“Minha família não as come se estiverem quebradas”, explicava a jovem mãe no elevador. Com todo o cuidado para que não se quebrassem, segurava um pacote de bolachinhas. O menino e a menina a seu lado balançaram a cabeça, concordando.
Outra pessoa que se encontrava no mesmo elevador, porém, ficou triste. Quem dera esses jovens e a mãe tivessem conhecimento do relatório que acabara de ler a respeito de crianças que passavam fome em certo país do terceiro mundo. Os jovens de lá — milhares deles — não tinham família que os amasse, nem lugar em que morar, quase nenhuma roupa, nem alimento exceto o que conseguissem vasculhando latas de lixo. Quão gratos não se sentiriam até mesmo por algumas migalhas.
Por todo o mundo, especialmente nos países em vias de desenvolvimento dos continentes asiático, africano e sul-americano, sabe-se da existência de milhares de crianças famintas. O que pode ser feito para ajudá-las? Não é nada prático que famílias mais afortunadas mandem a essas pessoas pacotes de bolachinhas ou qualquer outro alimento, que possam adquirir nos supermercados. Claro é que dinheiro pode ser enviado a organizações filantrópicas que cuidam de pessoas em necessidade. Isso haveria de prover algo para alimentar uma criança por um dia, um mês ou um ano, de acordo com o montante da doação. Ora, por mais que as pessoas remetam parece tão pouco diante de tantos e, de fato, não é só alimento material que as pessoas requerem. Precisam sentir amor e alegria, paz, conforto e realização e necessitam ter a oportunidade de abençoar outras pessoas ao expressarem essas qualidades de Deus. Sem tais sentimentos espirituais — mesmo que tenham bastante alimento para comer — sentir-se-ão vazias e infelizes.
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