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Princípio e regra fixos

Da edição de fevereiro de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Hoje em dia, quando muitas pessoas estão propensas a aplicar sua própria ética de acordo com as situações, os ensinamentos da Ciência Cristã em relação a esse tema exercem grande influência estabilizadora. Esta Ciência revela Deus como o Princípio fixo da verdadeira ética, e mostra como o Princípio divino é comprovado mediante normas fixas. Só o conhecimento do Princípio e de suas normas pode destruir, por se tratar de ilusão, a matéria e seus males que parecem tão firmes no pensamento humano. Embora ela seja obviamente temporal e destrutível — o exato oposto do Espírito imortal, Deus — a matéria como ilusão persiste.

É algo maravilhoso ter um Princípio fixo, ao qual podemos volver-nos em qualquer espécie de dificuldade humana e aplicar as regras que ele oferece. O Princípio divino não é uma essência vaga, nem é um padrão ético inventado humanamente pela sociedade para manter a harmonia. A Bíblia chama ao Princípio nosso Pai celeste e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, escrito pela Sra. Eddy, dá significado especial ao Princípio como o Amor divino.

A Sra. Eddy diz: “Se a Bíblia e minha obra Ciência e Saúde ocupassem seu devido lugar nos estabelecimentos de ensino, elas revolucionariam o mundo por adiantar o reino de Cristo. Requer sacrifício, esforço, oração e vigilância para compreender e demonstrar o que estes volumes ensinam, porque encerram a Ciência divina, cujo Princípio é fixo, com regra estabelecida, e prova incontestável.” Não e Sim, p. 33;

Obviamente é mais fácil formar nosso próprio conceito de comportamento ético a fim de servir à nossa própria vontade do que abandonar essa vontade e obedecer à vontade divina. A vontade de Deus exige as qualidades do Cristo, e esta é uma regra invariável da Ciência divina. Jesus deu-nos normas fixas no seu Sermão do Monte. Revelou-as na sua declaração das duas leis fundamentais, ou seja, a de amar a Deus supremamente e ao nosso próximo como a nós mesmos. Revelou-as em parábolas e em preceitos. E os resultados que conseguiu ao curar, confortar e purificar a humanidade mostram que a prova da paternidade carinhosa de Deus e a natureza cristã inata no homem são coisas pelas quais vale a pena lutar. Jesus estava dando a entender um Princípio fixo quando disse: “O meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”  João 7:16, 17;

Não se pode ler os quatro Evangelhos sem notar quão plenamente Jesus obedecia à regra de fazer a vontade do Pai. De fato, ele disse que veio do céu para fazer essa vontade (ver João 6:38). Quando o seguimos fazendo essa vontade, adiantamos a vinda do Cristo, a verdadeira idéia de filiação, a realidade do homem como a imagem obediente de Deus.

Obedecemos a regra fixa de expressar as qualidades do Cristo quando optamos por respeitar o nosso próximo em obediência aos Dez Mandamentos. A integridade moral é evidência de que estamos deixando que a vontade de Deus opere em nós. Durante incontáveis gerações essa vontade esteve operando no pensamento humano onde quer que a humanidade tenha sido humilde e receptiva a Deus. A obediência ao Princípio e à regra produziu grandes líderes, tais como Abraão, José, Moisés e os profetas. E o mais importante de tudo, a disposição do Mestre, Jesus, de resistir à loucura do mal mediante seu reflexo da vontade invariável do Pai, foi o que deu ao mundo o cristianismo.

A Sra. Eddy obedecia à regra de expressar as qualidades do Cristo vivido por Jesus, e desse modo pôde revelar o conceito universal e incorpóreo do Cristo como o ideal divino. Uma vez que Deus fez Seu descendente à semelhança do Cristo, é natural que os indivíduos assim o sejam. Se isso parece difícil e antinatural, a resistência à vontade de Deus tem de ser compreendida como ilusão e totalmente antinatural. Mediante a Ciência Cristã, há hoje mais do que nunca pessoas que obedecem à regra de expressar as qualidades do Cristo. Estão demonstrando com tanta habilidade o Princípio e a regra fixos que se encontram curando a doença, o pecado e outras limitações ao bem.

A Sra. Eddy diz: “O Princípio fixo e infalível de toda cura é Deus; e esse Princípio devia ser procurado a partir do amor ao bem, a partir de motivos mais espirituais e desprendidos.” Miscellaneous Writings, p. 232. Aqui temos outra vez o Princípio fixo e uma regra fixa, a regra que consiste em buscar a Deus por causa de nosso amor ao bem. Os estudantes de Ciência Cristã devem reconhecer o Princípio, afirmar que ele está presente, declarar que ele governa suas vidas, devem amá-lo, obedecê-lo, e fazer o melhor para expressarem a sua perfeição.

Quando aplicamos a regra divina de procurar o Princípio por causa de nosso amor ao bem, trabalhamos mediante a oração com finalidades espirituais. Não trabalhamos para conseguir uma casa, mas pela verdadeira idéia de lar. Não trabalhamos para exercer autoridade, mas pela idéia espiritual de autoridade — a autoridade de Deus. Não trabalhamos para ter um corpo sadio, mas pelo verdadeiro sentido de saúde como harmonia espiritual. Não trabalhamos a fim de prolongar a vida material, mas para provar a vida imortal que Deus outorga. Seguindo essa regra fixa, descobrimos que nossa existência humana se transforma e se ilumina. Quando de fato nos conscientizamos de uma idéia verdadeira, estamos aplicando uma regra de imensa importância.

A obediência a normas fixas prova o Princípio fixo; e o erro nunca pode refutar uma prova.

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