A faixa de água rosada serpenteava pelas ribanceiras de gelo, fluindo rumo ao leste, ao encontro da rósea aurora. Começando em um lago glacial, cento e sessenta quilômetros atrás, nas montanhas, o rio haveria de correr por mais de mil e seiscentos quilômetros pelas pradarias canadenses e pelo escudo pré-cambriano até desembocar na Baía de Hudson.
Observando seu fluxo contínuo e irresistível, pensei no primeiro versículo do último capítulo da Bíblia: “Então me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.” Apoc. 22:1. Poderíamos dizer que o “trono de Deus” simboliza a fonte de toda a vida, o Princípio criativo e governante que é a própria Vida divina. E o Cordeiro não representaria o Cristo, a manifestação divina daquela Vida, a idéia espiritual pura, fluindo da Mente, Deus?
Deus é Vida: infinita, eterna, inexaurível, onipotente. Porque Deus é Espírito infinito, como a Bíblia o revela, essa Vida deve abranger tudo. Não pode ser material e mortal, pois tudo o que é material e físico vem a ser temporal, limitado e destrutível. Para os sentidos materiais, a vida parece originar-se na matéria, expressar-se pelos corpos físicos e ser controlada por sistemas orgânicos. Parece haver tantas vidas diferentes quanto há organismos individuais, sendo cada qual falível e finita.
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