Depois de ter sido dito a meu pai que ele só teria poucas semanas de vida, minha mãe iniciou o estudo da Ciência Cristã para ajudá-lo. Uma conhecida soube disso e levou-nos, mamãe e eu, para assistirmos pela primeira vez à reunião de testemunhos, numa quarta-feira à noite, numa filial da Igreja de Cristo, Cientista. Apresentamo-nos a uma das pessoas que dera testemunho, e tratava-se de um praticista da Ciência Cristã. Disse-nos que de bom grado nos visitaria para conversar com meu pai. O problema era cirrose causada por longos anos de entrega desenfreada ao vício da bebida. No espaço de um mês meu pai ficou curado da moléstia do fígado e do hábito de beber, e freqüentou a igreja com a família.
Do meu casamento, nossos cinco filhos foram criados na Ciência Cristã. Certa feita, um deles apareceu com um dedo gravemente infeccionado. Conversamos sobre o problema, e no decorrer de nossa conversa ele mencionou seu ressentimento contra dois patrões que se empenhavam em lhe dispensar tratamento rude. Ambos os homens eram o que algumas pessoas denominavam “estrangeiros”. Nas nossas orações, meu filho e eu afirmamos que nada há de estrangeiro no universo espiritual de Deus, uma vez que Deus, o bem, é verdadeiramente o Pai de todos nós. Naquela noite a infecção cedeu, e nosso filho ficou curado. Depois desse tratamento metafísico, melhoraram decisivamente as condições de trabalho e o relacionamento de nosso filho com os dois patrões.
Outro filho acabava de voltar das férias, passadas no interior, quando apresentou sintomas de apendicite. Soubemos que antes disso ele tinha visto um colega ser levado às pressas para um hospital, a fim de ser operado de apendicite. Tornou-se óbvio para o rapaz e para mim que ele permitira às sugestões agressivas da doença que fincassem pé no seu pensamento. Oramos, conscientizando-nos de que o filho de Deus, criado à imagem do Pai, nunca pode ser menos que perfeito. Os sintomas em breve desapareceram.
Mais ou menos um ano mais tarde, quando uma filha apresentava sintomas semelhantes, empregamos novamente a oração. Reconhecendo que a palavra “apêndice” significa algo adicional, volvi-me a este versículo da Bíblia (Ecles. 3:14): “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele.” Ficou claro que a verdadeira identidade de nossa filha era espiritual e estava completa; tudo quanto lhe dizia respeito estava em ordem justamente nessa ocasião. Isso nos proporcionou consolo, e sem demora a cura se tornou evidente.
Outra filha teve cura notável. Ficou muito doente, e era como se estivesse morrendo. Meu marido, que não é Cientista Cristão, chamou um médico. A fim de me acalmar, telefonei a uma praticista e esta disse que iria orar pela harmonia no meu lar. Logo que o médico chegou, meu marido informou-lhe que eu era Cientista Cristã, e o médico concordou em deixar a menina passar a noite em casa. Cantei para ela os hinos do Hinário da Ciência Cristã durante toda a noite, e ao amanhecer ela havia recuperado a consciência e se sentia bem. O médico a examinou mais tarde e reconheceu que a cura se dera pela oração. Depois, fez certas perguntas e observou que o mal poderia ter sido tétano.
Mais recentemente uma de nossas filhas esteve envolvida num acidente de automóvel. Foi levada de ambulância para o hospital, onde as radiografias revelaram várias fraturas no braço. Informaram-me disso e telefonei a um praticista para que orasse por nós. Por causa da gravidade da fratura, o hospital chamou um ortopedista. O braço foi ajustado e engessado. A jovem recusou toda medicação e pediu para voltar à noitinha para casa, onde estudamos e oramos juntas. Mediante o uso da Concordância bíblica e a das obras da Sra. Eddy procuramos palavras tais como ossos, acidente, colisão, intato. Quando o gesso foi retirado cinco semanas mais tarde, verificou-se que o braço estava em perfeita forma, e estava até da mesma cor que o outro braço bronzeado pelo sol! A ortopedista ficou muitíssimo satisfeita com a segunda radiografia feita naquela ocasião, pois mostrou que o osso estava reto e era forte.
Durante um período de dezoito meses, uma erupção cutânea feia e muito irritante cobriu-me o rosto e o pescoço. Embora nunca me tivesse visto tentada a recorrer a remédios materiais, fiquei intrigada pelo fato de meu estudo e minhas orações não terem proporcionado alívio. Uma praticista, que me havia encorajado a me empenhar pela cura, disse certo dia: “Estará você cumprindo os deveres diários no ‘suor do [seu] rosto’ [Gênesis 3:19], ou no expressar de qualidades espirituais?” A partir daquele momento, embora eu continuasse ativa em trabalhos da igreja, em cuidar da família, inclusive de um parente idoso, e em deveres de tempo parcial como secretária, verificou-se mudança maravilhosa no meu modo de abordar as coisas. Os esforços humanos opressivos foram substituídos pela percepção das qualidades espirituais que o homem expressa livremente, tais como ordem, inspiração, sabedoria e assim por diante. A erupção cutânea simplesmente desapareceu, para nunca mais voltar, e isso deu-se há mais de doze anos. Deus é bom! Isso está fora de qualquer contestação.
Glen Waverley, Vitória, Austrália
Sou a filha que esteve no acidente de automóvel. Lembro-me de ter apelado a Deus quando vi o outro carro convergir para o meu. Exclamei: “Pois teu é o reino, e o poder, e a glória” [ver Mateus 6:13]. O impacto forçou o motor do meu carro diretamente através do assento da frente, e meu carro se abriu em duas partes.
No hospital disseram-me que o braço estava com grave fratura e que eu precisava esperar a chegada de um especialista. Alguém se havia comunicado com minha mãe, que telefonou a uma praticista da Ciência Cristã. Nossas orações sustentaram-me e não senti nenhuma dor. Embora concordasse em que engessassem o braço, declinei calmamente da sugestão da especialista de me submeter a uma anestesia geral e a outras medicações, e contei-lhe que eu era Cientista Cristã. Depois de engessar o braço, ela disse que levaria um mínimo de doze semanas para a cura, e que havia a possibilidade de graves danos aos nervos, e que depois de retirado o gesso teria de submeter-me a terapia antes de recuperar o pleno uso do braço. Em cinco semanas o gesso foi removido. Então voltei a trabalhar como secretária, capaz de usar o braço livremente e de escrever à máquina sem qualquer problema. Durante aquelas cinco semanas achei necessário aclarar meus pensamentos, a fim de ver que existe realmente justiça para todos. Em momento algum senti ressentimento contra o motorista bêbado que havia causado o acidente. A compensação que me foi oferecida cobriu exatamente uma dívida anterior que eu havia considerado abusivamente elevada. Sou muito agradecida para com a Ciência Cristã.
