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A descoberta da Ciência Cristã* por Mary Baker Eddy continua regenerando...

Da edição de abril de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


A descoberta da Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) por Mary Baker Eddy continua regenerando minha vida desde que travei conhecimento com esta Ciência em 1967. Naquela ocasião eu sofria do que foi diagnosticado como um caso muito grave de músculo repuxado da virilha. Eu havia experimentado uma variedade de tratamentos médicos sem resultado. Uma manhã compareci à Escola Dominical da Ciência Cristã a convite de um amigo que havia pouco tivera uma cura de que eu estava ciente. Nada particularmente digno de nota aconteceu durante a primeira parte da aula, exceto que eu sentia a calma e a gentileza que todos os que ali se achavam pareciam irradiar.

Perto do final da aula nossa professora contou de uma cura que havia tido, de um mal dos ouvidos, e então me olhou como se pudesse ler meu pensamento perturbado. Imediatemente puxei minha cadeira para mais perto dela e abri-lhe o coração a respeito das dúvidas, dos temores e do desconforto que eu tinha concernentes a essa lesão. Até hoje não consigo lembrar uma palavra sequer do que ela disse. O que ocorreu, no entanto, foi algo que não se parecia com nada que eu tivesse conhecido antes em minha vida. Tive a certeza de que Deus, todo-amoroso e todo-poderoso, estava presente ali naquele instante e que a nada mais era possível ali estar. Em outras palavras, tive a certeza de que não havia coisa alguma a temer e de que eu estava bem.

Depois disso, foi lido o hino de encerramento. Levantamo-nos para cantar e eu me ergui — completamente curado! Eu estava tão admirado com o incrível poder de Deus, que lágrimas de gratidão inundaram meus olhos. Não muito depois disto, falava eu com a mãe desse meu amigo a respeito de uma fraqueza crônica nas costas de que eu sofria e da qual gostaria igualmente de ser curado. Ela me disse que os praticistas da Ciência Cristã ajudam outras pessoas por meio de oração. Fui sempre do tipo de gente que pega as pessoas pela palavra. Assim, fui para casa, telefonei a um praticista, disse-lhe o que estava errado e escutei o que ele tinha a me dizer. Quando desliguei o telefone eu estava completamente curado. (Trabalho em construção pesada, por isso, é desnecessário dizer quão importante me é a permanência da cura.)

Para mim, as duas curas que relatei sempre haverão de se destacar. Desde então, porém, não tenho sido menos maravilhosamente abençoado. Houve curas de desemprego, de angústia mental e de mágoas relacionadas com divórcio, de ferimentos relacionados com o trabalho, bem como um resgate aparentemente inconcebível quando estava me afogando.

Certo dia, quando tentava atirar uma garrafa para fora do caminhão em que me achava sentado, esta foi de encontro a uma armação de aço e se espatifou em minha mão. O ferimento parecia ser bem fundo e sangrava profusamente. Dois outros trabalhadores que estavam comigo naquela hora ofereceram-me socorros de emergência, mas com toda a calma declinei da oferta. Ao invés, orei fervorosamente, sabendo que exatamente ali e naquele instante a perfeição do homem era inalterável no reino de Deus.

Como estávamos com falta de gente naquele dia, tive de voltar a trabalhar. Por isso, enquanto orava, cobri o ferimento com esparadrapo, calcei as luvas de borracha, fui para fora e comecei a padejar concreto. Quando havíamos terminado de esvaziar o caminhão (cerca de trinta minutos depois) tirei as luvas e continuei trabalhando com a mão enfaixada (não houve correr de sangue). No final da tarde tirei o esparadrapo. A ferida estava bem fechada e escassamente visível. Não senti qualquer dor em nenhum momento — mesmo logo após haver sido cortado. Por volta do dia seguinte, não havia mais nenhum sinal do corte, nem cicatriz. A cura foi permanente.

Por mais espetacular que o restabelecimento físico tenha sido, ele empalidece em comparação com o maior benefício da verdadeira cura espiritual, isto é, a Ciência Cristã em ação, regenerando nossa vida. Para ser mais explícito, a Ciência revela a finalidade, a motivação e o valor de nossa vida e da vida de outros. O Curso Primário de Ciência Cristã, e o que dele resulta, tem sido a maior experiência de aprendizado em minha vida.

O resgate do quase afogamento ocorreu enquanto eu surfava em Kauai, no Havaí, num dia de Ação de Graças. O mar estava tempestuoso e as ondas eram grandes demais para minha inexperiência. Enquanto eu tentava voltar para a praia, virei de borco, a prancha foi lançada fora de meu alcance e fui vencido por uma série de ondas, ao mesmo tempo em que forte repuxo começava a levar-me para o mar aberto. Achava-me a centenas de metros distante de qualquer pessoa, e os entresseios das ondas eram tão profundos que ninguém seria capaz de me ver.

De repente, no telhado da única casa dessa pequenina praia, apareceu um homem. (Ele havia subido até lá para tirar fotos das ondas com o auxílio de uma lente telefoto. Através dessa lente aconteceu divisar o pequeno ponto escuro que era eu.) Fez sinal para outros três homens que estavam na água. Eles arriscaram a própria segurança rumando em minha direção nas suas pranchas de surfe e arrastando-me numa corda. Eu estava tão cansado que foram precisos os três homens para me puxar. Mas eu estava com excesso de ar no corpo por haver engolido muita água salgada, a tal ponto que mesmo com os homens a me puxarem, sentia que se mais uma onda arrebentasse sobre mim, eu por certo desmaiaria e soltaria a corda. Naquela altura lembro de haver orado: “Deus, se alguma vez tiveste controle sobre as ondas, controla-as agora.” O que seguiu foi que durante dez a quinze minutos, enquanto os homens me puxavam através de um violento mar, nem uma só onda passou sobre mim ou arrebentou em cima de mim antes de eu atingir a praia — o que pareceria ser impossível.

Mas a implicação plena dessa experiência ainda estava por vir. Minha gratidão por ter sido salvo era maior do que palavras poderiam expressar, mas orei para que também eu não tivesse medo de me envolver e de ajudar outros, como eu havia sido ajudado. Nem de leve imaginava quão cedo a oportunidade surgiria.

Na noite seguinte levei minha família ao cinema. Quando íamos entrar no teatro, notei um grupo de malandros locais a encurralar um rapazola numa loja próxima. Os proprietários da loja e todos os espectadores (inclusive eu) estavam mesmerizados pela situação e pareciam incapazes de se mover. Ali estava eu petrificado, quando a pessoa que me acompanhava disse: “Bem, ou você faz alguma coisa ou vamos entrar.” Nesse momento decidi cumprir o compromisso que assumira comigo mesmo. Dei a volta e passei direto pelo meio do bando, em direção à loja, disse ao dono da loja para chamar a polícia e perguntei aos rapazes qual era o problema. Ninguém pôs a mão em mim nem no rapazola, e ninguém saiu ferido; logo veio a polícia e a multidão se dispersou.

Oro para que o poder inabalável do Cristo, a Verdade, se torne cada vez mais precioso nos corações de todas as pessoas, mostrando à humanidade que a verdadeira saúde, felicidade e santidade — o reino dos céus a cujo respeito Jesus falou e que todos nós procuramos — estão na verdade bem à mão.


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