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Relacionando a Ciência absoluta com a experiência humana

Da edição de janeiro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


A Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss) refere-se a Deus como Princípio absoluto, Vida absoluta. “O Princípio”, escreve Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, “é absoluto.” Ciência e Saúde, p. 283; Suas obras falam na inteireza categórica de Deus, em Seu poder irresistível e em Sua universalidade. O Princípio é ímpar; jamais foi desafiado como a única origem e fonte do ser, da pura realidade.

O termo “absoluto” também pode ser aplicado às verdades fundamentais da Ciência Cristã, às suas afirmações irrestritas da onipotência de Deus e da perfeição do homem. Seus ensinamentos transmitem para a humanidade, numa linguagem compreensível, os fatos absolutos do ser. Nossa Líder, a Sra. Eddy, exige até mesmo na Escola Dominical: “A instrução dada pelos professores às crianças não deve desviar-se da Ciência Cristã absoluta, contida no livro-texto.” Manual de A Igreja Mãe, § 3 do art. 20;

Na proporção em que suas obras escritas são assimiladas e vividas, trazem aos seres humanos iluminação, direção e cura. Não são teorias vaporosas ou vagas; não são um canal através do qual escapar à alegação de realidade levantada pela matéria; são o meio de subordinar e eliminar essas pretensões, ao demonstrar o bem presente aqui mesmo. Os ensinamentos da Ciência revitalizam e regeneram nosso sentido ético. Tornam-nos sistematicamente mais bondosos, melhoram-nos a saúde e expandem nossa demonstração da substância imortal.

É muito animador e significativo o fato de que dois mil anos atrás viveu um homem que tinha apreensão incomparável da verdade absoluta do ser, e que a viveu em medida inigualada. Esse homem foi Cristo Jesus. Embora sua obra e propósito sejam únicos na história espiritual, o que ele ensinou e fez não está além de nossa capacidade de compreensão. Ele foi o nosso Guia. Em certos aspectos, pelo menos, podemos relacionar nossas situações às dele. Dizer, por exemplo, que ele estava consciente apenas da verdade científica do ser em todos os momentos não é a teologia da Ciência Cristã. Quaisquer dúvidas sobre esse ponto podem ser desfeitas pela leitura do capítulo “Reconciliação e Eucaristia” no livro-texto, Ciência e Saúde. Ele estava ciente de que a humanidade necessita de cura. E Jesus foi “tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado” Hebreus 4:15;. Manteve invariavelmente sua consciência dos fatos duradouros e absolutos do ser como a base de suas curas e outras demonstrações. Por meio da Ciência Cristã podemos aprender a fazer a mesma coisa, e fazê-la com êxito contínuo na Verdade sanadora.

Jesus estava ciente do jovem que era levado morto para fora de Naim. ver Lucas 7:11-15; O Mestre mostrou compaixão. Não ignorou simplesmente a situação, nem a achou deprimente, continuando o seu caminho apressadamente em busca de algum outro acontecimento. Ressuscitou o jovem. Como? Certamente com saber, por meio de sua compreensão e convicção imcomparáveis, que Deus é a única Vida do homem. Ele fez atuar sobre essa situação a Ciência absoluta do ser. As obras e a vida de Cristo Jesus ilustraram de maneira ideal o relacionamento entre a Ciência divina absoluta e a experiência humana. Quão natural pensarmos nele como nosso Guia!

Cristo Jesus não estava cônscio da realidade pura no sentido de estar esquecido das necessidades humanas. “Jesus expulsou os males, servindo de mediador entre o que é e o que não é, até que se atinja uma consciência perfeita. Ele curava os doentes como curava o pecado; mas tratava a ambos, não como sendo da matéria ou dentro dela, porém como crenças mortais a serem exterminadas” Não e Sim, p. 31;, diz-nos a Sra. Eddy. Ele se defrontou com as pretensões da materialidade e do mal, tal como nós nos defrontamos. Ele as combateu por meio de sua compreensão absoluta, e assim nos mostrou como devemos combatê-las também. Foi a presença predominante das realidades do ser em seu pensamento que o fez passar pela crucificação e o guiou ao triunfo de sua ressurreição e ascensão. No momento da ascensão o sentido humano das coisas foi inteiramente abandonado — descartado, posto de lado — e substituído pela consciência absoluta e permanente da realidade divina.

