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Recentemente, tive ocasião de escalar o topo de uma colina numa...

Da edição de agosto de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Recentemente, tive ocasião de escalar o topo de uma colina numa ilha na Baía de São Francisco. Era um dia claro, e tive uma vista desobstruída da área toda. O cenário era emocionante. Enquanto ali estava, senti-me cheio de gratidão, não só por tal beleza, mas também pelo ponto vantajoso do qual se podia ver essa beleza. Então me lembrei de como a Sra. Eddy usa a palavra “pináculo” no Manual de A Igreja Mãe com relação a testemunhos. Escreve ela (§ 24 do art. 8°): “Testemunhar da cura dos doentes é de grande importância. Mais do que uma simples enumeração de bênçãos, escala o pináculo do louvor e ilustra a demonstração do Cristo, que 'sara todas as tuas enfermidades' (Salmos 103:3).”

Ali estava eu, de pé sobre o pináculo, que um dicionário define em parte como “o ponto mais elevado”. Tendo sido Cientista Cristão durante toda a minha vida, havia tantas coisas pelas quais ser grato e eu estava decidido a manter esse pensamento ascendente, que vem de se escalar mentalmente “o pináculo do louvor”, e a registrar essa gratidão pelo efeito curativo da Ciência Cristã em minha própria vida.

No decorrer dos anos, venho confiando exclusivamente na Ciência Cristã — jamais sentindo a necessidade de uma pílula ou de qualquer outra atenção médica. Para mim, isto é, por si só, prova suficiente de que a Ciência Cristã cura; para outros, no entanto, que talvez precisem de provas mais convincentes, relato o seguinte: Num dia quente de verão, enquanto plantava milho na fazenda de meu pai, tomei água de um velho poço (que descobriu-se estar poluída) e contraí o que parecia ser febre tifóide. Foi um período difícil, e passei dois ou três dias de cama. Contudo, desde o momento em que uma praticista da Ciência Cristã passou a cuidar do caso, fui rapidamente curado. Não sei exatamente o conteúdo do tratamento que ela me deu; mas sei que estava em estrito acordo com os ensinamentos da Ciência Cristã, porque me curou completa e permanetemente. Em poucas semanas eu voltava a jogar futebol americano na universidade, sem sentir quaisquer conseqüências da doença.

Por não ter havido diagnóstico médico, alguém poderia perguntar: “Como é que você sabe tratar-se de um caso de febre tifóide?” De fato, não tenho confirmação. Contudo, tenho a certeza de que a praticista trabalhou para negar a crença de que se tratava dessa doença. Além disto, o médico de meu pai estava ciente do caso e disse-lhe que se tratava de febre tifóide, ficando surpreso com meu pronto restabelecimento.

Minha gratidão por essa cura ficou reforçada vários anos depois, quando eu servia como Ministro da Ciência Cristã em tempos de guerra. Durante uma reunião de testemunhos, um soldado presente na congregação pôs-se de pé e admitiu com relutância que alguns males de somenos importância podiam ser curados pela Ciência Cristã, mas desafiou que lhe provassem poderem ser curadas doenças tais como febre tifóide. Depois do culto falei com ele e lhe contei da minha cura. Aparentemente fui convincente, porque logo em seguida ele passou a expressar interesse genuíno pela Ciência Cristã, em vez de mera curiosidade intelectual.

Há alguns anos, depois de trabalhar por mais de vinte e cinco anos com a mesma companhia, aceitei uma oferta de emprego em outra empresa, num campo completamente novo para mim. Não foi nada fácil a decisão de deixar o conforto oferecido pela segurança de um serviço de tantos anos, em troca do que parecia significar “começar tudo de novo”. Eu estava, porém, corretamente motivado, e o trabalho provou ser recompensador e interessante.

Pouco antes de me apresentar no novo trabalho, percebi que eu estava incapacitado de ouvir bem com um ouvido e que só ouvia fracamente com o outro. Isso aconteceu de súbito, e vi-me tentado a perguntar: “Por quê?” Eu achava que estivera atento à Mente divina ao fazer essa troca e que não havia motivo para eu não poder ouvir a voz de Deus. Lembrei-me do que diz a Sra. Eddy em Ciência e Saúde (p. 214): “Se o meio de ouvir é inteiramente espiritual, é normal e indestrutível.” Reivindicando a minha identidade como idéia de Deus — espiritual, indestrutível e normal — e rejubilando-me em Seu amor e poder sempre presentes, tranqüilizei-me. A cura deu-se enquanto me dirigia de carro à primeira reunião no novo trabalho e ela tem sido permanente. À medida que alguém cresce em graça, escala píncaros mais elevados e descobre oportunidades cada vez maiores de comprovar o amor de Deus, mediante a Ciência do Cristo, e de ver a saúde e a paz, onde a deformidade e a luta pretendem estar.

Certa vez, formas agressivas de distúrbios estomacais e de males circulatórios surgiram logo após um período de frustração e de stress emocional. O tratamento dado por um praticista, bem como minhas próprias orações, possibilitaram-me anular a crença de que o emocionalismo ou o estoicismo podem governar a existência do homem. Enquanto eu trabalhava para obter essa cura, decorei este trecho que se encontra às páginas 82 e 83 de Miscellaneous Writings de autoria da Sra. Eddy: “Essa Mente não está, pois, sujeita a crescimento, mudança ou redução, mas é a inteligência divina, ou o Princípio, de todo ser real; e mantém o homem eternamente no ciclo rítmico da felicidade que se desdobra, como testemunha viva e idéia perpétua do bem inexaurível.” Toda vez que pensamentos de dúvida ou de temor penetravam em minha consciência, eu reivindicava minha identidade como idéia dessa Mente. Dentro em pouco veio a cura. Superei a tendênciade de ruminar ou de me deter na consideração de fatores negativos ou na crítica injusta. Recomeçaram as funções normais do corpo e obtive um calmo sentimento de paz. E lembro-me de haver “mantido” a cura por reconhecer a permanência da Verdade e a constância do Amor.

Expresso minha gratidão a Deus por Mary Baker Eddy e reafirmo minha lealdade à Igreja de Cristo, Cientista, que ela fundou. Para mim não resta dúvida de que a Ciência Cristã restabeleceu a cura cristã. Ela curou meu avô das conseqüências de um ferimento recebido durante a Guerra Civil e, como resultado, minha mãe tornou-se estudante dedicada da Ciência. Verdadeiramente posso rejubilar-me por encontrar-se na Ciência Cristã o cristianismo primitivo.


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