Luz é sempre a solução para as trevas. A luz da Verdade é o antídoto para as trevas da ignorância ou do desespero. Essa luz não é um bruxuleio, mas uma tocha sempre ardente: luminosa, resplandescente e tão imediatamente disponível como quando no princípio Deus disse: “Haja luz.” Gênesis 1:3.
A compreensão espiritual desponta na consciência humana às vezes como luminosidade que nos desperta, outras vezes como nítida e inconfundível chama da Verdade: a acender a esperança, aquecer a coragem, iluminar a compreensão. Essa luz apareceu a Moisés como sarça ardente, tirando-o do exílio que se impusera no deserto e levando-o a obedecer ao chamado de Deus para exercer liderança ativa. Para os filhos de Israel, era uma chama na escuridão, mostrando-lhes o caminho e assegurando-os da presença protetora de Deus. Para Elias, apareceu como fogo do céu, consumindo a matéria e provando de forma inequívoca aos adoradores de Baal que o Espírito era supremo.
No caminho de Damasco, S. Paulo foi transformado por grande luz do céu, a iluminação do Cristo. E a luz brilhante que envolveu o Mestre, no momento da transfiguração — que chama da Verdade não era aquela! Rasgou o sombrio véu da morte e, com o aparecimento de Moisés e Elias, revelou a eternidade da identidade individual.
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