A economia mundial estava na pior recessão desde 1930 e aquele homem de negócios temia perder o controle de sua própria situação econômica. Mas, não podia ceder ao medo e reconhecia que o desafio básico não era o de dirigir seus negócios, e, sim, seus pensamentos. Sua necessidade real era a de compreender melhor que Deus, a Mente divina, é totalmente capaz de conceder a sabedoria e a habilidade necessárias para administrar os negócios de forma eficaz.
Ao volver-se à Bíblia e às obras de Mary Baker Eddy, o negociante encontrou inspiração e amplas provas de que só Deus de fato governa o homem. A vida e as obras de Cristo Jesus são a ilustração suprema desse fato. Nas palavras da Sra. Eddy, a cada passo o Mestre provava: “É a Verdade e não o erro, o Amor e não o ódio, o Espírito e não a matéria, que governam o homem.”Ciência e Saúde, p. 420.
O negociante viu que havia de fato caído vítima de um generalizado medo do fracasso, e que estava na hora de deixar que o Amor divino, Deus, governasse seus negócios e corrigisse o que quer que estivesse errado. Como Cientista Cristão, achou que o exemplo estabelecido por sua Igreja tinha um significado especial. Por exemplo, no Manual de A Igreja Mãe, a Sra. Eddy escreve: “Deus exige que a sabedoria, a economia e o amor fraternal caracterizem todos os atos dos membros de A Igreja Mãe, A Primeira Igreja de Cristo, Cientista.”Man., § 50 do art. 24. O homem viu-se impelido a examinar como se aplicava cada requisito a seus próprios negócios.
Sabedoria. O negociante estava ciente de que a sabedoria pela qual ansiava era a sabedoria da Mente infinita e infalível que mantém sua criação espiritual, inclusive o homem, em controle perfeito. Essa sabedoria divina, exercida nas atividades humanas, sabia ele, removia o medo e a confusão, e colocava seus negócios sob a direção da Mente.
Nosso amigo passou a fazer-se árduas perguntas. Havia trabalhado muito, mas teria orado o bastante? Estaria volvendo-se a Deus para que lhe revelasse atitudes novas, mais criativas e eficientes? Ou, estaria a empresa simplesmente fazendo o trabalho da mesma velha maneira? Os resultados de interrogar-se, de adotar uma posição mais elevada e espiritual, foram fantásticos.
Economia. A maneira de pensar que se tinha desenvolvido agora, levou-o a obedecer de maneira prática à palavra “economia” na operação de seus negócios. Cortaram-se os custos. O padrão de qualidade foi melhorado, bem como o do moral! Cortes na folha de pagamento fizeram-se necessários, mas os que saíram da firma foram trabalhar em lugares em que seus talentos tinham mais utilidade. E os que ficaram, receberam aumentos salariais por mérito.
Amor fraternal. Essa exigência era mais difícil de cumprir, ou, pelo menos, parecia ser, naquela época. Como achar tempo para amar, quando se está imerso numa maratona sem fim para sobreviver nos negócios? S. Paulo tinha boa resposta para isso, ao dizer: “Ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” 1 Cor. 13:3. Se não amarmos aqueles a quem nossa firma se propõe servir, como esperaremos lucros?
O homem percebeu que maior amor fraternal e maior zelo consciencioso pelas necessidades de seus clientes tinham de ter prioridade em seus negócios. Fizeram-se esforços extras incluindo todos os gerentes, para compreender melhor o cliente, entender suas necessidades e oportunidades, trabalhar com ele para ver como a companhia poderia ajudá-lo mais. Ao começarem a melhorar os negócios, o Cientista Cristão reconheceu que nisso se via tranqüila e natural demonstração do que observa a Sra. Eddy: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana.”Ciência e Saúde, p. 494.
Nossa identidade real como o próprio descendente do Amor está sob a jurisdição do Amor, e podemos prová-lo. O Amor divino remove fardos e cria novas oportunidades, inspira, restaura a alegria, faz com que valha a pena viver ao máximo a vida: nos negócios e em tudo.
E o Deus da esperança vos encha
de todo o gozo e paz no vosso crer,
para que sejais ricos de esperança
no poder do Espírito Santo.
Romanos 15:13
 
    
