Certa manhã, quando estávamos de férias no Tirol austríaco, decidi sair para um passeio a pé. Depois de prometer a minha esposa que estaria de volta para o almoço, segui uma trilha na montanha que estava bem demarcada ao longo de um ribeirão caudaloso. Eu tinha alcançado uma altitude considerável quando, de repente, a trilha desapareceu sob terra e pedras trazidas por uma avalancha recente. Não querendo voltar atrás, decidi cortar caminho através do campo, esperando reencontrar a trilha mais acima.
O caminho foi ficando mais íngreme e difícil, até que me pareceu tolo continuar, mas ainda mais difícil voltar atrás. Continuei a escalada, agarrando-me com mãos e pés, mas fui afinal impedido por mais restos da avalancha, tão soltos e tão inclinados que ao toque de meu pé alguns começaram a deslizar. Parecia impossível atravessar esse trecho, mas para onde mais poderia eu ir?
Comecei a ficar preocupado. Por certo, acabaria eventualmente encontrando um caminho para descer, mas talvez me atrasasse horas e minha esposa poderia ficar alarmada. Havia algum tempo eu estivera me esforçando para reconhecer que o homem está sempre sob a bondosa proteção de Deus, guiado pela Mente sempre presente. Agora sentia que era tempo de orar com afinco. Ao me voltar de todo coração a Deus, lembrei-me do hino “ ‘Apascenta as minhas ovelhas’ ” letra da Sra. Eddy. Começa assim (Hinário da Ciência Cristã, n° 304):
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