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Embora eu fosse membro de uma família apegada às tradições culturais...

Da edição de fevereiro de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Embora eu fosse membro de uma família apegada às tradições culturais predominantes, fiquei, desde cedo, conhecendo a Bíblia na escola missionária em que recebi toda a minha educação. Mais tarde, tal estudo das Escrituras incentivou-me a investigar, por conta própria, várias filosofias e religiões, inclusive a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss). Imediatamente fiquei encantado por estes ensinamentos, mas só após sete anos é que senti-me disposto a aceitar a Ciência Cristã como um modo de viver. Tornei-me membro de A Igreja Mãe três anos mais tarde e igualmente associei-me a uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, em minha cidade.

Decidir confiar em Deus para tudo, provou ser o ponto decisivo em minha vida. Traços de caráter mudaram para melhor, à medida que me dediquei a trabalhar para a igreja filial, desempenhando, durante muitos anos, o cargo de chefe dos recepcionistas e sendo membro de várias outras comissões. Um breve mandato como tesoureiro, o trabalho de professor da Escola Dominical e, depois, de membro da Diretoria, pôs-me em estreito contato com as atividades da igreja e ensinoume a realmente aplicar as verdades sobre as quais este método científico de cura se apóia.

Desde os dias que antecederam minha filiação em A Igreja Mãe, permaneceu sempre em meu coração muita gratidão pela Ciência Cristã. Naquela época consegui um emprego satisfatório, o qual mantenho até hoje, e isso, há mais de uma década. Este sentimento de gratidão expandiu-se à medida que eu aplicava as verdades científicas a mais e mais áreas de minha vida — não só a problemas físicos, mas aos mentais também. Vez por outra, tive a ajuda de praticistas da Ciência Cristã — cada um deles um exemplo radiante, inspirando-me a seguir o conselho de Paulo (1 Tess. 5:21): “Julgai todas as cousas, retende o que é bom.”

O medo de que condições materiais pudessem controlar minha vida foi sendo vencido, à medida que minha compreensão a respeito do amor de Deus pelo homem expandia-se. Este progresso abriu o caminho para uma experiência que sempre será apreciada — a de instrução em classe com um professor dedicado da Ciência Cristã. Antes do curso, pude ver como a resposta a um problema financeiro se evidenciou da maneira mais harmoniosa possível, apenas por meio da oração.

“A oração que reforma o pecador e cura o doente”, nos informa Mary Baker Eddy (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 1), “é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus — uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor abnegado.”

Certa vez, achei-me bastante deprimido. Em conseqüência, dificilmente encontrava alguma coisa pela qual ser grato. Muitas e muitas vezes afirmei todas as verdades espirituais de que me lembrava. O meu pensamento, porém, cada vez, de algum modo, divagava e surgiam perguntas negativas de todo tipo, tais como: Por que isso aconteceu comigo? e assim por diante.

Entre as coisas que me vieram à lembrança durante aquela experiência, encontrava-se uma afirmação da Sra. Eddy que consta nas páginas 149 e 150 de The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany: “Lembrate de que não podes ser colocado em situação alguma, por mais grave que seja, onde o Amor não tenha estado antes de ti e onde a sua terna lição não esteja à tua espera”. Isso me fez lembrar do amor que Deus tem pelos Seus filhos, e, é claro, de como a Sra. Eddy usa o termo “Amor” como sinônimo de Deus.

Apeguei-me a este conceito de Amor que salva e cura e continuei com as declarações da verdade até que, em determinado momento, meu pensamento se aclarou e logo achei que, mesmo sentindo-me desanimado às vezes, ainda assim havia muitas coisas para serem apreciadas. O estudo da Bíblia e de Ciência e Saúde ensinaram-me os benefícios de expressar gratidão. Jesus fez isso antes de ressuscitar a Lázaro, quando disse (João 11:41, 42): “Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves.”

Fiquei tão enaltecido com este elevado sentido de gratidão que se tornou impossível continuar deprimido. Decidi, então, utilizar meu tempo estudando. Assim, li a lição bíblica do Livrete trimestral da Ciência Cristã, ponderando-a e orando cada dia. Também li artigos dos periódicos da Ciência Cristã, o livro The Christian Science Way of Life, por DeWitt John, e outras publicações da Ciência Cristã. Não se passou muito tempo até que este fato científico apresentado pela Sra. Eddy (Ciência e Saúde, p. 379) manifestou-se: “A verdadeira jurisdição do mundo está na Mente, que controla todo efeito e reconhece que toda causalidade está estabelecida na Mente divina.” Em breve, a sensação de infelicidade e desalento desapareceram de todo e eu fiquei livre.

Entre as curas obtidas incluem-se as de torções na perna e dores de cabeça, bem como ferimentos produzidos por quedas violentas. Algumas das curas concretizaram-se após lutas aparentemente longas e um período de tempo considerável. Contudo, cada uma delas ensinou-me a orar com mais constância e fervor e, com isso, aprendi muitas e valiosas lições espirituais. Problemas de relacionamento, bem como extrema timidez, foram da mesma maneira resolvidos só pela oração científica.

A confiança absoluta nas verdades acerca de Deus e o homem de Sua criação, como está revelado na Ciência Cristã, sempre traz harmonia. “Graças a Deus pelo seu dom inefável” (2 Cor. 9:15).


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