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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de julho de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


Cura: função da organização da Ciência Cristã em faculdades e universidades

“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” Mateus 18:20. Essas palavras de Jesus a seus discípulos são deveras apreciadas pelos estudantes que sentem afinidade de modo especial com uma organização da Ciência Cristã em sua faculdade ou universidade. Quantas vezes esses estudantes são poucos em número, mas suas experiências como Cientistas Cristãos no campus são e continuarão sendo significativas tanto na sua própria vida como na de suas comunidades.

Um praticista de Ciência Cristã contou-nos recentemente: “Foi de fato a organização universitária que me levou a encarar com seriedade a Ciência Cristã, por isso ela ainda hoje permanece muito perto de meu coração. Tendo freqüentado a Escola Dominical da Ciência Cristã, dela me afastei até a ocasião em que passei a morar numa universidade. Eu tinha alguns amigos Cientistas Cristãos e eles me convidaram para uma reunião da organização.

“Era um grupo bem pequeno. Os jovens, porém, davam testemunho da maneira de aplicar a Ciência Cristã a suas tarefas acadêmicas, à elaboração de dissertações e à realização dos exames. E isso era o que mais me interessava. Essa foi a primeira vez em que me dei conta de poder aplicar a Ciência Cristã.

“Quando freqüentava a Escola Dominical, eu conhecia o linguajar correto e podia responder às perguntas feitas. No entanto, mesmo durante os últimos anos do curso secundário, eu não conseguia explicar qual o significado de Deus como Amor e qual o Seu relacionamento com o homem e comigo mesmo, como homem.

“Naquela noite na universidade fui para casa e pela primeira vez em minha vida fiz uso duma Concordância. Procurei trechos sobre inteligência e Mente porque estes termos haviam sido mencionados nos testemunhos. Lembro-me de haver estudado meticulosamente coisas bem simples do livro Ciência e Saúde que eu provavelmente já havia lido antes. De repente, esses trechos adquiriram significado para mim e pude perceber como aplicá-los ao meu viver.

“É claro que continuei a comparecer às reuniões da organização. Devido ao pequeno número de membros, logo fui eleito Leitor. Bem, de início eu não fazia a menor idéia de como escolher os trechos, mas aprendi.

“Adoeci durante o período em que fui leitor. Naquela época grassava uma séria epidemia em nosso estado e eu havia evidentemente assimilado um bocado de medo.

“A doença chegou ao seu clímax numa noite em que eu devia ler. A essa altura a organização significava tudo para mim, por isso eu queria estar presente na reunião. Com sinceridade creio poder dizer que jamais me ocorreu o pensamento de não estar lá. Eu havia telefonado a um praticista que me pediu para trabalhar com esta descrição de homem que a Sra. Eddy dá: ‘O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais. ... O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido como tal na Ciência Cristã.’ Ciência e Saúde, p. 475. O praticista mencionou também que o homem está sempre no seu lugar certo, nunca mal colocado nem deslocado.

“Comecei a perceber algo do relacionamento entre o humano e o divino, e de que a verdade a respeito da perfeição espiritual do homem estava presente como minha própria experiência. Com o passar do dia consegui me movimentar um pouco, mas ainda sentia fortes dores. Então ao anoitecer ajudaram-me a ir para o carro, a entrar na sala de reuniões e a chegar ao atril. Mas li! E de lá saí completamente livre. Aquele foi o fim da doença.

“Daí em diante estudei continuamente Ciência Cristã. Sentia haver de fato obtido o significado de Deus como Amor e do homem como Sua preciosa manifestação. Logo, não é difícil entender por que a organização significa muito para mim.”

Uma organização universitária está destinada a promover a cura

Na época em que foi solicitada uma conferência a ser realizada no segundo semestre do ano letivo seguinte, havia meia dúzia de membros regulares numa organização universitária da Ciência Cristã nos Estados Unidos. Ao chegar o primeiro semestre daquele ano letivo, restava apenas um membro.

A conferencista recebeu de A Igreja Mãe, Divisão de Organizações em Universidades e Faculdades, uma carta explicando o caso. A conferencista por sua vez escreveu a esse estudante explicando que, pelo fato de ele ser “a organização” naquele ano, não devia sentir-se obrigado a levar avante os planos de patrocinar uma conferência. O estudante respondeu: “Estive orando a esse respeito. Se a Senhora está disposta, penso haver ainda mais razão de realizá-la.”

“Podem imaginar minha alegria”, disse a conferencista. “Respondi de imediato: ‘Eu o estarei apoiando.’ E nos mantivemos em contato durante os poucos meses que se seguiram.”

O estudante explicou à conferencista: “A importância e a possibilidade da conferência tornaram-se de fato evidentes quando estudei as palavras da Sra. Eddy dirigidas a uma igreja filial: ‘Temos de nos resignar com graça àquilo que nos é negado, e prosseguir com o que somos, pois não podemos fazer mais do que somos nem entender o que não está amadurecendo em nós. Fazer o bem a todos porque amamos a todos, e usar a serviço de Deus o único talento que temos, é o nosso único meio de adicionar algo a esse talento e a melhor maneira de silenciar um profundo descontentamento com nossas deficiências.’ The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 195.

