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Quando li, pela primeira vez, as palavras introdutórias de Ciência e Saúde...

Da edição de fevereiro de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando li, pela primeira vez, as palavras introdutórias de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy (p. vii): “Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos”, exclamei com alegria: “Esta é a verdade!” Não conseguia separar-me do livro. Durante meses o li noite e dia, perplexa mas também deliciada com sua lógica nova e antiga, que inclui a explicação científica de Deus e o homem.

Sendo novata no estudo de Ciência Cristã, eu desejava ajudar a humanidade. Mas não foi senão quando aprendi a escutar e seguir a orientação de Deus, que parei de fazer as coisas desde um ponto de vista puramente humano. Uma amiga querida, que era Cientista Cristã, pacientemente me auxiliou. Meu primeiro desafio foi o de superar o pesar após o passamento dela. Com firmeza acalentei a natureza eterna da Vida, que, juntas, havíamos passado tanto tempo discutindo e estudando. As verdades sobre as quais ponderei não só me confortaram e sustentaram, mas também trouxeram a cura de um problema de visão defeituosa. Sabia que se o homem criado por Deus é perfeito agora, não precisa usar óculos. Tirei os óculos e nunca mais os recoloquei. Isso ocorreu há muitos anos.

Quando ainda era nova na Ciência, trabalhei como assistente social numa grande cidade do centro-oeste norte-americano. Certa noite escura, depois de um dia de visitas ao meu distrito numa área de baixa renda, eu estava caminhando para casa quando, ao atravessar um pequeno parque, fui atacada por um jovem. Houve luta vigorosa, mas percebi que não podia lutar contra ele. Apavorada, consegui falar, e disse que eu era assistente social e que, durante todo o dia, visitara pessoas para ajudá-las. Disse-lhe que ele era filho de Deus e que não podia machucar-me, que não iria querer machucar-me, e que sabia que Deus estava exatamente ali tomando conta de cada um de nós. Incapaz de enfrentar o homem fisicamente, orei em desespero: “Pai, ajudame. Não posso fazer mais nada.” Naquele momento, o jovem me soltou e saiu correndo. Em seguida, outro homem passou e gentilmente ouviu minha história. Levou-me ao apartamento de uma praticista da Ciência Cristã no mesmo bloco em que eu morava. A praticista ajudou a limpar-me e concordou em dar-me tratamento pela Ciência Cristã. Ambas agradecemos a Deus por eu estar ilesa. Na tarde seguinte, embora ainda tremendo, fui trabalhar em meu escritório. Dentro de pouco tempo fui curada do medo e pude continuar minhas tarefas com facilidade, até que oportunamente fui trabalhar em outros locais.

Através da oração de uma praticista da Ciência Cristã curei-me em poucos minutos de um problema de sinusite que me havia perturbado durante seis meses. Quando antes o problema cedera somente um pouco pelas minhas próprias orações, agora a dor simplesmente desvaneceu-se. Ao indagar à praticista o que havia feito, ela respondeu que afirmara com convicção que a doença é irreal e, portanto, não há no homem lugar para ela.

Numa época de freqüentes roubos nos subúrbios de uma grande cidade na costa oeste onde eu morava, diariamente eu fazia uma viagem de duas horas para ir ao trabalho. Minhas primeiras horas da manhã, no ônibus, eram passadas em oração, reconhecendo em Deus o grande protetor de Seus filhos. O salmo noventa e um era uma das citações em que eu seguidamente ponderava, em especial o nono e o décimo versículos: “O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.”

Certo dia, voltei para casa ao anoitecer e encontrei escancarada a porta da frente do meu apartamento, quatro degraus acima da rua. Dentro, o longo corredor estava escuro e frio. Com cautela entrei no apartamento, verificando as coisas. Bem visível, junto à porta aberta, estava um tapete persa e um pouco mais para dentro havia objetos valiosos. Mas foi maravilhoso ver que nada fora tocado ou levado. Tudo estava no seu devido lugar e agradeci a Deus com fervor. Mais tarde, descobri que uma amiga que me visitara e saíra depois de mim, naquela manhã, não havia fechado bem a porta. Assim a porta estivera aberta naquela rua movimentada durante oito ou nove horas e, no entanto, tudo estivera seguro.

Por algum tempo, ensinei pintura a óleo numa casa de saúde. Durante aquele período, minhas mãos ficaram cheias de feridas e coceira. Sentia-me embaraçada porque as pessoas as viam o dia todo, e perturbava-me ter de colocar as mãos em terebintina, o que as irritava. Esse problema desagradável persistiu por um ano, apesar do tratamento pela Ciência Cristã. As noites foram especialmente difíceis. Em determinado momento, antes da chegada de uma visita, precisei fazer uma limpeza geral em meu apartamento, e assim tirei uma semana de licença para fazê-la. No entanto, eu temia colocar minhas pobres mãos em qualquer tipo de produtos fortes, apesar de freqüentemente lembrar a mim mesma: “Tudo o que é de teu dever, podes fazer sem te prejudicares” (Ciência e Saúde, p. 385).

A fim de acalmar o pensamento, fui a duas conferências da Ciência Cristã. Elas me deram tamanha paz, e tal consciência da presença e do amor de Deus e do domínio que o homem exerce como idéia de Deus, que fiz toda a limpeza sem pensar nas mãos até o final da semana. Então casualmente olhei para elas e vi com alegria que estavam completamente normais. Eu fora curada! Prezo muito essa vitória, não só porque aconteceu quando ouvi as conferências da Ciência Cristã, mas por haver provado que, quando o pensamento fica iluminado espiritualmente, não há longo processo de cura. A restauração vem de repente, assim como quando Cristo Jesus e, mais tarde, sua fiel seguidora, a Sra. Eddy, curavam.


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