Não podemos contar com os outros para que nos proporcionem paz interior. O dinheiro, por certo, não a pode comprar. Os haveres meramente pessoais e o êxito não a trarão; também não a produzirá uma mudança de local ou de trabalho. Mas quando o coração, humildemente e a sós com Deus, se volve inteiramente a Deus, o clamor mental começa a se desvanecer. Nossa vida se adianta no sentido de abençoar outros. Cresce nossa compreensão de que todo pensamento justo que acalentamos, todas as coisas que desprendidamente fazemos sob a direção de Deus, são indício de que Deus está evidenciando-se a Si Mesmo, bem como o fato de que Seu amor nos sustenta e nos torna bem sucedidos. Percebemos que estamos estreitamente ligados a Deus, e que nada pode perturbar esse aconchego. Então a paz interior será abundante.
Numa mensagem para A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts, a Sra. Eddy declara: “Ó esperança gloriosa! resta um repouso para o justo, um repouso em Cristo, uma paz no Amor. Esse pensamento silencia o queixume; a estrondosa rebentação do conturbado mar da vida desfaz-se espumejando, e por baixo há uma calma profundamente estabelecida.”Message to The Mother Church for 1902, p. 19. Será que temos de esperar que as condições se tornem ideais antes de podermos reivindicar domínio e calma? Não. Acaso Cristo Jesus teve de esperar que a multidão lhe desse passagem antes de dizer ao homem paralítico: “Levanta-te, toma o teu leito, e vai para casa” Lucas 5:24.? Para alimentar as multidões, teve ele de esperar que os discípulos fossem comprar alimento? Até mesmo quando pendurado da cruz, o amado Guia pôde dizer, com um equilíbrio que ultrapassa a concepção humana: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34.
“Deixo-vos a paz,” foi sua mensagem aos seus seguidores de todas as épocas, “a minha paz vos dou.... Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27.
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