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Libertação do vício

Da edição de abril de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Nesta era ultrarápida, simbolizada por computadores, comunicações por satélites e vôos supersônicos, freqüentemente precisamos tomar decisões inteligentes e rápidas a fim de estar à altura dos desafios diários. Por isso não deixa de ser uma desgraça que, justo quando é preciso manter maior autocontrole, muitos ainda se voltem às drogas — maconha, cocaína e outros produtos que distorcem o pensamento humano.

Cristo Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10. Mas, seria à existência mortal, com seu materialismo e descontentamento, que Jesus se referia? Não estaria referindo-se, antes, à Vida que ele tão bem conhecia — ao Espírito divino, Deus? Quando compreendemos ser Deus a única Vida real do homem, essa compreensão traz a nossa experiência uma abundância de paz, alegria, saúde e harmonia. A capacidade de Jesus de enxergar além das vazias sugestões do sentido mortal permitiu-lhe manter uma perspectiva desembaraçada do trabalho que tinha pela frente.

Durante a tentação no deserto, Jesus foi rápido em desfazer as sugestões mundanas de Satanás. Ver Mateus 4:1-11. Por meio do poder do Espírito divino foi capaz de provar seu domínio sobre as promessas fúteis de que a materialidade podia dar satisfação.

Aqueles que se esforçam por seguir os passos de Cristo Jesus podem afastar-se das drogas, do álcool, do fumo e de outras falsas atrações que Ihes roubariam de seu domínio. Como? A libertação duradoura de cada qual começa pelo seu reconhecimento de que o homem é a perfeita imagem espiritual de Deus, como se acha descrito no primeiro capítulo do Gênesis Ver Gênesis 1:26-28., e pela constante afirmação de que este homem é a verdadeira identidade de cada um de nós.

Se nos tornamos viciados — isto é, se nos submetemos a uma droga — abdicamos de nossa liberdade, de nosso direito outorgado por Deus de controlarmos o nosso próprio destino. Perdemos de vista, então, o homem perfeito criado por Deus, e, em lugar desse homem, vemos o homem escravizado.

Como é que uma pessoa pode obter e reter sua liberdade? Antes de mais nada, ela a exige como seu direito, porque sabe que Deus a criou livre. Depois, luta tenazmente para preservar tal liberdade. Põe-se em guarda contra aceitar qualquer coisa que a possa privar de seu domínio dado por Deus.

Após a grandiosa descoberta que fez, da Ciência Cristã, a Sra. Eddy dedicou a vida a ensinar outros a escaparem da escravidão de falsas crenças. O mundo continua a aproveitar os efeitos benéficos dessa descoberta revolucionária. “Toma posse de teu corpo”, escreve ela, “e governa-Ihe a sensação e a ação. Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem.” Ciência e Saúde, p. 393.

Um amigo meu, que fora vítima de um viver voltado para as drogas, aprendeu pelo estudo da Ciência Cristã a tomar “posse” de seu corpo. O álcool, o fumo e a maconha tinham feito parte de sua vida diária. Mesmo acreditando que esses hábitos eram socialmente aceitáveis e que o fariam sentir-se mais confortável, no coração sentia que algo estava errado. Foi quando, certo dia, apanhou um exemplar do Christian Science Journal deixado numa lavanderia, e começou a vislumbrar o que é que lhe estava faltando.

Aquele ato aparentemente casual ajudou-o a iniciar o caminho rumo àquilo que todos os Cientistas Cristãos se esforçam por aprender, de seu estudo da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy. Em Ciência e Saúde, o livro-texto da Ciência Cristâ, ela escreve: “O homem não é feito para lavrar a terra. Seu direito inato é domínio, não servidão.” Ibid., pp. 517-518. Abandonar um estilo de vida orientado para as drogas não foi fácil para meu amigo, mas agora ele acha que foi uma experiência revigorante.

Mais tarde, depois de haver prometido abandonar o último hábito que o controlava — o de fumar cigarros — foi contratado para trabalhar na cozinha de uma casa de saúde da Ciência Cristã. No primeiro dia de trabalho, incapaz de vencer a impulsiva vontade de fumar, acendeu um cigarro ao ir para o trabalho e outro ao voltar para casa. No dia seguinte ao acender novamente um cigarro não encontrou satisfação alguma, e desde então não mais fumou. Dois anos depois, filiou-se em A Igreja Mãe, A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachussetts. A cada dia ele expressa alegria e domínio como nunca imaginara poder expressar.

Quando nos sujeitamos à tentacão de drogas, álcool, fumo e outros vícios que estagnam o pensamento, quer o estejamos fazendo para acompanhar o grupo, quer para passar o dia (ou a noite), acaso não nos deparamos com algo similar às falsas promessas que Cristo Jesus recusou aceitar há dois mil anos?

A sugestão material sussurra: “Tome uma pílula, cheire uma droga, tome um drinque, e você se sentirá como se dominasse tudo o que vê.” No entanto, vistas à luz da percepção espiritual que nos vem com o estudo da Ciência Cristã, tais promessas são tão vazias como as que Cristo Jesus rejeitou. E podemos fazer eco às palavras de nosso Mestre: “Retira-te, Satanás.” Mateus 4:10.

Quando alcançamos uma compreensão mais clara de nossa relação completa e perfeita com o Pai celestial, as falsas atrações se desfazem naturalmente. Então começamos a ver o que Vida realmente é.

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