosa do Princípio divino e onipotente, o Amor, e se desenvolve de modo irresistível, de acordo com a Sua vontade. Nenhuma mentalidade mortal, nenhuma violência do medo, nenhuma força de vontade humana, nem hipnotismo ou magnetismo animal, pode obstruir a ação infalível da Mente criadora e resistir-Ihe contrariamente. Deus é Tudo-em-tudo. Ele não tem oponente; nem oposição, nem força que Lhe seja oposta.

Ao explicar a relação científica entre a causa e o efeito, o Princípio divino e a sua idéia, Cristo Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”  João 5:17; O Mestre sabia que a natureza divina de Deus se expressa sempre pelo homem, produto Seu. Em jubilosa obediência às instruções de nosso Mestre, podemos declarar, com convicção espiritual, que nosso Princípio divino age e que nós agimos como Suas idéias eternamente ativas. No que se refere à ação do Princípio divino, ela é incessante. Ela nunca pára. Nunca hesita, nem tarda, nem estagna. Não conhece elementos de dúvida. É a evidência do Espírito sempre presente. Não pode ser desafiada pelas supostas forças da mortalidade. Não está sujeita aos caprichos do sentido físico.

Jesus provou, sem sombra de dúvida, que Deus existe como Princípio divino sempre em ação, e que quando O compreendemos e nEle confiamos, restabelecemos a harmonia nos assuntos humanos. A mão mirrada foi restaurada devido à compreensão do Mestre de que a perfeição do homem, que lhe é conferida por Deus, era um fato espiritual que não podia perder-se por causa da crença errada de que o homem era material (ver Marcos 3: 3:1–5). A mão se tornou normal quando as crenças da mente mortal foram substituídas pelas idéias da Mente divina. A psicologia material, a sugestão mental e a filosofia humana não tinham nada mais em comum com o método de cura de Jesus do que o têm hoje com a prática da Ciência Cristã. “A cura física pela Ciência Cristã resulta hoje, como no tempo de Jesus”, escreve a Sra. Eddy, “da operação do Princípio divino, ante o qual o pecado e a doença perdem sua realidade na consciência humana e desaparecem tão natural e tão necessariamente como as trevas dão lugar à luz, e o pecado cede à reforma.” Ciência e Saúde, p. xi;

O Princípio divino preserva a idéia pela qual se manifesta Sua atividade criadora. Todos os elementos, qualidades e ação do Ser Divino são eternos e como tal agem no homem. As qualidades divinas agem como energias espirituais, ou leis, constituindo, para sempre, a individualidade e o ser conferidos por Deus ao homem. As leis do Princípio divino têm superioridade incontestável sobre as supostas leis da mente mortal. A demonstração da verdadeira indentidade e de sua ação perpétua, governada por Deus, dissipa as ilusões da presença e da ação do mal.

Podemos, às vezes, ser tentados a indagar: Por que vivo eu? Para que serve tudo isso? A Ciência Cristã responde a essas perguntas com a declaração de que o homem é a idéia de Deus e que ele vive para expressar a natureza gloriosa da Divindade. O homem cumpre o grande plano do Amor divino em relação ao bem. Na Ciência do ser, todas as identidades existem para manifestar a Verdade, a Vida e o Amor divinos, e todas estão unidas em um todo infinito.

O homem é o produto de Deus, é a expressão da Alma, do Ser divino. O reflexo da Alma, ou Espírito, tem de ser incorpóreo, inorgânico, divinamente mental — uma idéia divina. Habitando para sempre no Espírito, o homem recebe apenas as impressões da Verdade e do Amor. Nunca pode receber um sentido finito de si mesmo, como ser mortal. Quando escreveu em sua epístola aos Romanos: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”  Romanos 8:16;, Paulo referiase à verdadeira idéia do homem como a semelhança do Espírito.

Somente o que Deus cria tem realidade e é ativo e eficaz. Como idéia de Deus, você nunca poderá perder sua eficiência, sua força e habilidade para agir nem deixar de ser aquilo para o que Ele o criou. O homem age com o poder que lhe foi conferido por Deus. Ele é a idéia consciente e incorpórea de Deus. Não é uma personalidade física, escravizada por instintos animais, por interesse próprio e por moléstias. Ele é a imagem do Amor, é tributário apenas de Deus. Não há inteligência falsificada, nem poder hipnótico, ilusório, nem insubordinação à lei de Deus, pois Deus é a única Mente e não há mente menor que possa resistir à Sua vontade.

À medida que os grilhões da mortalidade forem rompidos pelo sentido espiritual, os homens aprenderão a controlar a atividde humana por meio do Cristo, o poder e a presença supremos do Princípio divino. A Sra. Eddy escreve: “Em meio às folhas caídas de velhas crenças, acima da crosta gelada de credos e dogmas, a força da Mente divina, que enche todo o espaço e possui todo o poder, subleva a terra.” E ela acrescenta mais adiante: “Esse Princípio poderoso e supremo governa o reino do real e é ‘Deus conosco’, o Eu Sou.” Miscellaneous Writings, p. 331.

O Princípio criador, Deus, é o Amor infinito, a inteligência viva, terna, consciente e divina. Não é uma força fria e sem inteligência. As leis pelas quais age sempre, e que proporcionam somente o bem, são bondosas e harmoniosas. O Princípio divino, sempre em ação, é a única causa, ou origem, de nossa identidade; a substância primordial e eterna de nosso ser. É o poder e a energia pelos quais agimos, a origem de nossa faculdades, o doador e preservador de tudo o que necessitamos e possuímos. E sua lei governa toda ação, pela qual nossa harmonia e existência se mantêm para sempre.

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