O relato bíblico acerca de Neemias e seu retorno a Jerusalém e de seus triunfos sobre os estratagemas de inimigos (ver Neemias, capítulos 1–6) tem inspirado inumeráveis membros de igreja no decorrer dos tempos, ao traçarem estes um paralelo entre seus próprios problemas e os que afrontavam aquele patriota destemido.
O muro de Jerusalém, de cuja reconstrução Neemias foi instrumento, servia à cidade como proteção contra forças estrangeiras. Protegia a santidade do lugar em que o povo adorava — seu templo — situado em Jerusalém. Acreditava-se que este templo era o único lugar em que se devia orar.
Mais tarde, Cristo Jesus apresentou a verdade referente à adoração quando disse, à mulher samaritana convicta de encontrar-se em determinado monte o lugar de oração: “A hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.... Vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade.” João 4:21, 23. E, então, Paulo, que levou os ensinamentos do Mestre a lugares muito além desse monte de adoração ou da própria Jerusalém, mostrou que adorar o Pai em espírito e em verdade é uma experiência individual que se realiza internamente: “Sois santuário de Deus” 1 Cor. 3:16., disse.
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