Temos algo mais poderoso do que qualquer sensação de medo. É a capacidade de amar e adorar a Deus. Essa aptidão de adorar a Deus, de conhecê-Lo, de sentir Sua presença é maior do que o medo. Em qualquer situação o medo precisa ceder, pois ele não tem alicerces sólidos. Está baseado na ilusão de que haja algo que Deus não fez, algo real que tenhamos de recear. Tais pressuposições mortais amedrontadoras cedem sempre aos fatos divinos. Nossa capacidade de amar, de adorar e de obedecer a Deus é inerente em nossa convicção de que Ele existe e em nossa compreensão do significado desse fato. O Cristo está inexoravelmente ligado a nossa adoração a Deus.
Recomenda-se com insistência que os homens não tenham medo, mas que adorem a Deus e O sirvam. Ele combaterá suas batalhas, destruir-lhes-á os inimigos, levará a bom termo as suas boas obras. Em Jeremias está a promessa: “Jamais temerão, nem se espantarão.” Jeremias 23:4. Tanto a advertência para não se ter medo como a promessa de que seremos destemidos baseiam-se no fato científico de que o homem, o homem real feito por Deus, não tem a capacidade de temer. Tem apenas a de refletir a natureza divina.
O medo é um estado depravado e é inteiramente incompatível com o amor que o homem espiritual expressa continuamente. Reconhecer isso não significa que desdenhamos a pessoa medrosa, mesmo que se trate de nós mesmos. Significa que podemos recorrer às qualidades morais de esperança e de fé para nos salvar. Estas são tão capazes de nos salvar do medo quanto a qualidade moral de honestidade para nos impedir de sermos desonestos.
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