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A mortalidade nunca existiu!

Da edição de janeiro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Para usufruir saúde e harmonia temos de afirmar constantemente o que é espiritual e bom, precisamos negar vigorosamente o seu oposto.

Esta declaração é audaciosa, mas pode ser comprovada.

O seguinte caso ilustra-o: uma mulher caiu e bateu na borda da banheira, aparentemente quebrando três costelas. Estudante da Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss), aprendera algo da bondade infinita de Deus e de seu próprio relacionamento com Deus, inseparável dEle como Sua expressão completa. Viu que então tinha de devotar de novo o pensamento a essa verdade acerca do seu ser.

Começou a orar e lhe vieram ao pensamento as seguintes palavras de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, quem descobriu e fundou a Ciência Cristã: "Quando acontece um acidente, pensas ou exclamas: 'Machuquei-me!' Teu pensamento é mais poderoso do que tuas palavras, mais poderoso do que o próprio acidente, para tornar real o ferimento."Ciência e Saúde, p. 397.

Pareceu-lhe evidente que precisava preocupar-se mais com a natureza de seus pensamentos do que com as condições de um corpo físico. Fechando a porta à qualquer recapitulação do acidente, passou a desafiar a crença geral de que o homem seja mortal e sujeito a ferimentos e a vários problemas. Alinhou o pensamento com a grande verdade espiritual de que o homem é, em realidade, imortal, porque Deus, e não o físico, é sua Vida.

Esse esforço diligente levou-a a um conceito mais claro e prático do homem. Como resultado, aceitou de coração a verdade que Jesus praticou, ou seja, que Deus é totalmente Espírito e de todo perfeito e que o homem, sendo a própria imagem e semelhança imortal de Deus, tem de ser de todo espiritual e totalmente perfeito. Portanto, o homem não é mortal, material ou falível. Tudo quanto comece com a crença na mortalidade do homem — tal como um acidente — tem de ser falso, já que a própria mortalidade é uma percepção falsa. Sem tardar, a mulher reconheceu, e declarou em voz alta: "Ora, a própria mortalidade é um mito. Nunca existiu!"

Com essa compreensão, a dor desapareceu. A mulher estava livre e continuou a trabalhar em seu emprego, sem perder nenhuma hora, e em três dias o problema ficou solucionado, sem ajuste, atadura ou cirurgia, apenas pela oração científica.

Mas a história não acaba aí. A cura rápida inspirou-lhe continuar a estudar. Voltou à mesma página do livro-texto e leu o trecho completo em que a Sra. Eddy fala em acidentes, começando com a parte já citada: "Quando acontece um acidente, ..." e continuando até onde diz: "Declara que não te machucaste e compreende a razão disso; verás que os bons efeitos que daí resultam, estarão em exata proporção à tua descrença em relação à física e à tua fidelidade para com a metafísica divina — à tua confiança em que Deus é Tudo, como as Escrituras declaram que Ele é."

"Confiança em que Deus é Tudo" — que modo maravilhoso de pensar e viver! A mulher começou a cultivar diligentemente tal confiança. Reconheceu que Deus era absolutamente Tudo, era sua única Vida, e ateve-se a esse reconhecimento.

Continuou a orar dessa forma, e ficou cada vez mais convicta de que Deus era sua imortalidade, para sempre intata. Na Ciência de seu ser verdadeiro nunca ocorrera queda ou ferimento, porque a mortalidade nunca existiu. Aquela experiência estava agora completamente superada, mas a mulher continuou a incluir essa verdade específica em suas orações diárias.

Cerca de uma semana mais tarde, enquanto exercia atividades domésticas, de repente viu algo que a fez dar um grito de alegria. Seu filho veio correndo. Esticando o braço, ela lhe disse, com a voz embargada: "Veja, aquela feia marca de nascença no meu pulso — desapareceu!"

E, de fato, desaparecera — dissolvida no nada.

À medida que vislumbramos, e então compreendemos, nossa origem verdadeiramente espiritual, ficamos cada vez menos tentados a encarar, a nós e a outros, como mortais. Aí a porta para demonstrações maravilhosas abre-se de todo. O livro-texto da Ciência Cristã abrange esse ponto, sob o título marginal "Descendente científico", dizendo: "A origem divina de Jesus deu-lhe mais do que poder humano para expor os fatos da criação e demonstrar a Mente única que faz e governa o homem e o universo. A Ciência da criação, tão patente no nascimento de Jesus, inspirou-lhe as palavras mais sábias e menos compreendidas, e foi a base de suas maravilhosas demonstrações."Ibid., pp. 539–540.

Após terem os discípulos feito tentativas inúteis para curar o menino epiléptico, Cristo Jesus fez uma simples pergunta ao pai da criança: "Há quanto tempo isto lhe sucede?" Ele respondeu: "Desde a infância." Marcos 9:21. Não obstante, Jesus curou o menino imediatamente e a cura provou que o homem é nascido de Deus, sem ter antecedentes mortais nem mortalidade própria.

Ciência e Saúde declara: "A base das discórdias dos mortais é um conceito errado acerca da origem do homem. Começar certo é acabar certo. Todo conceito que parece começar no cérebro, começa errado. A Mente divina é a causa única ou o Princípio único da existência. A causa não existe na matéria, na mente mortal ou em formas físicas."Ciência e Saúde, p. 262.

Reconhecer que o homem é nascido de Deus e é imortal, e que portanto, não pode haver um sentido mortal de origem nem discórdia, ajuda-nos a curar eficazmente e resgata-nos de um sentido falso, material, acerca da vida. Passo a passo provamos que o homem de Deus tem origem espiritual, tem imortalidade e harmonia herdadas.

A mulher que teve o acidente deu claro exemplo disso. Sua cura completa ocorreu quando insistiu, até entendê-lo em profundidade, que, porque Deus era a fonte do seu ser imortal — ser este totalmente espiritual e perfeito — a mortalidade nunca existiu.

À medida que aprendemos a desafiar, com sucesso, toda crença de que haja ou possa haver qualquer vida dessemelhante de Deus, o bem, ou o Espírito infinito, também nós somos capazes de dizer, com alegria e gratidão quanto à desarmonia, ao erro de qualquer espécie: "Veja, desapareceu!" — porque reconhecemos que nunca existiu!


Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico
em toda a terra é o teu nome!
pois expuseste nos céus a tua majestade.

Salmos 8:1

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