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Que provas você está dando?

Da edição de julho de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Como Cientistas Cristãos, dizemos compreender a verdade que Cristo Jesus demonstrou e a Ciência Cristã explica, mas estaremos provando mediante a cura essa verdade e o que dela compreendemos? Énos possível dar provas, pois a verdade espiritual é Ciência absoluta. Todas as suas leis e regulamentos invariáveis aí estão, revelados à Sra. Eddy e por ela registrados no livro Ciência e Saúde. E o que é mais, Cristo Jesus assegura-nos: “Aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço.” João 14:12. Vitórias duradouras são possíveis!

Quando alguém começa a estudar Ciência Cristã, as camadas de crenças teológicas e de conceitos errôneos materiais começam a se desprender, desvendando um só criador, a Mente que é Espírito, e uma só criação, o homem e o universo de Deus, espirituais e inteiramente bons. Na medida em que captamos essa verdade estupenda e a reconhecemos como demonstrável, negando a velha noção de que há mais de uma Mente e mais de uma criação, podemos curar. Podemos fornecer provas renovadas de que a Verdade é verdadeira.

A teologia popular pretende fazer-nos crer que o sacrifício de Jesus na cruz, havendo lavado os pecados do mundo, livrou-nos da responsabilidade de seguir o seu exemplo. Não é assim! A finalidade da crucificação do Mestre foi ensinar à humanidade o que a vida é realmente; e ele suportou tal sacrifício com o conhecimento de que, mais cedo ou mais tarde, cada um de nós haveria de provar, por si mesmo, essas verdades que abalaram a terra e que, a tal preço, ele demonstrou para nós. O Mestre dos cristãos ordenou claramente a todos: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios.” Mateus 10:8.

Citando diversos casos de cura pela fé a respeito das quais havia lido, uma aluna da Escola Dominical da Ciência Cristã perguntou a sua professora se realmente importava qual a forma de religião em particular que alguém praticava, desde que estivesse praticando o cristianismo. A professora orou silenciosamente, sabendo que a garota estava de fato indagando se havia algo na Ciência Cristã que ela não obteria em nenhum outro lugar. Por fim respondeu: Considerando que diversos grupos religiosos ensinam e praticam o cristianismo de maneira diversa, de fato é deveras importante qual a forma de religião que alguém segue — e obviamente importante se espera obter cura permanente.

A classe debateu o fato de que Jesus havia praticado o cristianismo como uma maneira de viver. Viram que era o espírito do Cristo, bem como sua clara compreensão de que Deus é o Pai de todos nós, como Princípio divino, Amor — e não a crença cega em Deus ou num poder pessoal — o que havia capacitado Jesus a curar os doentes e ressuscitar os mortos. Concordaram que o estudo de Ciência Cristã os estava guiando gradativamente a essa mesma compreensão e prática do Princípio e da lei divina. Viram que os escritos de autoria da Sra. Eddy, que iluminam as Escrituras, estavam tornando clara para eles a maneira como o Mestre havia curado coerente e cientificamente, e como eles também podiam curar.

Ora, a classe admitiu que se não fizessem uso do que estavam aprendendo, não provassem essa verdade mediante a cura, não seriam discípulos de Jesus no sentido mais pleno. Concluíram que precisavam envidar esforços para provar cada verdade científica que aprendiam, se é que desejavam andar pelo caminho trilhado pelo Mestre.

Só aquilo que é demonstrável pode ter o nome de ciência. Quem ama a Deus, ao menos começou pela vereda certa, e cada pessoa pode medir seu progresso, fazendo-se a seguinte pergunta: “Que provas estou dando?”

Não muito depois dessa discussão na Escola Dominical, a professora achou-se lutando com um problema físico dolorido que não queria ceder à oração. O que o Princípio lhe exigia era que se alçasse a maiores altitudes — aprendesse mais, amasse mais e provasse mais da verdade. Ela sabia que não bastava comparecer aos cultos da igreja, trabalhar em comissões, estudar a lição-sermão do Livrete trimestral da Ciência Cristã, ler os periódicos da Ciência Cristã e escrever eles — por mais vitais que essas atividades fossem. A Verdade deve produzir frutos! É necessária a demonstração.

Voltando-se para Deus em busca de inspiração, lembrou-se destas palavras de Jesus: “Bem-aventurados os que não viram, e creram.” João 20:29. Reconheceu que os sentidos físicos não lhe podiam dizer nada a respeito de seu verdadeiro ser, porque o testemunho deles não provinha do Espírito divino. E recordou-se das palavras da Sra. Eddy que constam no livro Ciência e Saúde: “A evidência obtida dos cinco sentidos físicos relaciona-se tão só com a razão humana, e por ser opaca à verdadeira luz, a razão humana reflete obscuramente e transmite fracamente as obras e as palavras de Jesus.” Ciência e Saúde, p. 117. Sabedora de que tinha autoridade divina para reclamar sua atual perfeição como reflexo do Espírito, ela o fez e foi instantaneamente curada.

É uma alegria poder falar a outros a respeito de Ciência Cristã, e haveríamos, se o pudéssemos, de proclamar a verdade de cima do telhado. O evangelismo tem suas virtudes, mas precisa do apoio da demonstração. É irrefutável a prova de que a Verdade é verdadeira porque cura. E tal prova é essencial não só aos olhos do mundo, mas também para o nosso próprio crescimento espiritual. Erramos se professamos compreender a totalidade de Deus sem esforçar-nos para pôr nossa convicção em ação, rejeitando vigorosamente as pretensões agressivas de que haja vida, inteligência e substância na matéria.

Irving C. Tomlinson, aluno da Sra. Eddy, consignou este apelo de nossa Líder: “A menos que tenhamos melhores sanadores, e que seja feito mais desse trabalho de cura do que de qualquer outro, nossa Causa não ‘irá permanecer nem terá feito tudo para permanecer’. A demonstração é tudo para a Ciência Cristã, nada mais lhe dá prova, nada mais a salvará e a fará continuar conosco. Deus o disse — e Cristo Jesus o provou.” Twelve Years with Mary Baker Eddy (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1966), p. 46.

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