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Este artigo faz parte da série escrita por jovens que, em anos recentes, se tornaram Cientistas Cristãos. Explicam como eles se interessaram pela Ciência Cristã, o que os convenceu de sua utilidade e verdade, e como sua vida foi mudada por esses ensinamentos.

Eu tinha de ser aquilo em que acreditava

Da edição de novembro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Eu estava no curso colegial quando ouvi falar na Ciência Cristã pela primeira vez. A vida parecia sem esperança. Eu acabara de ser entregue a tutores por ser menor e ter sofrido abuso no lar. Além de ter experimentado drogas e me viciado em anfetaminas, eu havia saído fazia pouco de um hospital após me recuperar de uma segunda tentativa de suicídio. Um colega de aula, conhecedor de minha situação, entregoume um exemplar de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Comecei a ler o capítulo “A Oração”. Embora não fazendo muito sentido então, essa leitura era inspiradora e me deu esperança. Meus pais de criação insistiram que a Ciência Cristã era um mal e me proibiram de ler o livro Ciência e Saúde. Por respeito a eles, larguei o seu estudo.

Depois de completar o ciclo secundário, comecei uma carreira como cantor, peguei um emprego e fui morar por conta própria. Surgiu um bocado de problemas, tudo porque eu sofria freqüentes ataques epilépticos, algo que me atormentava desde a infância. Certo dia, uma jovem do grupo de artistas com que eu me encontrava mencionou a Ciência Cristã. Relembrando-me da esperança e da inspiração que eu tivera certa vez lendo o livro-texto, eu estava ansioso por aprender mais. Começamos a falar sobre a Ciência e no dia seguinte ela me trouxe um exemplar de Ciência e Saúde, um do livro Um Século de Cura pela Ciência Cristã, e alguns periódicos da Ciência Cristã. Depois de ler o Ciência e Saúde e as lições bíblicas No Livrete trimestral da Ciência Cristã. durante menos de um mês, dei-me conta de que não tivera mais ataques epilépticos. Além do mais, notei que começara uma transformação maravilhosa e bem definida na minha maneira de pensar. Sabia que tinha encontrado a verdade. Isto foi há seis anos e, desde então, não tive nenhum outro ataque.

Não foi fácil largar o uso do fumo, do álcool e das drogas. Praticamente eu era escravo desses hábitos. Mas, na medida em que eu aprendia mais a respeito do homem como idéia de Deus, tais hábitos simplesmente deixaram de me atrair. Não era apenas uma questão de desistir deles, mas de perder por completo o desejo de confiar em qualquer desses meios temporários, materiais, para obter satisfação. Sentia-me contente com a liberdade e a alegria que não dependiam de nada a não ser do amor de Deus.

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