Talvez seja difícil crer nisso, se a pessoa está atrás das grades, ou sentindo-se rejeitada pela família, pelos amigos, ou sofrendo de uma doença dolorosa. Sim, é fácil sentir-se como alvo e considerar-se como perdedor irremediável. Personalizar o castigo, porém, só serve para reforçar a ilusão de que a pessoa e Deus estejam separados. Isso, por sua vez, fomenta desespero, o que torna a reforma e a cura ainda mais difíceis.
Certas teologias ortodoxas confirmam essa visão desoladora, afirmando que o homem tem de sofrer, talvez prolongadamente, porque é, por natureza, pecador. Se aceitamos o sofrimento como enviado ou, ao menos, permitido por Deus como Seu modo de punir nossos pecados ou testar nossa fidelidade, estamos propensos a nos resignar ao sofrimento e, até mesmo, a considerá-lo uma virtude.
A Ciência Cristã, no entanto, mantém um ponto de vista radicalmente diferente sobre Deus, o homem e o universo (e sobre o pecado e sua penalidade), ponto de vista que é, comprovadamente, a base de toda esperança e salvação e que pode ser resumido nas seguintes declarações da Sra. Eddy em seu livro Ciência e Saúde: “Reconhecemos e adoramos um Deus único, supremo e infinito. Reconhecemos Seu Filho, o Cristo único; o Espírito Santo ou Consolador divino; e o homem à imagem e semelhança de Deus.” Ciência e Saúde, p. 497. Deus, o verdadeiro Pai-Mãe, e Seus filhos perfeitos são, para sempre, inseparáveis como causa e efeito. Porque Deus, o Amor divino, zela por Sua criação de modo seguro e terno, Deus não pode, ao mesmo tempo, ser o remetente de dor, doença, ferimento, deformidade ou morte. Isso seria contrário à Sua própria natureza, tornando-O menos amoroso do que a maioria dos pais humanos.
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