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Deixemos que o amor seja ...

Da edição de junho de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


indiscriminado como a chuva de verão,
abençoando todos os que se encontram
dentro do círculo de nosso pensamento.
Deixemos que o amor não seja como um óbolo
concedido a alguns em magras porções,
antes deixemos que ele jorre
tão livre quanto a maré montante.
Deixemos que nosso amor imparcial seja;
em imitação ao nosso Pai, Deus,
cuja graça suavizante é
que alimenta nosso sentido faminto.

Deixemos que palavras vivas dêem forma a atos de amor
e que a ação altruísta seja o gabarito
da sinceridade de nossa solicitude.
Amor que não se expressa é esquecimento,
mas o Amor manifesto
(a lei de Cristo vivida)
é maná para um mundo faminto.

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