Há bom número de anos, saí de casa e mudei-me para a universidade. Logo em seguida, descobri que havia na cidade uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. Sem ter muita certeza da importância de freqüentar a igreja, relutei em visitá-la. Por fim, decidi-me a ir, mas só na condição de que, se não gostasse dela, não iria sentir-me na obrigação de retornar.
É preciso relatar esse caso como aconteceu. Eu não estava bem vestido. De fato, minha aparência era bem desleixada. O cabelo estava comprido e eu portava uma barba nova, ainda meio rala. E, para completar, cheguei atrasado!
Não sei descrever o que senti quando entrei — a alegria, a profunda paz. A face do Leitor irradiava amor. Eu sabia que estava em casa. Eu pertencia àquele lugar. Em meu coração, o culto fez eco às palavras da Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “Peregrino na terra, teu lar é o céu; forasteiro, tu és o hóspede de Deus.” Ciência e Saúde, p. 254. Senti-me tão bem-vindo, tão à vontade — e ninguém ainda mesmo havia apertado a minha mão! Depois do culto, fui saudado calorosamente por quase todos. O que ali senti foi mais do que mero afeto humano; foi o amor de Deus. Sua ternura e solicitude se extravazavam por meio de cada um deles. Eu estava de fato “na casa do Senhor”, e queria permanecer nela para todo o sempre. Ver Salmos 23:6. Assim que me foi possível, filiei-me a essa igreja, e sinto-me feliz por haver servido nela em muitos cargos durante quase dez anos.
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