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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de janeiro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Diretoria de igreja filial enfatiza trabalho de cura

Esta coluna recebe, de tempos em tempos, cartas que diretorias e comissões de igrejas filiais enviaram a seus membros. Algumas contêm informações e comunicados de natureza prática. Outras, simplesmente transmitem amizade, como esta, enviada por uma comissão de membros, e que dizia: “Estamos escrevendo para dizer que o amamos e que somos gratos por tê-lo como membro de nossa igreja. ... Gostaríamos de agradecer especificamente o que você, com tanto amor, fez por nós, no passado. ...” Seguia-se um reconhecimento do trabalho, com menção dos cargos específicos ocupados pelo membro a quem se destinava cada carta.

Recentemente, a diretoria de uma igreja filial, na Inglaterra, enviou a seus membros uma carta sobre o trabalho de cura e o propósito da igreja. A mensagem é particularmente profunda e vale a pena ser partilhada. Diz, em parte: “Há alguns meses, esta Diretoria debateu como nossa igreja poderia desempenhar melhor sua função sanadora dentro da comunidade em que se encontra.

“Nossa Líder, a Sra. Eddy, estava bem consciente da necessidade de um bom e contínuo trabalho de cura para o desenvolvimento de sua Igreja. Numa carta a Edward A. Kimball, datada de 26 de novembro de 1903, escreveu: ‘Nossa causa precisa de melhores sanadores. ... Estou extremamente desapontada com o que se demonstrou de Ciência Cristã, até agora, e esta demonstração deverá ser incrementada ou nossa causa se diluirá na teoria e não mostrará “nossa fé com nossas obras”. Quem fala demais em Ciência Cristã nunca é um sanador.’ Robert Peel, Mary Baker Eddy: The Years of Authority (New York: Holt, Rinehart and Winston, 1977), p. 250.

“Os próximos anos talvez sejam críticos para nossa igreja filial e temos de estar equipados devidamente para enfrentar o desafio. Uma maneira segura de fazê-lo é, cada um de nós, realizar mais trabalho de cura. No § 7° do artigo 30 do Manual de A Igreja Mãe, nossa Líder deixa claro: ‘Curar o doente e o pecador por meio da Verdade demonstra aquilo que afirmamos sobre a Ciência Cristã, e nada pode substituir essa demonstração. Recomendo que cada membro desta Igreja se esforce por demonstrar, por sua prática, que a Ciência Cristã cura os doentes rápida e completamente, provando assim que essa Ciência é tudo o que dela afirmamos’.”

Cada membro é necessário e precioso

“Não há nada que nos possa impedir de praticar o que compreendemos da Ciência Cristã, seja em nossos lares, em nossos empregos, em nossas escolas, seja ao ver notícias na televisão, ao ouvi-las pelo rádio ou ainda ao ler o jornal. Sempre podemos corrigir nosso pensamento; e nossas orações, tais como as de Jesus, podem ser ‘profundos e conscienciosos protestos da Verdade’ (ver Ciência e Saúde, p. 12).

“Como pode essa idéia subjacente de cura ser transposta, de modo mais eficaz, a todas as nossas atividades da igreja? Podemos estudar a lição-sermão meticulosamente e, assim, trazer boa e vívida compreensão dela aos nossos cultos e à Escola Dominical. Podemos garantir o melhor desempenho possível de todo e qualquer encargo de igreja que tenhamos aceito, mantendo no pensamento que as atividades de nossa igreja estão aqui para curar.

“Apreciamos profundamente o bom trabalho de cura que já está sendo feito pelos membros de nossa igreja. Ele é tão necessário e precioso quanto cada um de vocês.”

Salas de Leitura representam a Igreja na comunidade

Salas de Leitura da Ciência Cristã são a representação particularmente visível e prática da Igreja na comunidade. Trazem as boasnovas de que Deus “como pastor apascentará o seu rebanho: entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seio; as que amamentam, ele guiará mansamente” Isaías 40:11;.

Pessoas que encontram refúgio e inspiração numa Sala de Leitura comentam, com freqüência, a calma alegria e o genuíno amor que nela encontram. Certo visitante fez o seguinte comentário: “Lembro-me de uma bibliotecária que expressava tanto amor que era quase possível tocá-lo.”

O reporter desta coluna conversou com uma bibliotecária que expressa essa qualidade especial de amor. Ela compartilhou conosco sua experiência e suas opiniões acerca do trabalho na Sala de Leitura:

“Em primeiro lugar a Sala de Leitura não é apenas um local. Não é apenas um estoque de livros, paredes e móveis. Logo de início, percebi que é, na realidade, semelhante ao ‘caminho do Senhor’ v. 3;; trata-se de preparar o caminho de nossa igreja aí mesmo na comunidade. A Sala de Leitura não se constitui tampouco de pessoas apenas. Sua eficácia depende de algo mais do que da pessoa que, porventura, esteja de plantão num determinado dia.