“No Manual da Igreja de autoria de Mary Baker Eddy, o artigo sobre organizações em universidades e faculdades vem sob o título ‘Privilégio dos Membros’. Ver Man., § 8° do art. 23. Vejo que nosso grande privilégio é muito maior do que simplesmente realizar reuniões regulares e ter muitos membros ou uma lista completa de dignitários. Evidentemente este ano a nossa organização não tem nada disso. O privilégio real é, e será, promover a cura.”

A conferencista concordou plenamente. “Ora, ali estava uma pessoa sozinha num campus universitário de quase 1.400 estudantes. E teve a visão de dizer: ‘Bem, sou um Cientista Cristão no campus e este ano temos aqui uma organização, embora ninguém mais compareça às reuniões.’ O seu conceito espiritual era o máximo. Ele percebia que a função da organização não cessava por haver apenas um único membro. E estava disposto a confiar nos resultados e dizer: ‘Se a conferencista deseja vir, então vejamos o que acontece’.”

Um sentimento de aventura

“Foi preciso coragem e sabedoria espiritual de sua parte. E nós dois tivemos um sentimento de aventura. Não tínhamos a mais vaga idéia se éramos capazes de levar avante o projeto, mas estávamos dispostos a tentar. O estudante manteve a visão. Nós dois apoiamos metafisicamente a atividade, trabalhando com esta declaração da Sra. Eddy: ‘Tudo o que Deus dá, move-se de acordo com Ele, refletindo bondade e poder.’ Ciência e Saúde, p. 515.

“De fato conscientizamo-nos de que tudo o que o estudante estava fazendo tinha de se mover de acordo com Deus. Ele estava em seu último ano de faculdade e naquele semestre teria de prestar exames, escrever monografias e submeter-se a entrevistas para obter emprego. Ele aprendeu a enfrentar todos os acontecimentos como parte da aventura.”

Quando a conferencista chegou ao campus constatou que aquele estudante havia colocado uma mesa no centro acadêmico e ali estivera atendendo durante 3 dias no seu horário de almoço. Havia exposto literatura, colocara posters por todo o campus, e providenciara anúncios de rádio e de jornal a respeito da conferência.

O estudante havia reservado um saguão onde as pessoas que quisessem conversar a respeito da cura pela Ciência Cristã poderiam vir e encontrar-se com a conferencista na tarde anterior à conferência. A conferencista lembra: “Não estávamos pensando em quantas pessoas conseguiríamos atrair. Pensávamos em atrair as pessoas que tivessem perguntas sinceras. Bem, lembro-me de uma garota que veio ao saguão. Ela olhou à volta e a seguir perguntou: ‘É você aquela senhora que devia estar aqui?’ Respondi-lhe que sim, e ela disse: ‘Sobre o que vamos falar?’ Redargüi-lhe: ‘Sobre o que você quiser. Estou aqui porque vou dar uma conferência para a organização universitária da Ciência Cristã deste campus. Se alguém quiser saber de que se trata, aqui estou para matar-lhe a curiosidade’!”

A jovem estava genuinamente interessada e compareceu à conferência. Mais tarde conversou com o Conselheiro da Ciência Cristã que atuava no campus daquela universidade. E ainda compareceu a outra conferência, patrocinada por uma igreja filial das redondezas.

No que concerne à conferência do campus, apareceram umas cinqüenta pessoas, e, pelo menos, quarenta delas eram alunos e membros do corpo docente que anteriormente não haviam mostrado nenhum interesse pela organização. Dois desses alunos afirmaram terem se livrado da pressão imposta pelos exames. Estavam certos de que isso se devia ao que tinham aprendido na conferência. Boa quantidade de literatura e nove livros Ciência e Saúde foram distribuídos.

“Foi uma experiência digna de destaque numa organização”, disse a conferencista. “Tudo se encaixou direitinho. Vimos a veracidade desta afirmativa da Sra. Eddy: ‘A Ciência Cristã faz calar a vontade humana, acalma o medo com a Verdade e o Amor, e revela a atuação sem esforço da energia divina na cura dos doentes.’ Ibid., p. 445. Até mesmo a taxa de conferência foi paga, pois veio dinheiro de fontes inesperadas.

“E penso ser importante para outras organizações e para igrejas não sentir a necessidade de registrar o número de pessoas que comparecem nem que se tornam Cientistas Cristãos. O trabalho das organizações, das conferências, é, tantas vezes, apenas lançar a semente. Algo de bom na consciência atrairá aqueles que estão à procura.”

Sorrindo enquanto falava, o estudante acrescentou: “Tanto a conferencista como a conferência expressavam a aventura existente na cura e o amor à atividade de curar. Claro é que tudo foi feito, embora os exames, as dissertações e as entrevistas para obtenção de emprego tivessem acontecido simultaneamente. Até mesmo recebi uma oferta de emprego na noite da conferência! Tudo aconteceu devido ao desejo de curar, de ir ao encontro do campus e de nos valermos de nosso privilégio. E disso não há a menor sombra de dúvida.”

[Excertos transcritos da coluna “Church in Action” do Christian Science Journal]

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