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Quando menina fui levada por minha avó a uma reunião de testemunhos...

Da edição de agosto de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando menina fui levada por minha avó a uma reunião de testemunhos de quartas-feiras realizada numa filial da Igreja de Cristo, Cientista. Anos mais tarde, quando me encontrava cursando o segundo ciclo, minha mãe adoeceu gravemente. Um médico a examinou e disse que se tratava de turberculose em fase adiantada. Foi ela internada num sanatório, a alguma distância de nossa casa, e lhe disseram que mesmo com bom cuidado lhe restavam apenas seis meses de vida.

Após dois meses no sanatório, minha mãe solicitou que eu viesse buscã-la, pois queria morrer em casa. Durante a viagem de volta, tivemos de trocar de trem. Enquanto esperávamos a hora de tomar o outro trem, eu me sentia triste à vista de mamãe estendida num banco da estação. Mentalmente procurei algum tipo de ajuda e então me recordei da reunião de testemunhos da Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) a que eu havia comparecido anos antes, e na qual pessoas haviam contado de terem sido curadas pela Ciência Cristã. Sugeri a minha mãe que tentássemos a Ciência Cristã — não poderia fazer nenhum mal e talvez ajudasse. Ela estava fraca demais para falar, mas deu mostras de que tudo quanto eu desejasse fazer estava bem para ela.

Procurando na lista telefônica, encontrei o nome de um praticista da Ciência Cristã. Telefonei-lhe e contei o caso. Suas palavras foram tão belas, tão cheias de amor e ânimo, que perdi o medo. Contei a mamãe a conversa tida e que o praticista concordara em orar por ela. Depois de uma viagem de duas horas até a nossa cidade, mamãe se sentiu tão melhor e tão mais forte que, na chegada, levantou-se e desceu do trem, exclamando: “Bem, talvez seja essa Ciência Cristã!”

Uma vez instaladas em casa, consegui alguma literatura da Ciência Cristã de uma vizinha que era Cientista Cristã e que explicou-me a respeito da Sala de Leitura. Aí adquiri um exemplar do Livrete trimestral da Ciência Cristã e tomei emprestado o livro-texto, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. (Já tínhamos Bíblias em casa, pois, havia algum tempo, éramos estudantes da Bíblia).

Ao estudar diariamente a lição bíblica delineada no Livrete trimestral, começamos a nos conscientizar de que dito livro — Ciência e Saúde — de fato é a “chave” que abre as Escrituras. Aprendemos a respeito da totalidade de Deus que suplanta todas as pretensões de doença e enfermidade, e vimos que o estado natural do homem é o de saúde perfeita, homem esse que é o perfeito reflexo do único Deus perfeito. A saúde de mamãe melhorou continuamente e após um ano ela estava fazendo trabalhos domésticos.

Um de nossos parentes duvidou da cura e insistiu que mamãe fosse levada de volta ao médico para um exame. O mesmo médico que a havia examinado antes ficou surpreso diante de seu bom estado físico. Disse que os pulmões dela haviam rejuvenescido completamente e que não havia sinal de tuberculose. Mais tarde, o mesmo médico mandou a mamãe diversos de seus pacientes, dizendo a estes que não podia fazer mais nada por eles, mas que ela, sim, possuía algo que os iria ajudar.

Em vez de tê-la conosco pelos seis meses designados como os da possível duração de sua vida, tivemo-la por mais de sessenta anos, e levou uma vida saudável, feliz e cheia de atividade. Como sou grata a vovó, que me levou àquela reunião de testemunhos tantos anos atrás.

Certa manhã, estava eu descendo uma ladeira íngreme em meu jardim, quando o corrimão de pesados canos de ferro a que eu me segurava cedeu. E, quando caiu, caí também. Enquanto caía, exclamei: “Não, não, isto não é verdadeiro.” Caí com o braço sobre o cano, mas imediatamente declarei que eu não era uma criatura feita de carne, sangue e ossos, mas uma idéia espiritual criada pela Mente infinita, divina e que a matéria não tinha poder sobre mim. Sentei-me ali e orei “a exposição científica do ser” (ver Ciência e Saúde, p. 468), tentando perceber a verdade contida em cada palavra. Depois de repassá-la pela segunda vez, levantei-me e voltei para casa. Quando um vizinho chegou, ficou terrivelmente perturbado diante do que lhe parecia ser um braço fraturado. Insistiu em levar-me a um hospital. Durante todo o percurso até lá continuei declarando que no reino de Deus não há deslocamento — que tudo no reino de Deus (onde cada um de nós habita, de fato) está no seu devido lugar de acordo com o Princípio. Bem, a radiografia mostrou que se havia fraturado a junta do ombro em diversas partes, mas que estas se haviam ajustado por si mesmas e estavam de volta ao seu lugar, em perfeito alinhamento. Portanto, não havia nada para o médico ajustar. No entanto, ele colocou o braço numa tipóia a fim de manter a na posição correta.

Tão logo cheguei em casa, telefonei a um praticista da Ciência Cristã e pedi ajuda em espírito de oração, a fim de completar a cura. Em apenas alguns dias eu estava usando os dedos e o punho. Em pouco tempo, a tipóia foi removida e passei a usar todo o braço normalmente. Essa cura tem sido permanente.

No decorrer dos anos, o estudo da Ciência Cristã me trouxe muitas bênçãos e muito progresso espiritual. Até mesmo durante os anos da Depressão da década de 1930 e durante os anos de guerra, minha fé na Mente divina sempre atendeu às minhas necessidades. Minha sincera gratidão se estende a Deus.


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