“Soaria simplista dizer que uma única visita à Sala de Leitura pode transformar-se num ponto decisivo na vida de alguém. Sem dúvida nenhuma, isso já aconteceu. Penso, porém, que o efeito, com freqüência, ocorre sob a forma de suave progresso. Como bibliotecário você poderá não ficar sabendo o fim da história. Alguém vem apenas uma vez e é provável que encontre paz, sinta o toque do Cristo e retire-se. Você não fica sabendo o que acontece depois. Sente, porém, que um suave progresso está em andamento.

“Penso na Sala de Leitura em termos da publicação da Palavra e sua apresentação ao público. É realmente motivo de imensa alegria pensar que podemos torná-la disponível; que amamos o Verbo, a Palavra, de Deus a tal ponto que colocamos um local à disposição para que outros o descubram por si mesmos. Mediante nosso amor pela humanidade — o desejo de partilhar com nosso próximo a grande descoberta da Sra. Eddy — oferecemos de público a Bíblia e Ciência e Saúde.

“Quando estou de plantão, às vezes pergunto-me o que Deus sabe a respeito de livros com encadernação de percalina ou couro, ou da localização exata onde Sua Palavra pode ser lida ou comprada. Que sabe Ele a respeito da disponibilidade de Sua Palavra? Quando sou capaz de perceber a verdade do que diz a Sra. Eddy: ‘Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo’ Ciência e Saúde, p. 468;, compreendo que é isso o que Deus sabe de Si mesmo e de Sua Palavra, e isso faz com que pessoas, lugares e coisas sejam corretamente focalizados.”

Atividade apoiada na oração

“Colocando-o em termos simplificados, o Verbo é a expressão do que Deus sabe acerca de Si mesmo. Deus não é um titereiro que faz esta ou aquela pessoa ir onde nós achamos que Ele deve mandá-la, como por exemplo, a uma ‘determinada Sala de Leitura em São Paulo ou no Rio de Janeiro’. No entanto, Deus, a Mente divina, nos dirige, controla e mantém nas ‘veredas da justiça por amor do seu nome’. Salmos 23:3;

“Na realidade, o plantonista está na Sala de Leitura como resultado da oração e para orar, para fazer e dizer o que precisa ser feito e dito. Se a vitrina necessita ser mudada, a oração lhe supre os melhores pensamentos para mudá-la. Quando o telefone toca, a oração faz com que lhe seja possível dar a resposta correta.

“Se a atividade da Sala de Leitura não se apoiar na oração, não estaremos vivendo o que oferecemos. Como poderemos oferecer o que nós mesmos não usamos? Disse Jesus: ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino [o reino de Deus] e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.’ Mateus 6:33.

Necessário identificar corretamente o homem criado por Deus

“Lembro-me de um homem que certa feita entrou na Sala de Leitura: sua maneira de trajar era estranha e muito colorida; carregava todo tipo de trouxas de roupa e quinquilharias. Pediu um copo d’água. Nesse ínterim, pensei comigo mesma: ‘Oh, não, mais um desses estranhos andarilhos.’

“Imediatamente corrigi-me: ‘Não, a imagem e semelhança de Deus faz-se presente aqui,’ e sorri dizendo: ‘A água é muito boa.’ A seguir ele pediu licença para mostrar-me seu trecho favorito em Ciência e Saúde e descobri que tinha genuína fome espiritual. Que lição aprendi: a de não me deixar iludir tão facilmente pelas aparências!

“Esse homem começou a freqüentar regularmente a Sala de Leitura e a última vez que o vi a coloração normal de sua pele havia retornado e pelo tipo de roupa que trajava percebia-se que tinha um emprego. Penso que esse incidente demonstra um caso de progresso suave.

“Logo no início de meu trabalho na Sala de Leitura decidi que não poderia ser abordada como nada senão aquilo que realmente sou, a imagem do Amor. Decidi, também, compreender que a Sala de Leitura não poderia ser procurada por nenhum outro motivo exceto por aquele para o que realmente foi estabelecida: a atividade que expressa algo da Igreja, ‘a estrutura da Verdade e do Amor’. Tem sido maravilhoso ver o resultado dessa decisão. Senti-me atraída a estudar a primeira parte da definição de ‘Igreja’ dada pela Sra. Eddy e embeber-me do seu significado, para ver o que Igreja realmente é. Foi então que a segunda parte da definição tornou-se-me evidente. Afinal de contas, não andamos por aí fazendo com que a Igreja desperte ‘a compreensão adormecida’ ou dê ‘provas de sua utilidade’. Esses são os ‘sinais que se seguem’.”

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