Por muitos anos sofri devido a um tumor desfigurante no lado esquerdo do nariz. Por todo esse tempo, eu era membro de A Igreja Mãe e desempenhava ativamente vários cargos numa igreja filial. Quando a cura aconteceu, eu era Primeira Leitora. Eu havia orado pela cura do problema e, em diversas ocasiões, também tinha recebido ajuda de praticistas da Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss). Ainda assim, a situação não mudava. Algumas pessoas até me aconselharam a mandar remover o tumor pela cirurgia, já que me desfigurava. Mas esse conselho não me tentou. Eu sabia que há apenas um médico verdadeiro: a Mente divina. Acima de tudo, eu desejava ver corrigido tudo o que precisasse ser corrigido em meu pensamento. Tinha certeza de que disso resultaria a cura.
Fui então convidada a ler a tradução sueca de uma conferência da Ciência Cristã, que nossa igreja filial patrocinaria dentro de um mês e meio. Fiquei totalmente surpresa. Nunca me ocorrera ser possível escolherem-me para essa tarefa. Mas também senti-me muito contente com isso. Percebi que gostaria de desincumbir-me desse encargo, e, portanto, aceitei. Naturalmente, apresentou-se o argumento de que provavelmente eu não era a pessoa adequada, devido a minha aparência. Mas, na mesma hora, tantas verdades maravilhosas me acorreram, que eu não podia deixar de estar feliz por ter sido escolhida. Pensei neste versículo dos Salmos (139:14): “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem.” Recordei também esta afirmação em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras por Mary Baker Eddy (p. 463): “Uma idéia espiritual não contém um só elemento do erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo.” Então fiquei na expectativa de tomar parte na conferência, na esperança de que ela traria uma bênção para mim e para todos os que viessem escutá-la. O conferencista tinha escrito à nossa igreja a respeito da Palavra de Deus e citara este versículo (Isaías 55:11): “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei.”
Preparei-me o melhor que pude para a conferência e senti muita gratidão por todos os conferencistas da Ciência Cristã em geral e pelo nosso em particular, pois ele vinha com uma nova mensagem. O hino n° 204 do Hinário da Ciência Cristã trouxe-me muita inspiração. Ele começa:
Teu reino à terra já veio, ó Pai,
Pois tudo criaste e governas;
Os Teus mensageiros nos vêm relatar
Quão grandes são as Tuas obras,
Sim, a salvação sempiterna.
Recebi a tradução da conferência para estudar e gostei dela imensamente. Quando a li pela primeira vez, um ponto especial, que se destacou, foi que não precisamos nos atemorizar com qualquer veredicto humano imposto a nós. Esse fato realmente me impressionou. O conferencista prosseguia dizendo que, como Deus, o bem onipotente, cria e governa o homem, as condições materiais não o afetam. Então, por que algum veredicto humano haveria de amedrontar alguém? Continuei a ler a conferência cada dia e a refletir sobre a mensagem tanto quanto possível.
Na quarta-feira da semana anterior à conferência, o tumor em meu nariz passou a causar muito desconforto e até se tornou mais conspícuo que de costume. Apeguei-me ao fato de que minha natureza verdadeira não podia ser tocada pela materialidade ou imperfeição, e fui com alegria para a reunião de testemunhos da igreja filial. Apesar disso, os problemas e o desconforto aumentaram. Continuei com minha rotina diária e a ler de púlpito aos domingos, como sempre. Enquanto isso, também orei por um amigo que tinha pedido ajuda.
Na tarde de domingo, enquanto visitava aquele amigo, enchi-me de tremenda alegria por tudo o que tinha aprendido sobre Deus na Ciência Cristã e que agora podia partilhar, ajudando a trazer conforto. Voltei para minha casa embalada por uma canção. Meu nariz, com todos os seus problemas, já não me impressionava. Segunda-feira de manhã, quando me olhei no espelho, vi que tudo estava em ordem. Nada havia para ver que não devesse estar lá. O tumor tinha desaparecido completamente. Naquela manhã, meu amigo telefonou dizendo que estava bem e não precisava mais de ajuda.
No sábado seguinte a conferência realizou-se e foi maravilhosa. Ainda me sinto inspirada e outros também se sentem assim. Na quarta-feira dei meu testemunho em nossa igreja filial e agradeci a Deus pela cura. O conferencista naturalmente foi informado do efeito de sua conferência.
Só posso dizer: Obrigada, querido Pai-Mãe Deus, pela Ciência divina, o Consolador prometido por Cristo Jesus. Obrigada por tudo e por todos os envolvidos com a descoberta feita por Mary Baker Eddy, a Ciência Cristã.
Gotemburgo, Suécia
