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[Original em português]

Desde pequena, e até a idade de vinte anos, freqüentei a Escola Dominical...

Da edição de janeiro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Desde pequena, e até a idade de vinte anos, freqüentei a Escola Dominical da Ciência Cristã e tive o privilégio de ser educada num lar onde essa instrução era vivida e demonstrada. Com o auxílio da Ciência Cristã foram resolvidos de forma muito bonita timidez, problemas na adolescência, dificuldades de relacionamento e escolha de profissão.

Quando eu esperava nossa primeira filha, escrevi a uma enfermeira autorizada da Ciência Cristã, que nos informava como nos preparar para receber a criança em nosso lar e conviver com ela. Essas instruções práticas nos foram de grande valor. Também, diariamente dediquei tempo para aprofundar meu conceito espiritual de criador, paternidade, maternidade e filhos. Com o auxílio de Concordâncias da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy, pude realmente pensar no nascimento que iria ocorrer como em algo natural. Precisava dar-me conta de que refletia sem esforço a qualidade espiritual da alegria e então encontrei-me manifestando adaptabilidade e descontração. Podia confiar em que Deus, a Vida divina, apoiaria a mim e a criança, e cuidaria de nós.

Quando se aproximava o nascimento, fui a um hospital. Além de contar com o amparo de minha mãe, sogra e de meu marido, levava comigo trechos da Bíblia, e de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Este versículo de Isaías estava entre eles (66:9): “Acaso farei eu abrir a madre, e não farei nascer? diz o Senhor; acaso eu que faço nascer, fecharei a madre?” Também meditava no parágrafo que se encontra sob a nota de margem “Obstetrícia científica” na página 463 de Ciência e Saúde (linhas 5–22).

Enquanto me achava na sala de pré-parto, reli diversas vezes aquelas citações, procurando conscientizar-me da sua veracidade. Os médicos de plantão ao me examinarem espantaram-se de ver alguém lendo nessa hora. O parto realizou-se em curto espaço de tempo. Mais tarde, pude conversar com um dos médicos e contar-lhe como a Ciência Cristã me fizera adquirir calma. Porém, quando vi a criança levei um grande susto ao notar que o nariz estava completamente achatado para um lado. A pediatra do hospital recomendou que dentro de dois meses fosse feita uma cirurgia para corrigir o problema.

Em vez disso, logo que a criança e eu voltamos para casa, com a ajuda de familiares procurei sanar a deformidade na Ciência Cristã. Não foi fácil ficar imperturbada pelo estado da criança, pois era visível ao primeiro olhar. Mas estávamos resolvidos a conhecer sua verdadeira individualidade, que incluía a beleza refletida da Alma imortal. O hino n° 51 do Hinário da Ciência Cristã foi fundamental em ajudar-nos a estabelecer esse ponto de vista espiritualizado, principalmente os versos que dizem: “A Mente eterna nos moldou com barro celestial” e “Deus nunca fez imperfeição ao modelar o ser.”

Ainda mesmo sabendo que a aparência de imperfeição era uma mentira acerca da filha de Deus e que seria dissipada pela Ciência Cristã, muitos temores tiveram de ser vencidos. No começo, eu precisava fazer um grande esforço para não focalizar sempre a aparência humana. Mas aos poucos essa tendência cedeu à compreensão de que não era algo material que precisava ser consertado, mas falsos conceitos que precisavam ser abandonados. Durante aquele período, muitas recordações falsas tiveram de ser radicalmente apagadas. Uma delas era a lembrança de um acidente de carro, no qual eu fora atirada do banco dianteiro para o traseiro, quando estava no início do oitavo mês de gravidez. Em minhas orações, percebi que nada havia realmente acontecido que pudesse interromper o desdobramento, em ordem, do plano e do propósito de Deus.

Todo argumento de dissonância cedeu à nossa alegria de discernir a maravilha da criação divina, que não tem falhas. Não posso especificar exatamente quando se deu a cura, mas dentro de dois meses percebi que o narizinho da menina estava perfeitamente conformado. Essa criança logo adaptou-se ao nosso horário, expressando muita alegria e tranqüilidade.

Procuro expressar continuamente minha gratidão ao que a Ciência Cristã tem me ensinado e estou muito grata por ter feito o Curso Primário de Ciência Cristã. Nossos filhos freqüentam uma Escola Dominical da Ciência Cristã e nela meu marido e eu servimos como professores. É maravilhoso podermos trabalhar por este movimento sanador que tem verdadeiramente a solução para todos os problemas da humanidade.


É com alegria que quero acrescentar algumas palavras a este testemunho de minha nora. A mãe dela e eu havíamos estado com ela pouco antes do parto, e procurávamos ser receptivas às idéias vindas da Mente divina. Todas as sugestões de que algo poderia contrapor-se à criação perfeita de Deus foram banidas como desarmonias quiméricas, e reconhecíamos somente o homem espiritual criado à imagem de Deus.

No dia seguinte, quando meu esposo e eu conhecemos nossa netinha, vimos que seu narizinho estava aparentemente fora do lugar. Mas aquele quadro errôneo não pôde causar-me nenhum temor ou diminuir a visão que eu retinha da idéia perfeita de Deus. Ao removermos a noção mortal distorcida, com o reconhecimento da perfeição e beleza do ser espiritual, realizou-se completamente a cura do narizinho de nossa neta.

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