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A LEITURA EM VOZ ALTA

Alegria e vitalidade

Da edição de fevereiro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


Há algum tempo certo Cientista Cristão por acaso ouviu um colaborador da igreja, bastante vivaz, ler para um garotinho em idade préescolar uma história de crianças bem conhecida. O que ouviu, porém, não era, nem de longe, a leitura animada e cheia de alegria que esperava ouvir. Parecia que seu amigo era outra pessoa, completamente diferente. As intenções podiam ser boas, mas a leitura era acanhada, excessivamente lenta, automática e descompassada — por demais monótona.

Por que transparecia na leitura uma falta da alegria e do ânimo amorável que ambas, tanto a pessoa que estava lendo como a criança que escutava, já possuíam de maneira inata? Por que carecia da alegria e da vitalidade que esse livro encantador possuía em si próprio e que podiam ser transmitidas com a maravilhosa oportunidade de lê-lo para uma criancinha?

O Cientista Cristão logo compreendeu que aquele era um vício de leitura oral talvez adquirido por seu amigo em algumas de nossas reuniões na igreja — talvez até nos cultos! Imaginou como ficariam chocados os visitantes que viessem à nossa igreja — os quais poderiam estar em busca de vida, amor e alegria — ao se depararem com tal estilo de leitura. O que diriam de nossa maneira de pensar?

Até mesmo os que não fossem Cientistas Cristãos provavelmente iriam concordar que a alegria e a vitalidade, emprestadas à leitura, são reflexos de certa atitude mental. Como Cientistas Cristãos, aprendemos que a alegria e a vitalidade são atributos de Deus, da Vida, da Alma, do Amor — atributos que refletimos como nossa herança espiritual.

Lemos com vitalidade porque este ânimo espiritual precisa expressar-se em forma de vitalidade humana. Lemos com alegria porque a alegria faz parte da própria natureza do homem. As verdades da Vida divina estão sendo necessariamente expressadas em nossa vida humana. Ler direito, portanto, é o extravasar do pensamento direito e do viver direito, da metafísica correta e da aplicação correta da metafísica.

Para podermos ler de maneira mais alegre e ler com vida, precisamos pôr de lado as reações estereotipadas a certos trechos. Cada vez que vemos diante de nós o mesmo trecho, temos de ter uma experiência nova. A timidez e o embaraço têm de ser eliminados — bem como aquele velho fantasma, a santimônia. Precisamos nos livrar também de qualquer sentimento de falsa importância.

Fundamental para dar colorido cheio de vida à leitura, é compreender a mensagem, é a atividade do nosso pensamento bom. Deveríamos perguntar-nos: “Que critérios, sentimentos e até mesmo sutilezas especiais está o autor dando a este trecho?” O colorido de nossa leitura começará a aparecer naturalmente na medida em que os percebermos e os sentirmos mais.

Estando mais familiarizados com a mensagem, começaremos a corresponder melhor à ela oralmente. Podemos ler em voz mais alta ou mais baixa, variar a entonação e o espaçamento. Podemos encontrar mais deleite onde há prazer, e estar atentos — talvez até mesmo bastante atentos — à tristeza, quando esta ocorre. Não devemos ter medo de demonstrar expressividade. Acima de tudo, é preciso evitar uma entonação ministerial. É preciso evitar ler tudo no mesmo tom regular e monótono — ou num sussurro em tom melado.

Um Leitor vivaz mostra a sua vitalidade fisicamente também. Dirige-se à plataforma num passo normal. Não se movimenta em câmara lenta para o púlpito e para fora dele. É de se esperar que a alegria transpareça em sua fisionomia. Não que o Leitor deva sorrir o tempo todo, mas uma expressão agradável e confiante seria usualmente o resultado de ele ter assimilado a mensagem e de estar desejoso de compartilhá-la. O Leitor deseja comunicar a totalidade do Espírito.

A atividade de ler a verdade em voz alta é não só humana como também espiritual. À medida que o lado humano melhora, tolda menos o lado espiritual e assim obtemos uma leitura mais completa e vivaz. Aqueles que ouvem irão compreender melhor a verdade e amála mais.

A Sra. Eddy escreve: “A metafísica, como a ensino na Faculdade de Metafísica de Massachusetts, está longe de ser árida e abstrata. É uma Ciência que tem o ânimo da Verdade.” Miscellaneous Writings, p. 38.

Consultoria de Redação e Oratória

[Publicado em inglês no Christian Science Journal, ]

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