O Cientista Cristão, então — até o momento em que também ele, em sua experiência individual, tenha abandonado de modo permanente o último resíduo de crença mortal em troca do que é divino — também não se esquece dos problemas humanos. Ele não negligencia seus próprios possíveis defeitos ou suas crenças de doenças. O Cientista Cristão não volta simplesmente as costas aos sofrimentos da humanidade. Ele aplica a eles as verdades sanadoras e absolutas do ser puro. Com continuidade cada vez maior, ele ora e trabalha com a Ciência Cristã absoluta.

A Ciência Cristã não é uma abstração intelectual à qual nos acolhemos quando defrontados com problemas, tal como um caramujo à sua concha. A Ciência Cristã é a revelação de verdades concretas e demonstráveis acerca de Deus e o homem. O magnetismo animal argumentaria que é mais fácil retirar-se para dentro de uma concha de abstração do que fazer frente às sugestões do erro e refutá-las com base nos fatos categóricos do ser eterno.

Ao se defrontar com complicado problema de geometria, o estudante aplicado não rasga simplesmente a folha de papel na qual estão os números, as letras e as linhas desenhadas, esquece o problema ou pretende que jamais se viu diante dele. Trabalha nele com afinco, aplicando aquilo que sabe das normas e métodos geométricos, até que encontre a solução.

“A Ciência é absoluta e final”, declara nossa Líder. Mas ela não para aí. Acrescenta: “É revolucionária em sua própria natureza; pois entorna tudo o que não é reto.” Miscellaneous Writings, p. 99; A Ciência Cristã absoluta não ignora o que não está certo; confronta-o e o entorna, inverte-o e o cura.

Em suma: “O progresso infinito é o ser concreto, que os mortais finitos vêem e compreendem apenas como glória abstrata. À medida que nos despojamos da mente mortal, o sentido material de vida, o sentido espiritual e a Ciência do ser vêm à luz” ibid., p. 82;, diz-nos a Sra. Eddy. O sentido material das coisas e a identificação mortal precisam ser descartados. Esta é uma exigência a que cada um precisa fazer frente. À medida que o fazemos, o ser verdadeiro torna-se cada vez mais concreto para nós — glorioso, mas não remoto ou em algum lugar no futuro.

A Ciência Cristã apresenta a verdade absoluta do ser, viva, vital, dinâmica. Explica tal verdade, ensina-nos a compreendê-la e mostra-nos como vivê-la e aplicá-la. Para sermos praticistas desta Ciência — praticistas continuamente eficientes — necessitamos compreender sua incondicionalidade absoluta, compreendendo ao mesmo tempo como a Ciência se relaciona com as necessidades humanas. Precisamos progredir em nossa percepção do ser divino, presente continuamente, aqui e agora mesmo. Aí está a base ideal de onde orar e dar tratamento, reforçar nossa confiança na cura, penetrar e expor a natureza ilusória da mente mortal.

“Os métodos de nosso Mestre estavam mais avançados do que a época em que ele apareceu em pessoa; mas seu exemplo estava correto e pode ser utilizado no momento propício”, escreve a Sra. Eddy. E acrescenta: “O caminho é a Ciência divina absoluta: andai por ele, mas lembrai-vos de que a Ciência é demonstrada gradualmente e que nossa demonstração se eleva apenas na medida em que nos elevamos na escala do ser.” ibid., p. 359. Declaração mais sucinta em que se relacione a Ciência divina absoluta à experiência humana é difícil imaginar. Eis a indicação clara das exigências com que cada um de nós precisa defrontar-se para provar a verdade final da revelação que veio à Sra. Eddy. Mas Deus é Amor, e Deus já é Tudo; essa verdade divinamente lógica anima-nos a continuar o trabalho, porque sabemos que podemos fazê-lo e assim nos elevamos “na escala do ser”.

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